29. É o Fim da Linha?

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era pra ter saído antes, mas eu passei o dia inteiro fora de casa, e isso não estava nos meus planos. Mas o importante é que veio, outra bomba pra vocês

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- Chifuyu... – Eri gemeu com medo e se abraçou junto com Kaede e Hiroko.

- Calma, eu vou pensar em alguma coisa. Eu vou pensar.

Eu preciso pensar em alguma coisa.

O Nakamura vai empurrar essa proteção de ferro com essa força que ele ainda tem.

Preciso de tempo para racionar. – Segurei meu pulso, devido a dor.

Eu e as meninas nos espantamos com a batida forte de Nakamura na proteção de metal.

Se ele entrar aqui e as meninas ainda estiverem presas, vai ficar tudo mais difícil.

- Meninas, as chaves das algemas são todas as mesmas, né?

- Sim! – Kaede respondeu de imediato.

- Certo!

Respirei fundo e fui destrancando as algemas de uma por uma, assim que terminei, caí no chão, sentado.

Elas foram até mim e ficaram a minha volta e esconderam as partes nuas dos seus corpos devidos aos trapos miseráveis que estão usando.

- Você se esforçou demais. Está fraco. – Minako disse e pegou na minha testa. – Sua testa está fria. – Pegou no meu pescoço. – Seu pescoço também! Você está entrando em uma hipotermia!

Hiroko falou:

- Você se alimentou hoje?

Respirando um pouco fraco, respondi.

- Só no café da manhã.

- Meu Deus... – Eri colocou as mãos na boca. – Você deve estar extremamente fraco!

Kaede disse:

- Você é maluco...

- É... – Respirei fundo para puxar o ar. – Eu acho que sou.

Nakamura, que estava dando pancadas fortes na proteção de ferro, deu uma ainda mais forte. Isso nos assustou.

Não posso ficar descansando e esperando ele arrebentar aquilo.

- A chave da porta, que eu usei para abrir as algemas de vocês, é a chave de outros cômodos da casa?

Kaede respondeu:

- Achamos que sim. Sempre que ele traz algum bolo de chaves, é este.

- Está bem. – Entreguei a chave para a Hiroko, que é a moça de vinte e dois anos. – Eu vou manter o Nakamura ocupado para vocês saírem daqui e chamarem ajuda.

- Chifuyu, você está fraco, prestes a ter uma hipotermia e também uma possível anemia. Você não vai aguentar por muito tempo! – Minako falou.

- É claro que eu consigo. – Me levantei apoiando-me nos meus joelhos. – Consigo segurá-lo por uns vinte minutos. – Tirei minha mochila das costas e entreguei para Kaede. – Levem com vocês, tem anotações e filmagens que precisam ser mostradas para a polícia. – Puxei o ar novamente. – Por favor, façam isso o mais rápido possível.

Saí de perto delas, peguei a foice e a ajustei.

Pedi:

- Façam isso, por favor.

Chiyoko falou enquanto segura a mão de Eri:

- Eu estou preocupada com você.

- Não precisa se preocupar comigo. – Limpei o suor frio da minha testa. – Se eu não morri antes, não vai ser agora que eu vou morrer.

Imagine Kazutora - O Anjo Do Meu InfernoOnde histórias criam vida. Descubra agora