Lauren Jauregui | Point of View
Camz estava na banheira com água fria abraçada ao Apolo, ele estava com febre e nós duas apavoradas, mas minha mãe disse que era pra tentar baixar a temperatura dele com banhos gelados. Camz molhava a mão e passava nas costinhas dele, que resmungava e chorava no ombro dela. Ele estava com sono... todo molinho.
— Conseguiu falar com a Arizona? – Neguei.
— Liguei para Jô. Ela está vindo.
— Não está adiantando. Melhor tirar ele dessa água. – Assenti, estendi minhas mãos com a toalha e ela me entregou ele.
O enxuguei e coloquei um pijama leve.
— Fio, mama. Tô di fio...
— Eu sei, pequeno. Logo a Dinda Jô chega e nós vamos deitar abraçadinhos.
— Baçadinhos passa fio.
— Passa sim, amor. Vamos ver se a mamãe saiu o banho?
— Vamô.
O peguei no colo, ele apontou o dedo para o Dumbo de pelúcia e eu entreguei a ele, que o abraçou, escorando o rostinho nele. Meu filho é lindo demais, nem eu consigo com a fofura dele na maioria das vezes... ok! Todas às vezes. Beijei o rostinho dele e ele continuava quente...
Camz estava no celular, falava e gesticulava. Esperei ela terminar e logo ela largou o celular, caminhando até nós e tocando o rostinho de Apolo.
— Já deveríamos ter levedo ele no hospital. – Ela disse e eu neguei.
— Na idade dele aquele monte de bactérias e infecções espalhadas por lá... não acho certo.
— Eu sei... mas eu estou apavorada. – Eu me inclinei e selei nossos lábios.
— Calma... vai ficar tudo bem. Deve ser um resfriado... tomamos banho a noite na piscina, lembra?
— Verdade. – Ouvimos o barulho na porta e logo Ally e Jô estavam no nosso quarto. Jô criou oito irmãos, se tem uma coisa que ela entende é de criança. Ela o pegou e nós ficamos a observando.
— Dinda Jô...
— Oi príncipe. Está com dodói?
— Não... só soninho. – Ela tocou o corpinho dele.
— Abre a boca bem grande pra dinda. – Ele abriu. — Põe a língua pra fora. – Ela olhou. — Pode fechar. – Beijou a testa dele. — Está com a garganta irritada, vou à farmácia pegar um remédio e já volto.
Assentimos e ela saiu. Ficamos brincando com Apolo, mas ele acabou dormindo. Camila não respirava... nem se mexia o encarando fixo. Ela nem sorriu hoje, eu disse que ele estava quentinho pela manhã e ela ficou assim séria. Não foi trabalhar...
A abracei e ela segurou minha cintura firmemente. Beijou meu pescoço... estamos em silêncio, acho que até Ally que não regula o que fala está notando que Camila não está para brincadeiras hoje.
Jô retornou, acordou Apolo e pingou algo na boca dele que fez uma careta e Camila sorriu.
— Mamãe! – Ele disse chorando e Camila o pegou no colo.
— O que foi, bebê?
— Ruim... gosto ruim...
— Mas é para você melhorar, príncipe. Vou fazer um suco para passar o gosto ruim.
— Tá! De molango.
Ela saiu com ele do quarto e eu me sentei na poltrona em frente a cama.
— Obrigada, Jô.
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Caindo na Real
FanfictionElas se conheceram quando tinham sete anos e não se desgrudaram mais, a amizade é tão forte que todos afirmam que elas nasceram pra ficar juntas e já as julgam como casal perfeito... Será que não são? Afinal, a amizade é uma forma de amor. Camila G...