Lauren Jauregui | Point of View
Eu cheguei à casa dos meus pais, estavam todos me esperando e eu estava me sentindo um lixo.
— Ela vai receber vocês. – Todos comemoram e me abraçaram, agradecendo, subi para o meu quarto, disse que precisava de um banho... meu antigo quarto, na verdade, mas a minha casa está uma bagunça e como nos reunimos sempre aqui, acabei ficando...
Quando saí do banheiro, DJ estava assistindo TV. Me vesti e sentei ao lado dela.
— Pensei que ficaria mais feliz com isso.
— Eu fiz uma troca. Ela vai receber vocês e seguir o tratamento, mas eu não posso ir vê-la. – Ela virou rapidamente.
— Como assim?
— Ela não quer me ver, DJ. E eu preciso que ela melhore, mas ela não me quer por perto para isso.
— Está errado, Lauren. Vocês se amam, como você vai ficar sem ela?
— E acha que eu sei? Droga! Eu estava tremendo, eu queria abraçar ela, dizer que não vivo sem ela, mas não posso ser egoísta. Se ela vai se tratar é o que importa.
— O que ela disse quando você falou sobre o Zac?
— Eu não falei sobre ele.
— Por quê?
— Eu quero que ela melhore, mas eu não posso ser o motivo desta vez. Ela tem que fazer por ela... eu só preciso dormir o dia inteiro e a noite também. Quem sabe ela me ligue...
— Contou que perdeu o emprego?
— Eu não fui lá para me fazer de vítima. Eu queria ajudar ela.
— Você fez bem. Você é muito forte, Lauren. Acho que isso ajudou no seu amadurecimento. Espero que vocês se
acertem, essa fase é muito difícil para a Camila, quem sabe depois que a raiva pela falta da droga passar, ela te receba.— É só nisso estou pensando.
Fiquei deitada, até que peguei no sono, mas antes pedi que DJ explicasse tudo para todos e que eles não me acordassem ou me avisassem que iriam ver Camz, pois talvez não fosse “forte” para aguentar isso.
Camila Cabello | Point of View
Eu estava no café com o John, ele me contou que o filho de quinze anos entrou para uma banda de rock e ele estava muito orgulhoso disso, até fez um sobradinho para os meninos ensaiarem.
— Camz. – Jo me chamou e eu enfiei o pão inteiro na minha boca. — Vamos organizar as visitas, por seu quarto ser muito pequeno para todos. – Depois de engolir, eu mordo outro e comecei a mastigar.
— Acho que preciso receber todos juntos, meu quarto suporta todos sim. – Eu terminei meu copo com leite e fui até a mesa me servir mais.
— Terceira volta dela. – O John disse e logo meu braço foi apertado e ganhei um beijo no rosto. Olhei para Jo e ela sorriu.
— Continue assim. – Ela disse e eu assenti, pois minha fome era descomunal.
Quando fui até meu quarto, estavam todos me esperando, fiquei um pouco tonta por tantas pessoas. Eu só conseguia sentir vergonha, era mais que humilhante rever eles e saber que tudo que sofremos da outra vez foi em vão. Era muita vergonha, não sabia nem o que falar e não queria estar ali.
Meu pai ficou todo esse tempo abraçado, esmagando meu tronco e chorando compulsivamente.
— Eu sou um pai ruim? Onde eu erro com você? – Ele perguntou e eu apertei mais ele.
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Caindo na Real
FanfictionElas se conheceram quando tinham sete anos e não se desgrudaram mais, a amizade é tão forte que todos afirmam que elas nasceram pra ficar juntas e já as julgam como casal perfeito... Será que não são? Afinal, a amizade é uma forma de amor. Camila G...