1. Problemas em Casa

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No futuro...

- S/N!

- SAI KAZUTORA! - Disse S/n em lágrimas - Corre!

- Eu não posso te perder também! - Disse ele aos prantos do desespero

- Eu sempre vou te amar... Kazu. - Ela sorriu com a boca vazando sangue entre os lados e uma faca atravessada nas costas

- Eu não vou permitir que isso aconteça com você! - Ele correu até S/n - Hanma! Kisaki! Vocês vão me pagar!

Atualmente...

O sinal do Colégio tocou sinalizando o intervalo para o almoço, os alunos se levantaram de suas carteiras e saíram da sala de aula, ficou apenas S/n e seu fiel amigo e algumas vezes ficante: Chifuyu. Os dois estão sentados um de frente para o outro ao lado da janela.

- Ei. - Ele chamou S/n, que come com o rosto pensativo.

- Oi, oi. - S/n saiu de seus pensamentos e olhou para ele.

- Porque você tá com cara de quem acabou de sair do inferno? - Ele perguntou enquanto pega um pouco de arroz em sua vasilha de almoço.

- Problemas em casa. - S/n respondeu enquanto se força a comer.

- Sua mãe levou outro homem pra dentro de casa de novo?

- Também.

- O que mais ela fez?

- Ele bateu nela, agora ela tá com o olho roxo e alguns hematomas no corpo. - Disse S/n desanimada.

- Ela deveria denunciar isso. - Aconselhou Chifuyu enquanto mastiga um pedaço de carne.

- Ela não pode, senão vai perder clientes segundo ela. - Disse enquanto mistura sem parar a comida em sua vasilha. Chifuyu segurou na mão de S/n a impedindo que continuasse fazendo isso e ela olhou para ele - O que foi?

- Quer ir dormir lá em casa? Pra não precisar ficar vendo isso. - Ele sugeriu enquanto segura na mão dela.

- Eu adoraria, mas dessa vez eu vou recusar.

- Por quê? - Chifuyu perguntou sem entender.

- Vai ter uma festa hoje a noite numa boate, vou passar a noite lá. - Após dizer isso, Chifuyu abaixou a cabeça e respirou fundo, logo soltou a mão de S/n - O que foi dessa vez Chifuyu?

- Eu não concordo de você ficar indo pra essas festas, você sabe disso. - Disse ele mais sério e S/n soltou um longo suspiro

- É melhor do que ficar em casa. E outra, você também vai pra essas festas junto com o Baji.

- Se você não usasse as drogas que dão para você, eu não me importaria.

- Eu tento, mas não consigo evitar. - Disse S/n um pouco mais murcha - Elas me dão uma sensação tão boa, parece que todos os meus problemas somem por um instante, ficando apenas a alegria.

- Mas não é uma alegria genuína, fora que faz mal pra você. - Quando ele terminou essa frase, Baji entrou na sala dos dois - E aí Baji?

- Oi Baji. - Cumprimentou S/n fingindo estar bem, mas em uma péssima tentativa.

Imagine Kazutora - O Anjo Do Meu InfernoOnde histórias criam vida. Descubra agora