Capítulo 05 - Boate

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As descrições das sensações e alucinações descritas nos capítulos são fictícias e não correspondem a realidade

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As descrições das sensações e alucinações descritas nos capítulos são fictícias e não correspondem a realidade.


***

Camila Cabello  |  Point of View




Após anunciar meu nome, fui rapidamente recebida por Nick. Ele era um cafetão/traficante muito conhecido no subúrbio, e como eu era cliente de pais muitos ricos, eu era sempre bem-vinda por ali. Entrei na sala e ele fumava um charuto, cercado por todos os seguranças dele.

— Grande Cabello! Minha cliente de ouro! Demorou muito para aparecer aqui. – Ele disse e me abraçou.

— Reabilitação. – Eu disse e ele fez uma careta.

— Que merda!

— Me descola um beck aí... – Eu disse e ele sorriu. Fez sinal para uma moça e ela logo abriu uma gaveta, me entregando um baseado e o acendeu com um isqueiro.

— Sente-se, Cabello. Vamos conversar um pouco, antes da briza. – Eu ri e assenti, mas não esperei muito para levar o baseado a boca e o tragar.

Não foi o que eu estava esperando, comecei a encarar aquela mina que estava sentada no braço da poltrona de Nick.

— Essa é minha nova aquisição, como faz tempo que você não vem aqui, sua noite com ela está liberada. Sabe que as novas são minhas, mas vou abrir uma exceção.

Assenti. Segui a moça até o quarto, o antigo prédio não tinha uma fachada bonita para não atrair muita atenção, mas até que era organizado por dentro.

— Pode entrar, eu vou tomar um banho, volto em dez minutos.

— Não precisa tomar banho, não quero transar. – Ela franziu o cenho. — Quero um cheiro...

— Coca? – Assenti. — Porque não comprou?

— Eu não uso faz tempo... eu não posso comprar, vou usar tudo de uma vez... mas se eu cheirar duas carreirinhas, nós duas vamos dormir em paz a noite toda. Pago o programa pra você.

— Nick nunca me deixaria com o dinheiro.

— Pago pra você e depois pra ele de novo.

— Você não parece da chinfra.

— Estou gelada há anos.

— Se usar não vai conseguir parar...

— Conto com você para trancar essa porta e me policiar.

— Não sou babá.

— Hoje você vai ser, estou te livrando de uma noite sendo objeto de uso, você na pode retribuir? – Ela me encarou por segundos e assentiu.

Caindo na RealOnde histórias criam vida. Descubra agora