Cap 45- 𝐂𝐨𝐧𝐯𝐞𝐧𝐢𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚

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já foram ler a fic nova do Jaden?

▙▚▚▚▚▚▚▚▚▚▚▚▚▚▚▚▚▜

— Mãe?— pergunto assim que ela atende.

— Eliza!— diz— Meu Deus, que saudades.

— Eu também estou.

— Seu pai me disse que retirou suas acusações— diz rindo de felicidade— Agora você para de fazer esse tipo de coisa, não é?

Não sabia o que responder, fico muda e ela suspira pesado.

— Por que entrar nessa vida e se afundar nela, Eliza! Você tem tudo.

— Desculpa, mãe! Mas eu gosto de tudo isso, infelizmente.

— Aí, Eliza— diz decepcionada.

— Eu vou ficar bem, eu sei que tenho tudo e não tenho motivos pra fazer isso, mas eu sou feliz assim.

— Eu fiquei sabendo do Vinnie, Eliza vocês tinham uma vida perfeita, um futuro formado, por que tudo isso?

— Achamos nossa felicidade, mãe!— afirmo e sorrio com lágrimas nos olhos.

— Eu não quero te visitar na cadeira e nem te ver em um caixão, nem você e nem o Vinnie!

— Isso não irá acontecer, fica tranquila.

— Eu tenho que acreditar nisso!— afirma.

— Preciso desligar, olha fica tranquila, não irá acontecer nada comigo e nem com o Vinnie estamos a salvo e felizes.

— Se cuida, eu te amo muito!

— Também te amo— desligo a ligação e seco as lágrimas em meu rosto, estava morrendo de saudade da voz da minha mãe, queria tanto vê-la.

Começo a arrumar meus cabelos em frente ao espelho quando a porta é aberta com agressividade e junto a ela Nessa quase voando em minha direção.

— Eu tenho uma proposta— diz ofegante e com uma calça legue e um tope preto que definia perfeitamente seu corpo, suas bochechas estavam levemente vermelhas.

— Você tá bem?— pergunto e ela se joga na minha cama.

— Melhor impossível, mas e aí?

— E aí o que?— pergunto rindo.

— Que tal assaltarmos uma loja, só nós duas, coisa de garotas!— diz brotando em meu lado e gesticulando com as mãos.

— Você usou alguma coisa?

— Fiz academia, acho que vou morrer se não fizer isso!— diz pulando no lugar e chacoalhando as mãos.

— Vai ir tomar um banho, assim que terminar vem aqui pra saber da minha resposta— digo e ela sorri, caminha até mim e o que era para ser um beijo em minha bochecha é depositado no canto da minha boca.

Ela sai do quarto e me deixa sozinha com meus pensamentos que quase tinham vida próprio.

Antes mesmo que pudesse pensar sobre o assunto ela aparece com uma toalha enrolada em seu corpo e cabelos molhados, o tempo passou tão rápido assim?

— Pensou?— diz agora dentro de si e se senta novamente em minha cama.

— Sem plano, sem nada?— pergunto e ela concorda.

— A gente consegue, e não vamos roubar uma joalheria igual da última vez! Vai ser algo mais simples e tranquilo.

Viro a cadeira giratória e a olho, ela arruma sua postura e sorri.

𝐂𝐫𝐢𝐦𝐢𝐧𝐚𝐥, 𝗝𝗮𝗰𝗼𝗯 𝗗𝗮𝘆Onde histórias criam vida. Descubra agora