Lauren Jauregui | Point of View
Agora no final da gravidez, fico em casa e Apolo me faz companhia. Estamos no quintal e ele está demolindo meu jardim inteiro para terminar de fazer a lavoura dele. A primeira já foi colhida e ele realmente se empolgou quando Camila
beneficiou os grãos e os preparou.Ele está todo sujo de lama e eu me condenei por vestir ele com uma camisa branca. Essa vai para o lixo.
— Sra Cabello, o que devo preparar para o jantar?
— Algo bem leve, Sra Eva. Está nos engordando.
— Vocês que não se alimentavam direito. – Ela disse e eu neguei. — Claro que era. Vou fazer salmão... e já sei. Fazer muito porque a Sra Cabello gosta. – Eu concordei e ela sorriu se retirando.
Concordamos com a empregada depois de Camila chorar me implorando para alguém cuidar da casa. Ela disse que eu não precisava fazer as tarefas domésticas, pois já trabalho e fica muito cansativo. Quando estamos sozinhas, era pouca coisa, mas agora com Apollo as coisas saíram um pouco do meu controle.
Ele é ótimo, mas é atrapalhado como a Camz e acaba sempre fazendo sujeira, e quando limpa deixa pior, mas não é por querer, ele só não sabe.
Ele não vai jogar o balde no...
— Ah meu filho! – Nem tive tempo de avisar e ele levou um banho de barro.
— Muito irado! – Acho que a intenção era essa. — Vem me ajudar, mama.
— Eu não entendo disso, filho.
— Eu te ensino. Vem! – Ele disse com os olhinhos irresistíveis e eu não pude negar.
— Logo estávamos os dois sujos e nos divertindo muito. E quando Camila chegou, chorou por me ver ajudando Apolo com a lavoura deles.
Dinah Jane | Point of View
Caminhei até a esquina para buscar os meninos. Estava tão feliz, eu nunca fui de sonhar com compromissos sérios, mas Normani me virou do avesso. Eu aceitei o namoro e quando percebi, já estávamos no cartório.
— MAMÃE! – Sai do transe e logo minha vidinha estava pulando no meu colo.
— Minha bonequinha! Como foi a aula?
— Muito legal. – Ela não tinha idade para estudar de fato, mas explicamos que ela era muito inteligente e após um prova, a escola implorou para ela estudar ali. Bruce se aproximou e me abraçou.
— E você, meu galã? – Ele sorriu e eu beijei a testa dele.
— Foi boa, mãe, mas eu não sou bom em matemática.
— Está com muita dificuldade?
— Sim. – Ele disse triste e eu peguei a mão dele, nos guiando para casa.
— A mãe N é muito boa em matemática. Vamos falar com ela e quem sabe você não entende melhor com ela.
— Será?
— Sim. E caso não dê, nós contratamos um professor particular. – Entreguei a chave para Gi e a soltei do meu colo. Logo ela foi para porta do apartamento. — Mas não fique triste, lindo. Todo problema tem solução.
— Tá bom.
Eles largaram as mochilas na sala e correram para cozinha, lavaram as mãos na pia e atacaram a geladeira. Sorri com eles tão a vontade. Eles se adaptaram tão bem, imagino que seja o tal do destino. Era para ser essa família... s nossa família.
Bruce está visitando um psicólogo uma vez por semana... por mais antiético que seja, Jô também conversa com ele uma vez por semana. Por quê? Bom... ele nos contou o que aconteceu com os pais dele e é muito pesado para ele guardar sozinho.
Os pais deles eram do subúrbio, o pai era muito violento, vivia batendo na mãe deles, e ele sempre via a mãe fumando um cachimbo, ela nem cuidava deles, ele que tinha que se virar para cuidar da irmã. Ele disse que a ultima lembrança da mãe dele foi ela super magra, sorrindo para ele, mas os dentes dela estavam horríveis e depois ela caiu na cama. Nunca mais ele a viu. O pai disse que ela foi viajar, mas ele não acredita nisso, pois as roupas dela continuavam ali. O pai deles raramente ficava em casa, mas deixava sempre a geladeira cheia. Uma noite o pai deles chegou, disse que sentia muito e que queria fazer tudo de novo, mas de maneira diferente. Quando ele terminou o discurso, a porta da casa deles foi arrombada e policiais entraram ali. O pai dele sacou uma arma e levou um tiro na cabeça. Bruce correu para o quarto da irmã e a pegou no colo, tentou acalmar ela por conta dos barulhos. Logo um dos policiais entrou no quarto dele e focou seus rostos com uma lanterna. “Podem ficar calmos, nós vamos ajudar vocês.”. Bruce foi com ele e jogou uma toalhinha no rosto da irmã, foi brincando com ela e quando chegou a sala, ao passar pelo pai no chão com um buraco enorme na cabeça, deixou seu rosto coberto até deixar o cômodo. Ele pisou no sangue e se sentiu sujo por muito tempo e teve pesadelos
constantes com a cena.Uma grande e pesada história para dois pequenos inocentes. Estamos acompanhando de perto, por mais que Gi fosse muito pequena, deve lembrar-se de algumas coisas. Estamos nos saindo bem... Eu acho que estamos.
— Mãe! Eu posso jogar vídeo game?
— Claro, filho, mas tome um banho e deixe seu caderno na minha cama. Vou pedir para Mani olhar ele para te ajudar.
— Tá bom! – Ele estendeu os braços e me agachei, ele beijou meu rosto e me abraçou apertado. Logo correu para as escadas. Me aproximei de Gi e ela comia um sanduíche de pasta de amendoim e segurava um copo de suco de laranja na outra mão.
— Está bom, pequena?
— Sim, mamãe. – Sentei perto dela ela pulou para o meu colo. — Mamãe... você me ama?
— Claro, amor. Amo muito.
— Hoje a professora falou sobre amor. Eu amo você, mamãe. – Eu fiquei muito emocionada.
— Eu também te amo, pequena. Muito e para sempre. – Ela sorriu e largou o copo na bancada, me abraçando apertado.
— Vou tomar um banho.
— Vai, amor. Depois desce e vamos assistir um filme antes do jantar.
— Sim. – Ela me beijou e saiu correndo.
Limpei os copos deles e me sentei na sala, ligando a TV. Mani chegou e sorriu pra mim.
— Oi amor.
— Oi... – Ela se atirou no sofá me abraçando.
— Tudo bem?
— Sim. Como foi seu dia?
— Cansativo, mas estamos com os lucros lá no teto, então foi ótimo.
— Que bom, amor.
— E o seu dia?
— Foi calmo, me liberei cedo hoje.
— Ótimo! – Ela sorriu e selou nossos lábios. — Vou tomar um banho para conversarmos mais.
— Bruce deixou o caderno na nossa cama e está com dificuldade em matemática, você pode dar uma olhada para ajudar ele.
— Claro. Vou ver.
Ela selou nossos lábios varias vezes e levantou, se afastando e subindo as escadas.
Logo minha bonequinha se aninhou comigo no sofá e ficamos assistindo filmes.
NÃO ESQUEÇAM!
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Caindo na Real
FanfictionElas se conheceram quando tinham sete anos e não se desgrudaram mais, a amizade é tão forte que todos afirmam que elas nasceram pra ficar juntas e já as julgam como casal perfeito... Será que não são? Afinal, a amizade é uma forma de amor. Camila G...