*Aviso⚠️ Esse capítulo contém cenas de sexo explícito. Estejam avisados.*
Rudolf
Faziam alguns dias desde a última vez que eu e Jake ficamos sozinhos, acho que ele levou muito a sério o que eu havia falado, por conta disso, agora toda vez que estamos sozinhos ele sempre dá uma desculpa e sai de perto de mim, acho que a culpa foi minha, de qualquer maneira, ainda assim ele não me evitava total, ele continua agitado e brincalhão, mas evita totalmente qualquer tipo de toque ou aproximação que eu tente.
Era horário de almoço e como sempre minha família fez um almoço e tanto, já fazia dias que meus pais planejavam convidar Jake e o tio dele para almoçarem aqui, mas até agora não haviam decidido nada. Meus irmãos e meus sobrinhos se sentaram na mesa e logo começamos a comer, minha mãe havia feito macarrão com molho e almôndegas, nada melhor do que a comida da minha mãe pra melhorar o meu dia.— Como anda no emprego?– meu pai perguntou para o meu irmão mais velho.
— Ótimo, fui promovido.
— Jura?!!! Finalmente gerente chefe.– minha irmã falou cutucando ele com o braço.
— Que bom, e você Daniela?– meu pai perguntou dessa vez para a minha irmã.
— Deixa eu pensar… fechei negócio com a empresa que eu havia falado para o senhor.
— Isso é muito bom querida!– minha mãe disse feliz.
— Realmente muito bom, e você Rudolf?
— O boletim do primeiro bimestre foi liberado… hum…– falei puxando o papel do meu bolso.– Aqui…
— Novamente, 10 em português, matemática, história, geografia, filosofia, física, química, educação física e 9 em biologia, artes, inglês, projeto de vida, esse negócio de tecnologia e sociologia.
— Também tem mais duas matérias, mas essas são a parte.
— E você tirou quanto?– minha irmã perguntou.
— ET, que é engajamento total, tipo 10.
— Que bom meu neném, fico feliz que esteja se saindo bem.– minha mãe falou sorrindo.
— E quando foi que ele não se saiu bem mãe? Aposto que colou.– meu irmão falou.
— Se eu tivesse colado, não tiraria nota alta. Não sou que nem você que só tirava 5 e 6,5.
— Eu nunca tirei 6,5 muito menos 5.
— Tirou sim, quando tava no primeiro do ensino médio. Foi até um milagre não ter repetido.– minha irmã falou rindo.
— Não fiquem falando isso, as crianças vão ficar enchendo o saco depois.– meu pai falou.
— Vovô, o papai falou que o senhor não tem mais saco pra ficar enchendo.
— É verda… como é? Teu pai que falou?
— Sim sim.
— E não é verdade pai?
— Mas não é pra ficar falando pra menina.
— Ok, ok, ela não vai mais falar.
— Tá bem, chega de briga. Rudolf meu amor, quando é que seu namorado vai vir pra cá?– minha mãe falou e eu quase me engasguei.
— Mãe?!!!–*Tosse*–Não sei, acho que daqui a alguns dias, ou meses.
— Ah, ele tá com vergonha de trazer o namorado.
— Cala a boca, Carlos.
— Não é isso, é só que…
— Só que o que?– minha irmã perguntou.
— Ele não tá falando muito comigo, ou melhor, ele tá me evitando um pouco.
— Porque?– minha mãe perguntou.
— Por que ele tentou estuprar ele.
— Carlos!!!
— Não é por isso!!!… mesmo que talvez seja meio verdade…
— Como?!!– minha mãe falou.
— A culpa não foi minha mãe, foi só por causa do momento.
— É por isso que a gente não conhece os amigos dele.
— Carlos.
— Parei, parei.
— Ok, mas porque não falou nada para mim?
— Hum… não é tipo de coisa que você entenderia mãe.
— Tudo bem, vamos voltar a almoçar.
— Vovó, o tio tá assim por que ele tá passando pela puberdade.
— Quem falou isso pra você?!– falei irritado.
— Foi o tio.
— Ei, eu não falei nada dessa vez.
— Puta que pariu, Carlos, você tá poluindo a mente dos meus filhos agora?!!– minha irmã falou irritada.
— Eu não falei isso!!!
— Chegaaaa!!! Se eu escutar mais um piu, vocês vão todos dormir no relento.– meu pai falou por último.Depois do almoço, fui ajudar meus pais e depois fui no vizinho para arrumar o chuveiro e cortar a grama. Após algumas horas, voltei para casa e fui alimentar as galinhas no galinheiro, meus pais cuidavam de alguns dos animais que não viraram meio humanos, eu ajudava eles assim como meus irmãos, nós sempre fizemos isso, desde pequenos, e eu já havia me acostumado com isso.
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Um amor em vermelho
Kısa HikayeEra uma vez uma garota, que ganhou de sua vó uma capa vermelha e a usava todos os dias, então nomearam-na de Chapeuzinho Vermelho, porém, um dia sua mãe decidiu se mudar para outra cidade, onde a jovem chapeuzinho teve de se adaptar. Animais evoluíd...