Epílogo

58 2 0
                                    

*Aviso⚠️ Esse capítulo contém cenas de sexo. Estejam avisados.*

Chapeuzinho

Dia 09 de Junho de 2025

— Essa cor fica bom?– perguntei para Saara.
— Você precisa que eu responda? Vermelho é sua cor!– Saara falou voando animada.
— Ok.
— Você passou maquiagem? Penteou o cabelo? Pintou as unhas? E o sapato?– Oliver falou entrando no quarto.– Uau! Você tá linda chapeuzinho!
— Obrigada.
— Ele vai desmaiar.– Saara disse.
— Não, espero que isso não aconteça.
— Não se preocupa. Ele vai adorar.
— É, espero que sim. Não é nem o dia do casamento e eu já estou ansiosa.
— Chapeuzinho, vai dar tudo certo. Você e ele foram feitos um para o outro.
— Ok. Eu tô indo então.
— Arrasa amiga. Eu sei que você vai porque você é maravilhosa.– Oliver disse.

Sai do meu quarto e desci as escadas, logo peguei um Uber e fui até o restaurante onde tínhamos combinado de nós encontrar. Fui para a mesa que tinha sido reservada com o sobrenome “MoonEvil”, e logo fiquei esperando por um tempo. Após alguns minutos, fiquei olhando o celular quando escutei uma voz me chamar, levantei a cabeça e então vi a pessoa que eu tanto esperava. Um homem de terno, seus cabelos ondulados cortados acima do pescoço, algumas mechas sobre seu rosto, os olhos vermelhos vibrantes, suas orelhas e cauda de lobo. Ele deu um sorriso gentil, mostrando suas presas afiadas, logo me levantei e então ele beijou minha mão.

— Você está maravilhosa, como sempre esteve. Tanto antes como agora, futura Sra. MoonEvil.
— Ace!
— Espero não ter feito você esperar muito.
— Imagina, não demorou tanto.
— Claro. Ah! Eu tenho algo para você.– ele disse tirando do bolso uma caixinha vermelha.
— Isso é…
— Um presente! Então nada de negar.
— Ah, Ace! Já falei que não precisa me dar tantas coisas.
— E eu sempre te digo que você merece. Estou te dando porque te amo.
— Seu amor já é suficiente.– Abro a caixinha e vejo um colar com algumas pedrinhas coloridas.– Rubis?
— Exatamente, vermelho é a sua cor. Vira.– ele fala e logo me viro, segurando meu cabelo para cima.
— Você gostou?– falei dando uma voltinha misturando meu vestido.
— É claro que gostei. Ficou perfeito.
— Ok, vamos comer então. Estou com fominha.
— Eu também.

Nos sentamos para comer e logo o garçom apareceu, pedimos nossa comida e então esperamos. Ficamos conversando enquanto a comida não chegava e após um tempo a comida chegou.
Depois do jantar, fomos de carro até a casa de Ace, enquanto isso, conversamos mais um pouco.

— Como estão os porquinhos? Oliver? Gaspar?– ele perguntou com a mão em minha coxa.
— Os porquinhos estão namorando, três porquinhos lindas, se mudaram para aquele cidade onde nós fomos tirar férias no tempo de escola.
— Eu lembro muito bem dessas férias.– ele falou sorrindo.
— Bom, o Gaspar está ocupado esses dias, tá defendendo um dos clientes.
— Advogado, nunca pensei que ele iria se tornar advogado.
— Ele curtia essas coisas.
— Oliver?
— Sim, eles ainda estão juntos. Oliver abriu a própria ONG pra quem não consegue controlar a transformação.
— Isso é bem a cara dele.
— Com certeza. E os rapazes? Como andam?
— O Vitor tá de férias com o namorado, postam foto toda semana.
— Que bom que ele encontrou alguém.
— É. O Jake continua trabalhando como “dançarino” naquele clube. O Dolf é empresário, os dois se casaram, e agora estão pagando pra ter um filho.
— Sério?
— É, tem uma nova ciência que faz com que dois homens possam ter filhos, não é um método tradicional, mas eles vão ter o que eles queriam.
— Como acha que vai ser o filho deles?
— Chifres como os do Jake, grande como o Dolf, acho que ele vai ser branco com o cabelo preto, ou moreno com o cabelo loiro. Tenho certeza que vai ser um menino ou menina forte. Eles já conseguiram pagar, agora estão esperando pra fazer a cirurgia.
— Quem vai fazer?
— O Jake, é claro. Eles já se prepararam pra tudo. Eles falaram que tem 100% de chance de dar certo.
— É um alívio.
— É. E o Luke… não sei por onde ele anda, as vezes ele ainda manda mensagem mas só diz bom dia e pergunta se eu tô bem.
— Triste que ele não apareceu mais. A Saara ficou arrasada quando ele disse que queria terminar.
— É, e ela tá bem?
— O de sempre. Ela sai, bebe, fica com alguns carinhas, volta pra casa e depois fica chorando, falando de como ela era feliz com ele e que os dois podiam ter tido um final feliz.
— Uma pena que não tenha dado certo.
— É, mas não vamos ficar falando de coisas tristes.
— Claro que não, até porque hoje é um dia especial e temos que aproveitar. Preparei um surpresa pra você.
— Uh, uma surpresa. O que você fez?
— Você vê em casa.

Um amor em vermelhoOnde histórias criam vida. Descubra agora