35. Como Uma Boa Bolha

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Gente, juro, esse título vai fazer muito sentido depois.

- S/n, o que vai fazer com ele? - Sr. Satou perguntou. Ele se acocou ao seu lado ao ver que está chorando. - Filha, está bem?

- Sim. Está tudo muito bem. - S/n o respondeu abraçando a cabeça de Kazutora contra seu busto. - Sr. Satou, o senhor está de carro hoje?

- Sim, mas porque a pergunta?

- Ele está bem ruim. - Ela se referiu à Kazutora. - Pode o levar para a minha casa?

- S/n, você o conhece??

- Sim, muito bem, aliás.

Ela não consegue parar de sorrir, parece uma criança quando acabara de receber um brinquedo que tanto queria dos pais.

- Sr. Satou, pode me ajudar a carregá-lo?

- Claro, claro.

Com um pouco de dificuldade, o senhor carregou Kazutora nas costas e S/n foi iluminando o caminho do cemitério com a lanterna até a saída. Assim que chegaram no carro de Sr. Satou, eles colocaram Kazutora no banco de trás.

- S/n, coloque sua bicicleta no porta-malas, para poder cuidar desse rapaz enquanto seguimos caminho para sua casa.

Ela nem o questionou, apenas correu para pegar sua bicicleta e fazer o que o vigia do cemitério sugeriu. Enquanto S/n vai até a bicicleta, com um sorriso no rosto, fez a seguinte pergunta.

- Até aqui você tem a capacidade de arruma problemas, né, Kazutora? Nem mesmo a idade o fez mudar neste aspecto.

Ela pegou a bicicleta, pedalou até o carro e a colocou dentro do porta-malas, assim que fez, o fechou e entrou no carro, se sentando no banco do passageiro e colocando a cabeça de Kazutora por cima se suas pernas.

Sr. Satou deu a partida no carro.

- S/n, vá me dizendo o caminho.

- Sim.

Enquanto ele dirige e ela o guia, o senhor, tentado pela curiosidade, pergunta:

- Por que começou a chorar ao ver este rapaz? Ele é próximo de você?

- É uma longa, maluca, assustadora e engraçada história, Sr. Satou.

- Mas, há felicidade nesta história?

- Sim... há.

O senhor deu uma risada.

- Então, é uma boa história.

"Com certeza."

S/n pensou enquanto observa o rosto de Kazutora ser iluminado pela luz da lua refletidas no vidro do carro.

Ele esta cheirando o mais puro álcool, Kazutora exagerou na bebida ao ponto de se sujar com ela.

Assim que chegaram na casa de S/n, Sr. Satou a ajudou a colocar Kazutora dentro de casa.

Ela pediu:

- Coloque-o no sofá.

- Está bem.

O vigia o colocou lá e depois disso foi embora.

Vendo que Kazutora esta com o corpo frio, S/n correu para a cozinha, pegou uma bolsa de gel, esquentou e colocou sob a testa dele.

S/n se sentou na beira do sofá, colocou sua mão em seu peito, sentiu que estava com a camisa molhada por álcool e com um pouco de dificuldade, ela a tirou para que ele não pegasse um resfriado ou uma hipotermia. Ela também tirou os sapatos dele e os colocou na beira do pé do sofá. Depois, ela foi até seu quarto e pegou um cobertor para esquentá-lo.

Imagine Kazutora - O Anjo Do Meu InfernoOnde histórias criam vida. Descubra agora