Capítulo 31

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  Jungkook

Depois de algumas horas todos foram embora, meu neném agora está arrumando suas roupinhas pois vai ficar comigo o fim de semana também.

Ele não arrumou antes pois estava eufórico de mais com o noivado.

— Jimin — De dentro do banheiro escutei a voz da avó dele — Posso entrar?

— Pode — A voz dele não estava animada como de costume, estava bem descrente pra ser sincero.

— A vovó quer conversar com você.

— Se for sobre o Jungkookie prefiro que não converse — Um suspiro longo.

— Bebê, reveja isso, esse negócio não está certo.

— É? E porque não?

— Vocês são ômegas.

— E o que mais? — A mulher gaguejou gaguejou e não saia nada — E o que vovó? Sua única desculpa e sermos ômegas?

— Jimin.

— Não quero a senhora e nem ninguém se interferindo na minha vida e ainda menos no meu relacionamento, Jungkook é a pessoa que eu amo, sendo ômega, alfa, beta, isso sinceramente não me importa.

— Meu anjinho

— Eu não quero ouvir, quero que a senhora se retire do meu quarto, por favor, já estou cansado disso.

— Jimin.

— Não faça essa cara de ofendida não, quem está ofendido aqui sou eu que toda vez tenho que aguentar a mesma coisa, não vou largar meu noivo, nem hoje e nem nunca, não importa o discurso.

— Eu nunca vou abençoar esse relacionamento.

— Estou pedindo sua benção? Em momento algum eu perguntei o que achava do nosso relacionamento, momento algum, e sabe porque vovó? Porque não me importa, não me importa em nada no que você pensa, o que acha ou no que crê, quem tem que gostar do meu ômega sou eu, não as pessoas de fora, não você.

— Jimin.

— A senhora não gosta dele? Tudo bem, ele não precisa que goste, sabe o que ele precisa? De respeito, e isso eu exijo que ele receba, meu Jungkook não é obrigado a ficar engolindo desrespeito dos outros não, essa é a única coisa que ele precisa e que ele terá de você, respeito.

Silêncio.

— Pode sair por favor?

— Eu vou, eu, eu

— Então vá, e fique ciente que essa é a última vez que a senhora recebe algo relacionado a mim e a minha felicidade, não espere o convite do casamento, ele não irá.

— Jimin.

— Sai por favor — Depois disso escutei passos e a porta batendo com força, sai do banheiro e avistei meu bebê sentadinho na cama com o olhar vago.

— Neném — Ele levantou o olhar já sorrindo — Está triste meu dengo?

— Não — Ele sorriu mais — Da bitoca, vem.

— Hum, meu bebê quer bitoca?

— Uhhum, ele quer sim — Jimin abriu os bracinhos — Meu ômega

— Seu ômega — Beijei a bochechinha gorda — Quer ajuda?

— Por favor — Assenti selando os lábios bonitos e depois começamos a guardar suas coisas, ele havia escolhido roupas que ele normalmente não escolhe.

— Com planos pro final de semana bebê?

— Uhhum — Ele deu uma risadinha — Podemos ir no show? — Os meninos tinha chamado a gente pra ir nesse tal show, no dia ele não quis.

Um amor que vale a penaOnde histórias criam vida. Descubra agora