3. Dia de Aula

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Acordei sentindo um certo calor nos meus olhos e vi que Kazutora ainda está ao meu lado e com os braços envoltos do meu corpo. Olhei para o quarto e vi que ele já está totalmente claro pela luz do dia, vi que Kazutora está com um relógio no pulso e resolvi olhar a hora.

- Meu Deus são 7:30, minha aula é 8:00! - Despertei rapidamente e me levantei, logo quando Kazutora sentiu que fiz isso ele abriu os olhos devagar feito uma princesa.

- Que que foi que que foi? - Ele perguntou sonolento e viu o quarto todo iluminado, assim que percebeu que já está de manhã, deu um pulo da cama assim como eu - Meu Deus já é de manhã? - Olhou a hora no relógio de pulso - E mais de Sete horas?

- Kazutora eu tenho aula. - Comecei a catar minhas roupas do chão - Meu Deus como eu fui dormir tanto? - Perguntei a mim mesma.

- Eu sou uma ótima companhia pra dormir querida, simples. - Ele riu enquanto faz o mesmo que eu.

Olhei para ele com um sorriso enquanto começo a vestir minhas roupas íntimas de forma rápida e ele a dele.

- Ah sim com certeza. - Ri - Você dormiu feito uma boneca, eu sei que também sou uma ótima companhia para dormir. - Respondi já vestindo meu vestido.

- É mesmo, seu corpo é macio como um travesseiro, não tem como dizer que você não é uma boa companhia. - Ele respondeu com um sorriso malicioso enquanto veste a calça rapidamente.

- Obrigada. - Respondi com um mesmo sorriso para ele.

- E a sua meia arrastão? Não vai vestir? - Ele apontou para a mesma no chão e a peguei.

- Não, vai demorar. - A peguei do chão - Vou ter que levar ela na mão mesmo.

Terminamos de nos vestir, saímos do quarto e fomos descendo as escadas, quando chegamos no fim, Kazutora segurou a minha cintura com uma das mãos e me impediu de prosseguir.

- Que foi Kazutora eu tô com pressa. - Falei agoniada e me virei pra ele.

- Quer que eu te leve? Eu tô de moto, vai ser mais rápido. - Ele soltou minha cintura.

- Quero! - Respondi contente - Obrigada!

- Por nada. - Ele deu um sorriso simpático dessa vez. Esse moleque é muito bonito, credo, pena que é galinha, não posso julgar por ser igual. Fomos para fora da boate e ele me levou até a moto dele, que está estacionada ao lado da mesma. Ele subiu, a ligou, deu uma ré para poder sair do lugar e parou - Sobe linda. - Ele me chamou batendo na garupa e fazendo um sinal com a cabeça para eu subir.

Subi já moto e eu vestido quase subiu junto comigo, e o Kazutora usou isso como oportunidade para dar um tapão na minha coxa.

- Ai seu cacho de bananeira ambulante! - Dei um tapa no meio das costas dele que a coluna deu um estalo.

- AI! - Ele deu um grito - Porra você é forte né? - Ele disse ainda morrendo de dor - E eu tenho cara de bananeira pra você?

- Sua cabeça parece um cacho de banana. - Ri - E pra quê você me deu esse tapão??

- Eu tenho culpa de você ser gostosa? - Ele perguntou com cara de quem gosta do perigo.

- Não faz essas coisas de manhã, esses horários eu sou fraca. - Falei enquanto me arrumo na garupa e procuro um jeito do meu vestido não subir.

- Mas isso aqui eu posso né? - Ele passou a mão pela minha coxa esquerda lentamente e deu uma leve pressionada com os dedos, a mão dele é grande e está quentinha, nossa que sensação mais gostosa me fez por alguns instantes esquecer do tapão que ele me deu.

Imagine Kazutora - O Anjo Do Meu InfernoOnde histórias criam vida. Descubra agora