⛔ História também postada no spiritfanfics na minha conta @Blanc_eye
Kazutora se apaixonou apenas uma vez e sempre viveu apenas de ficadas após sair do reformatório. S/n não é muito diferente. Ambos tem a fama de galinha. Mas... Um certo dia esses d...
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Os pássaros cantam juntamente com o vento. As pétalas de flores caem das árvores. Estamos em abril de 2010, época da primavera no Japão. Não há estação mais bonita que essa no país.
São 12:35 da tarde, horário de almoço. Uma jovem de vinte anos estacionou sua bicicleta e está entrando no cemitério com um buquê de rosas brancas e uma vasilha de almoço com alguns hashis. Ela está vestida com um uniforme de trabalho na cor azul royal e branco, a calça preta e um sapato padrão.
- Bom dia, Sr. Satou. – Ela o cumprimentou assim que entrou.
- Bom dia, S/n. veio visitar o túmulo da sua mãe novamente?
- Sim. Tenho novidades para contar para ela.
O vigia do cemitério sorriu.
- São poucos filhos que veem visitar os pais como você vêm. Sua mãe deve estar muito feliz.
S/n sorriu.
- Eu espero que esteja.
Ela caminhou até o túmulo da mãe, assim que o encontrou, ficou de frente para ele, se sentou sob as pernas, colocou a comida e as flores ao lado para poder rezar pela mãe. Assim que terminou, se sentou com as pernas em forma de borboleta e colocou as flores arrumadas no túmulo dela.
- Mãe, trouxe novamente suas flores preferidas. São naturais dessa vez. Cultivei especialmente para trazê-las a você.
Há algumas tulipas murchas acima do túmulo, foram deixadas a alguns dias lá.
- Veja só, você recebeu novamente a visita dessa pessoa. Você é bem querida.
A algum tempo, sempre que S/n vai lá, encontra estas tulipas acima do túmulo de sua mãe.
S/n pegou a vasilha, abriu a tampa, pegou os hashis, agradeceu pela comida e começou a comer. Enquanto mastiga, ela diz:
- Mãe, eu consegui um emprego novo, dessa vez estou trabalhando em um petshop. Você dizia que eu me dava bem com animais, então achei que valia a pena tentar. – Engoliu. – Sei que não gosta que eu trabalhe e estude, mas eu não quero mais ter que depender da mãe do Keisuke. Me sinto um peso desnecessário.
Ela pegou um pouco mais da comida.
- A novidade que tenho para contar, é que eu consegui comprar uma casa, estou pagando parcelado. Estou morando sozinha com o Kioko. – Riu. – Ele está com saudades do Peke J, mas as vezes o Baji o leva para os dois brincarem.
Ela comeu um pouco mais, e de boca cheia, falou:
- Não sei se consegue ver tudo que estou passando de onde você está, mas eu estou dando o meu melhor para passar por toda essa situação! – Sorriu e arqueou um pouco as pálpebras. – Claro, seria melhor se você estivesse aqui, as vezes eu não tenho a menor ideia do que fazer ou como agir.
