Capítulo 27 - Paixonite

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Normani Kordei  |  Point of View




Dinah estacionou na frente do meu prédio e eu me virei para ela.

— Quer subir, podemos beber mais vinho... – Estamos... Eu não sei direito o que estamos, pois nos beijamos, mas ela não fala muito sobre nós. — Conversar.

— Eu acho... – Ela demorou um pouco, mas depois sorriu para mim. — Claro. Vai ser bom, mas vamos ficar no refrigerante, amanhã eu trabalho. – Eu assenti e sai do carro, caminhando até o prédio.

Chegamos ao meu andar e entramos no meu apê. Tiramos os sapatos na entrada e meus pés devem ter gritado com o alívio de tocar o tapete. Peguei os refrigerantes e DJ já estava sentada no sofá.

Eu definitivamente amo essa mulher, faço de tudo por ela, mas ela não parece empolgada conosco. Entreguei o copo
e a latinha para ela.

— Obrigada.

— Sabe... eu tenho pensado muito sobre nós.

— Eu também. – Ela disse largando as coisas na mesinha de centro.

— Eu disse que não desperdiçaria minha chance, mas eu não tenho mais recursos. Juro que a maioria das mulheres gosta de flores e bombons, claro que você não é uma mulher qualquer, mas não posso te tratar de outra forma, pois sei que estou fazendo tudo do jeito certo.

— Está sim, Mani. Eu estou adorando tudo...

— Porque você não me fala? Eu me sinto a maior inconveniente do mundo por fazer essas coisas.

— Não é isso, eu só não me sinto... eu gosto, mas não estou acostumada com essa atenção toda.

— Não sei, DJ. As pessoas costumam se acostumar fácil com as coisas boas, se você gostasse já estava acostumada.

— Só estou com medo dos meus sentimentos.

— Eles são ruins?

— Eles são intensos. – Ela disse e eu me sentei mais próxima a ela, pegando a mão dela e beijando.

— Mas se eles são bons, a intensidade só ajuda.

— E se não der certo? – Ela perguntou e eu me inclinei para beijar o pescoço dela, senti sua pele se arrepiar.

— Eu acho que já está dando certo, você só precisa se soltar um pouco. – Continuei os beijos ali até ela se afastar... droga! Perdi as contas de tantas vezes que fui rejeitada.

Acho que devemos ir para seu quarto. – Ela disse levantando e indo para o corredor. Fiquei um tempo assimilando o que ela disse. Quarto? AH MEU DEUS! VAI ROLAR! Calma... você sempre sonhou com isso, vai ser legal... relaxa... você sabe satisfazer uma mulher... ai meu senhor, mas nunca foi um mulherão desses... socorro...

Caminhei até o quarto e ela caminhava, analisando, pois nunca havíamos cruzado a barreira dos quartos, eram beijos no sofá e quando esquentava, ela dizia que estava tarde e queria descansar.

Estou com minhas mãos tremulas.

— Sabe, Mani... eu nunca fiquei com uma mulher, então... vou deixar você comandar essa noite, Lauren disse que eu precisava dar o primeiro passo... bom! Já estou no seu quarto e isso...

Não esperei ela terminar e colei nossas bocas de maneira agressiva, ela largou o copo no chão, senti o seu conteúdo respingar na minha perna, mas meu tapete sujo é a única coisa que não me importa no momento.

Eu esperei muito por Dinah, logo ela nos virou e me prensou contra meu estande de livros, alguns caíram e as mãos dela foram para minha nuca, enquanto as minhas desciam pela lateral do corpo dela. Tirei sua blusa e aproveitei para respirar, ela tirou a minha e eu abri o short dela, ela voltou a atacar meus lábios, ela estava sedenta e me perguntei onde estava o receio que ela sempre sentiu.

Abri o sutiã dela, interrompi o beijo, esperei muito para ver esses seios avantajados e agora com a afirmação... eram lindos. Tirei meu sutiã também e a beijei, guiando-nos até a cama e a deitando sobre a mesma com cuidado. Nos despi por completo, sobre o olhar atento dela em meu corpo...

— Seu corpo é perfeito... – Ela sussurrou e eu me deitei sobre ela.

— Eu estou sem palavras com o seu. Você é a mulher mais linda desse universo, Dinah. – Ela parou de sorrir e levou as mãos até meu rosto, acariciando ali. Fechei meus olhos para aproveitar o carinho e depois ela me deu vários selinhos, que fizeram meu coração pular louco no peito... não é uma simples paixonite...

Beijei-a com intensidade, ela rodeou minha cintura com as pernas e gememos quando nossas intimidades se encostaram. Rebolei e ela apertou mais meu corpo contra o dela. Assoprei do ouvido dela até seu pescoço e ela gemeu mais, rebolando contra mim.

Desci meus beijos, até que eles viraram leves chupões na região do vale dos seios dela, brinquei com minha língua sobre o mamilo dela e ela gemeu alto, emaranhando a mão nos meus cabelos. Fiz o mesmo processo com o outro e ela gemia afoita sob mim.

— Mani... porra... – Ela disse e eu desci mais meus beijos, quando minha língua tocou a intimidade quente dela, quase gozei, tamanha satisfação que aquilo me trouxe. Deslizei-a cima a baixo e ignorei seu nervo pulsante propositalmente. — Oh céus!

Ela clamou, e eu deslizei minha língua repetidas vezes por seu clitóris, após ela rebolar contra meu rosto várias vezes,
chupei ali de leve.

— Oh isso! Assim. – Ela disse e eu a penetrei com meu dedo, enquanto a chupava, me movimentava ali dentro para achar seu ponto, foi algum tempo nisso, mas quando o achei... deus! Aquela mulher enlouqueceu diante de mim... e eu amei causar isso nela. – AH PORRA SOCORRO...

Ela disse e depois de pouco tempo, tremeu... gozando intensamente em meus dedos e gritando meu nome aos quatro ventos.

Me deitei sobre seu corpo que estava ofegante e sem forças. Ela sorriu, mas mantinha os olhos fechados.

— Droga... acho que fiquei cega. – Ela disse e eu gargalhei.

— Desculpe...

— Não se desculpe. Aliás, espero que esteja pronta para me cegar novamente.

Eu ri, beijando ela e senti seus braços me apertarem forte.


×××


Acordei com ela sobre meu corpo, eu sorri, pois ela estava sorrindo para mim.

— Bom dia. – Ela disse e se inclinou para selar nossos lábios.

— Bom dia. – Eu a abracei.

— Eu fiz meus cálculos, se você for rápida, podemos brincar um pouco antes de você me deixar no meu apartamento. – Eu selei nossos lábios.

Eu sou super rápida quando quero. – Nos virei e deitei por cima dela, ela soltou uma gargalhada gostosa e ficamos ali, até ela notar que estava atrasada.

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