Cap 47- 𝐏𝐚𝐬𝐬𝐞𝐢𝐨

1.9K 176 68
                                    

Maratona final 2/4

▙▚▚▚▚▚▚▚▚▚▚▚▚▚▚▚▚▜

Um mês se passou e muitas coisas aconteceram, continuei a roubar velhotes superficiais e eu e Jacob não temos nada assumido, mas temos muitas brigas por mim sair com outras pessoas, contraditório!

— Eu odeio isso!— Day diz resmungando enquanto dirigia para a o encontro que tinha marcado.

— Já conversamos sobre isso, Jacob!— digo e ele revira os olhos.

— Vou fingir que você não fica com nenhum deles!— diz e eu rio, ele realmente tinha razão, eu ficava com alguns, pois havia umas joias raras.

— Depois a gente conversa, pode ser?— digo inclinando meu corpo e beijando sua boca.

— Não estou com um pressentimento bom!— diz batendo seus dedos no volante e acendendo um cigarro.

— Fica tranquilo não vai acontecer nada.

— Qualquer coisa me liga!— afirma e eu desço do carro.

Caminho até o restaurante, estranho assim que vejo que um restaurante tão movimentado está vazio. Vejo o tal de Will, caminho até o mesmo e ele se levanta.

— Prazer em te conhecer— digo e ele me abraça.

— Por favor, sente!— diz apontando para a cadeira em sua frente e eu me sento, ele sorri e ajeita seus cabelos com alguns poucos fios grisalhos.

— Tudo bem?

— Tudo bem, e você?— escuto passos por perto que se aproximavam a cada instante, suspiro e tento prestar atenção no que o homem falava.

— Eu estou ótima!

— Não sei se vai estar daqui um tempo— fala sério e eu franzo a testa.

— Como?

Ele ri e tira um pequeno vidro com pó branco dentro do bolso de sua camisa, pega o peito de sua mão e despeja o pó, o cheira com força e funga.

Os passos estavam mais perto, pego minha bolsa e tiro minha arma disfarçadamente, sinto um cano de arma em minha cabeça e meu corpo gela.

— Devia ter ficado em casa, Elizabeth! Sua mãe não merece uma filha criminosa— escuto uma voz familiar— Coloca a arma em cima da mesa!

A coloco e deixo minhas mãos para cima, me xingo mentalmente e nego com a cabeça. Olho para Will que sorria.

— Só não fala que você transou com ela, Rick— digo e ele ri.

— Você transou com meu filho, por que não posso foder sua mãe?— ele diz e meu sangue ferve— O que acha de um passeio?

— Adoraria— respondo e ele coloca um pano em minha boca, me debato e tento de todas as formas sair da situação, mas aos poucos minha vista se apaga.

[...]

Acordo com minha cabeça doendo, respiro fundo e abro meus olhos, estava em uma sala simples e com pouca iluminação.

Vejo que meus braços e pernas estavam amarradas na cadeira que estava sentada, rio com minha desgraça e analiso o ambiente. A porta enferrujada se abre e Rick entra.

Ele coloca as mãos na cintura e sorri, pega uma cadeira e se senta em minha frente, mais dois homens entram e ficam parados em frente a porta igual duas estátuas.

— Onde meu filho está?— pergunta cruzando os braços.

— Não sei— respondo simples e tomando cuidado para não ser ignorante, ele estava com uma arma na cintura, todo cuidado é pouco.

𝐂𝐫𝐢𝐦𝐢𝐧𝐚𝐥, 𝗝𝗮𝗰𝗼𝗯 𝗗𝗮𝘆Onde histórias criam vida. Descubra agora