18. Assassino

179 23 17
                                    

E gente? Bom dia primeiramente.
Segundo que eu voltei, estava em semana de provas, mas agora saí e as postagens voltarão a andar nos trilhos novamente.

Segundo que eu voltei, estava em semana de provas, mas agora saí e as postagens voltarão a andar nos trilhos novamente

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

🖤💛🖤

- Chifuyu. - Segurei em seu braço antes que ele pegasse o celular para ligar para a funerária.

- Diga.

- ... - Não consegui falar nada, as palavras me faltaram, nunca pensei que teria que ligar para a funerária para que levassem minha mãe.

As lágrimas rolam pelas minhas bochechas e se juntam na ponta do meu queixo, apertei os olhos e o Chifuyu me abraçou novamente.

- Ei, calma. - Ele colocou a mão sobre a parte de trás da minha cabeça e senti as lágrimas dele caírem sobre o meu ombro. - Não fica assim, não fica assim. Eu estou aqui.

Apertei o abraço e ele pressionou minha cabeça sob o ombro dele, senti o peito dele tremendo e as lágrimas dele caindo ainda mais sob meu ombro, as fungadas que ele dava também, mesmo sendo baixas.

Até que ele separou o abraço.

- Faz o seguinte. - Ele segurou nos meus ombros após limpar o rosto. - Vai na cozinha e toma um calmante, não vai ser bom você ficar aqui ao lado da sua mãe e a vendo assim. - Forçou um sorriso. - Vai lá, se acalma, eu ligo pra funerária e vamos tentar ficar bem.

- Tudo bem. - Forcei um sorriso, acho que o mais forçado que eu já fiz.

Fui para a cozinha e procurei um calmante, o mais forte que tem aqui em casa. Quando o encontrei, uma memória veio à minha mente.

- Por que está tão nervosa assim S/n? - Perguntou minha mãe quando eu tinha quatorze anos. - Vem aqui, vou te dar um calmante para você relaxar um pouco mais.

Nesse dia eu ia ter uma prova muito importante no colégio e mal tive tempo, e cabeça principalmente para estudar. 

Agora eu não tenho cabeça para raciocinar o que eu vou fazer quando ter que ver minha mãe pela última vez dentro de um caixão.

Peguei uma cápsula do calmante e tomei com água, logo depois me sentei no chão, encolhi as pernas e coloquei as mãos na cabeça.

- A comida tá pronta meu amor!

- O que tem pra comer? - Fui correndo aos dez anos de idade até ela.

- Fiz o seu prato preferido para comemorar que você passou de ano sem ficar de recuperação! - Ela me abraçou. - Parabéns meu amor!

...

- Escove os dentes antes de dormir! Senão os bichinhos vão comê-los e você ficará banguela! - Disse ela quando eu tinha quatro anos.

Imagine Kazutora - O Anjo Do Meu InfernoOnde histórias criam vida. Descubra agora