Camila Cabello | Point of View
Eu estava no parquinho com Apolo, deixamos Lauren no trabalho, mesmo sendo sábado, pois encontraram animais silvestres em cativeiro e o Laboratório dela foi escolhido para avaliar eles.
— Mamãe... me segula. – Ele disse no topo do escorredor e eu abri meus braços, mas ele quando chegou ao fim pulou em mim e nos derrubou na areia da praça.
— Mas e essa força, pequeno?
— Comi epinafle. – Eu fiz uma careta, mas Lauren o acostumou desde cedo com comidas saudáveis, falando que os heróis as comiam para ficarem fortes e ele ama.
— Meu super herói. – O ergui e ele estendeu as mãos como se estivesse voando. — Lindo! – O aproximei para beijar sua bochecha e ele retribuiu.
— O que acha de tomarmos um café na casa da vovó Clara?
— Eba! Pantecas!
— Então vamos antes que fique tarde. – Ele assentiu e levantei, limpando a areia dele e sacudindo a que estava em meu corpo.
Tomamos o café mais que farto na casa dos Jauregui, Apolo insistiu para ficar com os avós, depois daqueles olhinhos verdes pidões não pude dizer não.
Estava indo para a firma ver se alguém precisava de ajuda e depois iria a clínica, já que meus planos de curtir meu garotão foram destruídos, mas meu celular vibrou... era Jô.
— Hey...
— Oi Mila. Preciso de sua ajuda hoje. Tem como dar uma passadinha aqui, eu fico com Apolo caso não consiga ninguém para ficar com ele. Dav não quer ir às sessões.
— Estou indo, Jô. Chego em dez minutos.
— Obrigada!
Encerrei a ligação e fiz o retorno, rumando para o centro. Parei no posto e peguei uns salgadinhos e uns refrigerantes, coloquei na minha mochila.
×××
— Desculpe atrapalhar seu sábado. Lauren disse que você queria ficar com Apolo neste.
— Mas os avôs dele o raptaram. – Ela negou.
— Estou pra ver menino mais requisitado.
— Eu também.
— O que trouxe aí?
— Salgadinhos e meu laptop. Acho que se chegar como amiga ela me escuta melhor.
— Perfeito. – Ela me entregou a chave. – Ela só sai do quarto para ir ao dentista e ao médico. Não come e muito menos interage com os outros.
— Vou tentar convencer ela, mas não garanto nada.
— Eu sei, ela está nisso há tanto tempo que nem lembra como é ter uma vida sem drogas.
— Vamos tentar mais uma vez então. – Ela assentiu e eu caminhei até o quarto. Abri a porta e o quarto estava completamente escuro. Caminhei até a janela e abri-a.
— Bom dia! – Disse e ela cobriu o rosto com o travesseiro.
— Péssimo dia!
— Está com dor?
— Muita.
— Tomou o remédio?
— Joguei todos no vaso.
— Se você tomasse não estaria com dor. Vai tomar um banho que trouxe um filme para assistirmos.
— Você não tem uma família ou algo assim?
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Caindo na Real
FanfictionElas se conheceram quando tinham sete anos e não se desgrudaram mais, a amizade é tão forte que todos afirmam que elas nasceram pra ficar juntas e já as julgam como casal perfeito... Será que não são? Afinal, a amizade é uma forma de amor. Camila G...