Capítulo 76 - O dia da mama

1.5K 131 11
                                    

Camila Cabello  |  Point of View




Lauren estava fazendo exames, Apolo estava comigo a esperando, ainda manhoso por conta da dor de garganta.

— Com sono? – Perguntei e ele assentiu. – Que tal irmos ao Mc depois daqui?

— Tem Mc agora?

— Sim. Tomamos o cafezão para comemorar o seu irmão.

— Tá bom. – Ele disse a apertou minhas bochechas e eu fiz cócegas nele... e ficamos brincando até Arizona entrar na sala.

— Acalmem-se, crianças. – Ele sorriu cúmplice pra mim e eu baguncei os cabelos dele.

— Lauren está bem?

— Sim. Está se vestindo. – Assenti. Logo minha linda esposa entrou na sala e Apolo pulou para o colo dela. – Bom... como suspeitaram, Lauren está grávida.

— Isso! – Eu comemorei e beijei o rosto dela.

— E o uso de anticoncepcionais?

— Olha... não vai afetar em nada por ser cedo.

— O que aconteceria caso demorássemos mais?

— Anticoncepcionais são hormônios, eles afetariam o desenvolvimento dos genitais do feto.

— Sim. – Eu disse. — Nasci assim por causa disso. – Falei olhando para Lauren e ela sorriu pra mim.

— Tudo bem. – Lauren disse e apertou minha mão.

— Após algumas restrições, fomos comemorar, Apolo conversava o tempo todo com a barriga de Lauren e fiquei pensando que perdi o posto de babona da família.



Meses depois...



Cheguei na nossa casa, eu estava detonada... era tarde da noite e só nos liberamos agora. Me atirei no tapete da sala e fechei meus olhos.

— Camz?

— Oi...

— Ainda bem que você chegou, estou com muita vontade de comer uma banana split, mas com azeitonas no lugar da banana.

— Argh! – Eu exclamei não sentindo mais meu corpo.

— Amor... estou com muita vontade. – Ergui meu tronco e levantei, dei um beijão nela, depois beijei a barriga saliente dela. — Já trás uma banana split para o Apolo, meu pai já vai trazer ele.

— Me arrastei até a picape e dirigi até o mercado, comprei um vidro de azeitonas e fui a sorveteria do centro.

— O que deseja?

— Quero duas banana split e coloque no isopor porque vou levar. – Ela assentiu. — E uma delas tem que ser feita com isso no lugar da banana. – Entreguei o vidro para ela e todos me olharam. — Minha mulher está grávida. – Eu disse orgulhosa e todos sorriram, menos umas senhorinhas que olharam torto pra mim.

— Tudo bem. Tem alguns pedidos na frente, pode aguardar?

— Sim. – Eu disse e me atirei na cadeira, escorando a cabeça na mesa e dormindo ali mesmo.

— Moça... – Acordei no susto, e ela sorriu. – Desculpe.

— Quanto tempo eu dormi.

— Uns quarenta minutos. – Ela me entregou a sacola e eu o cartão pra ela.

Dirigi até a casa nossa casa e eles me esperavam na sala. Sentei no sofá e deixei os isopores sobre a mesa. Eles avançaram e logo estavam devorando os pedidos. Escorei a cabeça na guarda e apaguei novamente.

Caindo na RealOnde histórias criam vida. Descubra agora