⛔ História também postada no spiritfanfics na minha conta @Blanc_eye
Kazutora se apaixonou apenas uma vez e sempre viveu apenas de ficadas após sair do reformatório. S/n não é muito diferente. Ambos tem a fama de galinha. Mas... Um certo dia esses d...
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- - Kazutora - -
Enquanto pego as frutas, escutei batidas na porta do apartamento.
- Kimiko, abre a porta.
Ela foi andando até a porta. Quando eu morava no antigo apartamento, eu a ensinei a abrir a porta, deixei um banquinho um pouco mais alto ao lado da porta, ensinei que para abrir a porta, é só puxar a cordinha que eu amarrei na maçaneta. Kimiko faz isso com a boca.
Logo que ela abriu, escutei passos entrando dentro de casa.
- Kimiko, fecha a porta!
Pra ela fechar a porta, a ensinei a empurrá-la com a cabeça, rio de mim mesmo quando lembro de mim empurrando a porta com a minha própria cabeça para que ela entendesse.
- Kazutora! – Baji chegou na cozinha e me viu com as frutas na mão.
- Quê?
- Cadê a S/n? – Perguntou ele preocupado.
- No meu quarto, tô indo pra lá agora. Como querem vê-la, me acompanhem.
Quando íamos andando, parei no meio do caminho.
- Parou porquê? – A mãe do Baji perguntou.
- Lembrei, tenho que contar pra vocês o que aconteceu com ela.
- Conta, e tente resumir.
- Hã? Resumir? Não sei se dá para o que aconteceu?
- Como assim "não dá"? O que diabos aconteceu com a S/n? Kazutora. – Perguntou a mãe do Baji já desconfiada. – Conte com detalhes, já que é isso que está insinuando.
...
- Meu, Deus. – Afirmou Chifuyu totalmente sem chão.
Ele está com as mãos na cabeça e chorando, os três estão na realidade.
- Como que aquela garota ainda consegue passar por tudo isso? – Perguntou a mãe do Baji com a mão na boca e as lágrimas descendo através de seus olhos arregalados em seu rosto.
- Eu queria poder brigar com ela. Queria muito. – Disse Chifuyu abismado. – Mas ela...
- Só queria felicidade momentânea. – Completei de cabeça baixa.
Baji me olhou surpreso.
- Kazutora...
- Eu sei o que é isso, embora nunca tenha procurado nas drogas. – Respirei fundo e soltei o ar pela boca bruscamente, logo ergui a cabeça. – Vou levar o que ela quer.
Saí de perto deles. Acho que vão se acalmar primeiro para depois virem.
