Capítulo 8

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  Jungkook

Subi as escadas como todos os dias e dei dois toques na porta do quarto do meu pequeno príncipe, esperei alguns segundos e entrei tendo a visão mais bela do mundo inteirinho.

Meu homem dormindo com o dedo na boca.

-Tão fofo -Depois do meu surto de amor eu me aproximei dele o cobrindo novamente, se eu pudesse viria aqui toda noite apenas para não deixar que ele pegue friagem por sempre chutar as cobertas -Bebê -Chamei baixinho dando alguns beijos em sua bochecha -Meu amor -Tirei o dedinho dele da boca e juntei nossos lábios começando a chupar o dele.

-Kookiezinho -Ele logo sorriu e abriu mais a boquinha pra que eu continuasse chupando ali.

-Bom dia meu coraçãozinho -Lhe dei um selinho e me sentei ao seu lado começando a acariciar seus cabelos.

-Bom dia amor -Falou ainda com os olhinhos fechados -Estou com tanto sono.

-É meu bebê -Mexeu a cabeça em concordância.

-Amor?

-Oi minha vida -Passei o dedo na bochechinha gorda.

-Você trouxe roupa pra banhar comigo?

-Trouxe -Aí ele sorriu abrindo os olhinhos -Vem -Segurei seu braço e logo meu ômega estava sentadinho em minhas pernas e bem grudado em meu pescoço -Eu amo você uh?

-Também te amo de mais meu Kookie -Ele deu mais um sorriso adorável me deixando besta, meu anjo começou a se espreguiçar se esticando todo e depois voltou a se agarrar em mim.

-Vamos tomar o banhozinho uh? -Ele assentiu fofo e me levantei levando o belo corpinho comigo, porra meu ômega é tão perfeito.

Tão tão perfeito.

[...]

O banho de hoje foi bem rápido visto que meu garoto não lavou o cabelo, mas em compensação ele está mais manhoso e bem grudado em mim, não quer nem vestir roupas.

Fofo, é pra isso mesmo que eu o encho de manhas, pra ele fazer biquinho e a voz adorável de sempre ao falar comigo

-Oh judiação, meu anjinho não quer vestir roupinha -Falei manhoso e ele deu uma risadinha -Como que contraria um bebê desses? Não tem como.

-Kookie -Falou ainda risonho e me deu um beijo na bochecha.

-Não se preocupe meu feijãozinho, ainda temos alguns minutinhos sobrando, pode ficar agarradinho no seu Kookiezinho -Me deitei aconchegando o pequeno que estava apenas com uma toalha ao redor do corpo.

Tem coisa melhor do que ficar de chamego com meu "mimadinho" não, de verdade mesmo, por mim eu até estudaria com ele no colo todos os dias, quanto mais grudado nele, melhor.

Fui puxando a toalha até desenrolar de seu corpinho e voltei apenas jogando sobre ele pro meu amor não ficar tão exposto, o miudinho não gosta nem que sua mãe o veja nu, mas se deixar fica peladinho comigo o tempo todo, ele literalmente não se importa se está ou não vestido quando está comigo.

O que eu amo, amo saber que ele se sente extremamente confortável desse jeito ao meu lado.

-Te amo bebê -Joguei os cabelinhos pra trás -Te amo muito.

-Também te amo kookiezinho, muito muito -Ele me abraçou mais forte e eu enfiei as mãos por baixo da toalha as deixando repousadas sobre a bunda grande, é tão quentinha.

Meu príncipe se arrastou um pouco pra cima e começou a me dar beijinhos pelo rosto até achar minha boca e começamos um beijo lento, do jeitinho que ele tanto gosta, meu menino passou as perninhas ao redor da minha cintura ficando mais confortável ainda me beijando e eu só ajeitei a toalha em seu corpo.

Nossos lábios se tocavam com cuidado e delicadeza, a mãozinha miúda achou minha orelha e ele começou a acariciar ali enquanto os lábios cheinhos se moviam contra os meus, quando o beijo se tornou um pouco mais "agressivo" abriram a porta sem sequer bater fazendo com que meu amor largasse minha boca pelo susto, olhei pra porta e revirei os olhos ao perceber quem estava ali.

-Que pouca vergonha é essa aqui?

-Olha senhora eu já tive paciência demais, dá pra sair ou quer escutar tudo que eu tenho entalado desde o dia que te conheci? -Ela abriu a boca em espanto pelo tom de voz que eu estava usando -Você é muito inconveniente e invasiva, cadê a privacidade do seu neto? Não existe?

-O que? -A interrompi

-Não é só chegar e entrar no quarto alheio não, no mínimo deveria bater na porta, e se estivéssemos nus? -Falei isso pra provocar mesmo -E não tem nada de pouca vergonha aqui vovó, estamos apenas trocando carinho, somos namorados e isso é totalmente normal, agora pode dar licença? Meu ômega está sem roupas -Falei olhando pra ela e pra mais duas pessoas que estavam junto.

Essas que não moveram um músculo pra sair dali, que gentinha mais inconveniente. Me levantei fazendo com que Jimin grudasse ainda mais em mim tentando esconder seu corpinho. Passei a mão no lençol enrolando nele e me levantei irritadíssimo.

Andei em passos lentos, mas ainda sim precisos até a porta e simplesmente a fechei passando o trinco e nisso não demorou para que a velha começasse a bater ali sem parar, revirei os olhos e me virei voltando pra onde meu feijãozinho estava.

Esse que estava todo embaladinho no lençol de cor creme enquanto me olhava piscando lentamente.

-Vem meu feijãozinho, deixa seu ômega te mimar mais um pouquinho -Aí ele sorriu e ficou em pé na superfície macia antes de pular em meus braços e encher meu rosto de beijos, só ele mesmo pra me relaxar perante uma situação chata desses.

Meu namorado realmente é o meu calmante.

Um amor que vale a penaOnde histórias criam vida. Descubra agora