11. Uma Visita Um Tanto... Inesperada

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Espero que gostem gente ^^

Assim que vi que ela dormiu, me sentei na cama e fiquei a encarando, logo me deitei de frente para o rosto dela e tirei os fios de cabelo que o cobria para poder observar cada detalhe dele – Pela primeira vez depois de muito tempo eu consegui sent...

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Assim que vi que ela dormiu, me sentei na cama e fiquei a encarando, logo me deitei de frente para o rosto dela e tirei os fios de cabelo que o cobria para poder observar cada detalhe dele – Pela primeira vez depois de muito tempo eu consegui sentir alguma pontada de emoção verdadeira, e quando eu digo muito tempo, é muito mesmo – alisei o rosto dela com os dedos devagar para que ela não acordasse, a pele da S/n é macia e delicada... lembra a de alguém que eu conheci a muito tempo, mas não consigo me lembrar da feição dessa pessoa nem do nome, eu tinha por volta dos meus oito ou nove anos quando a conheci.

- Ei, você sabe onde fica o ginásio? – Essa garota chegou correndo e me perguntou.

- Eu estou indo pra lá. – Parei no meio do caminho e a encarei – Me acompanha que eu te levo.

- Sério mesmo? – Ela abriu um sorriso bonito – Obrigada! – Ela correu até o meu lado e fomos andando juntos para o ginásio.

- Como não sabe onde é o ginásio se você estuda lá?

- Eu ainda vou estudar lá, hoje é meu primeiro dia.

- Mas estamos em maio, como você entrou na escola nesse mês??

- Ah, – Ela cruzou entrelaçou os próprios dedos, parecia estar nervosa – A minha antiga escola me expulsou...

- Você não parece ser do tipo que causa problema. Foi expulsa porquê?

- Me envolvia em brigas constantes e eu acabava me descontrolando e batendo em alguns estudantes.

- Mas não está certo?

- Não! – Ela me encarou com os olhos um pouco arregalados.

- Mas eles não te provocavam? Você só se defendeu.

- Eu devia ter me controlado mais, ainda mais porque eles têm motivo para me zoar.

- Mas te zoam porquê? Não é pela aparência né, você é bonita. – Falei enquanto a encaro e a vi corar as bochechas.

- É pelo trabalho da minha mãe, ela é uma prostituta do distrito de Shibuya e as pessoas fazem chacota disso, até os alunos. – Ela disse um pouco triste – Aí ficam me caçoando, entende?

- Entendi, eu sinto muito por você. – Olhei para ela e vi que queria chorar, pois os olhos estão quase transbordando de lágrimas – Ei, não precisa chorar menina – Parei e segurei nos ombros dela – Pau no cu de quem fala da sua mãe. – As lágrimas escorreram enquanto ela me encara e eu as sequei com os meus dois polegares, foi nesse dia que eu senti o quão macia e delicada era a pele dela – Como vamos estudar na mesma escola, eu vou te defender e aí não vão falar nem fazer mais nada por você! – Sorri simpaticamente.

Imagine Kazutora - O Anjo Do Meu InfernoOnde histórias criam vida. Descubra agora