Cap 11- 𝐒𝐞 𝐒𝐞𝐠𝐮𝐫𝐞𝐦!

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Por incrível que pareça, ou não, dormi rapidamente, meu corpo estava extremamente cansado após dançar a noite toda, meus olhos pediam por descanso.

Suspiro pesado quando sinto minha garganta seca, abro lentamente meus olhos e olho a minha volta, percebo que ainda não havia amanhecido. Me levanto da confortável cama e coço levemente meus olhos.

Nessa dormia calmamente em meu lado, me recordo brevemente de sua chegada em meu quarto, disse que havia tido uma discussão com Jacob após a conversa em grupo e queria ficar o mais longe possível do mesmo, ela se deitou em meu lado e adormecemos.

Saio do quarto, não havia som de conversas paralelas, só o puro silêncio consumia toda a casa, como a casa não era grande logo avisto o que parecia ser a cozinha, minha vista é horrível quando acordo.

Passo pela sala e todos estavam ali, Vinnie, Jaden e Chase, bom quase todos, já que Jacob não estava ali, caminho até a cozinha e a analiso, em busca de um copo e não demoro para achar um em cima da bancada.

Vou até a geladeira e noto que saia água de sua porta, pego o copo e o encho de água, suspiro pesado e o bebo calmamente.

— Boa noite!— uma voz masculina diz e eu me assusto, me afogo com a água e começo a tossir como se não ouve-se amanhã.

Vejo que era Jacob, ele se aproxima de mim e deposita alguns tapas fracos em minha costas.

— Calma, respira!— ele diz rindo, após mais algumas tosses finalmente parei.

— Pra que isso? Quase me matou!— exclamo e ele ri.

— Não pensei que quase fosse morrer engasgada, como está dormindo em minha cama?

— Muito bom!— digo terminado de beber a água e lavo brevemente o copo e devolvo na onde estava.

— Não quer o brinde?— ele pergunta sorrindo.

— Já tenho um comigo, Nessa! Conhece?

— Conheço até demais!— ele diz se encostando pia.

— Ela disse que vocês brigaram.

— Nada demais, acontece nas melhores famílias, não é?

— Claro!— rio fraco.

Ficamos em um silêncio estranho, estranhamente estranho, olha o esmalte de minhas unhas e ele acende um cigarro.

— Se importa?— ele diz fumando e eu nego com a cabeça.

— A casa é sua!— digo e ele ri confirmando com a cabeça— Sua cama é bem confortável, aliás!

— Isso é o efeito da maconha, minha cama não chega aos pés da sua, Alteza!— ele diz caçoando e eu reviro os olhos— Está sentindo falta de seus mordomos indo levar água em seu quarto, durante a madrugada?

— Para de me tratar assim!— exclamo— Fala como se riqueza fosse algo absurdo, mas você está lutando para ser um dia!

Ele ri e nega com a cabeça, se aproxima de mim e antes que pudesse reagir ele me coloca em cima da bancada.

— Eu um dia vou ser podre de rico, quem sabe até mais que você! Mas você nunca irá entender o que é passar dificuldade.

Suas mãos seguravam minha coxa firmemente, não as machucando, mas sim estando tão bom a chegar ao fato que eu não queria que ele tirasse as dali.

— Cada um com seus problemas, Elizabeth!— ele diz sério.

— A gente precisa sair daqui!— exclama Nessa com os olhos inchados e pijama.

𝐂𝐫𝐢𝐦𝐢𝐧𝐚𝐥, 𝗝𝗮𝗰𝗼𝗯 𝗗𝗮𝘆Onde histórias criam vida. Descubra agora