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Fillipo


Ligo o carro e acelero um pouco tentando ir por um caminho menos cheio para evitar ser visto. Antonella não tem ideia de como me sinto perto dela, só de sentir seu cheiro já faz cm que toda a loucura da minha vida suma e eu só pense nela.

Me lembro do dia em que busquei ela no hotel e o homem que estava com ela, eu queria saber mais sobre ele.

- Quem era o rapaz daquele dia? - Pergunto sem olhar para ela, focando na estrada.

- Meu ex noivo.

- Conhece ele há muito tempo? Conhece tudo sobre ele?

- Conheço o suficiente para dormir com ele. - Percebo seu tom de voz mudar e coloco um sorriso no rosto, ela estava tentando me fazer parar com aquele papo de dormir com ele. - Por que tanto interesse?

- Curiosidade.

Ficamos em silêncio, percebo a respiração de Antonella mudar e olho para ela, estava pálida, com um olhar distante e pensativo de mais.

- Antonella, você está bem? - Coloco a mão sobre a dela e percebo o quão gelada ela está, fico mais preocupado. - Ei, se acalma, o que você está sentindo?

Avisto a minha frente um lugar seguro para estacionar e assim que paro vejo Antonella sair do carro, ela cambaleava sem conseguir ter controle do seu corpo, seus passos a fazendo cair e saio correndo para segurar ela. Assim que a seguro ela cai em meus braços.

- Mas que porra Antonella.

Levanto ela em meus braços e a levo de volta para o carro, a coloco no banco onde ela estava e a prendo com o cinto, volto para o lado do motorista me sentando e ligando o carro, dou meia volta levando ela de volta para casa, acelerando.

Assim que chego, paro o carro de qualquer jeito e saio correndo para tirar ela dali, pego Antonella de volta em meus braços, ela estava gelada ainda, o corpo mole e vou com ela para a porta que estava entre aberta.

- Tem alguém ai? - Pergunto empurrando a porta e entrando, vejo a moça que estava com Antonella mais cedo. - Aonde posso deitar ela?

Ela corre me mostrando o quarto de Antonella, coloco ela deitada na cama e sento ao seu lado, fico ali tentando acordá-la.

- O que aconteceu com ela? - Sua amiga pergunta já nervosa.

- Eu não sei, ela começou a passar mal. - Eu já estava nervoso com toda aquela situação e precisava fazer algo. - Você tem álcool? Algo forte para ela cheirar?

- Tem, pegarei.

Ela correu dali e eu fiquei novamente sozinho com Antonella, passei os dedos de leve em seu rosto a chamando, meu lábio a centímetros do dela. E eu queria poder beijar, queria poder sentir seu gosto e poder sentir o seu cheiro. A Mulher entra me tirando dos meus devaneios e me assusto, ela me olha estranho e afasto meu rosto do de Antonella. Pego o que ela traz, junto do algodão e embebedo ele com aquele líquido, passo de leve no nariz de Antonella que vai despertando lentamente e me olhando.

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Antonella

Sinto o cheiro de álcool, onde eu estava? Abro os olhos devagar e percebo a minha frente Fillipo, olho em volta e era meu quarto, sinto seu toque.

- Baby, sou eu, Fillipo. - Ele estava com um olhar assustado, e aquela voz doce que fazia meu corpo se arrepiar.

- O que aconteceu? Por que me trouxe de volta para casa? - Eu ainda estava assustada, não era isso o que eu esperava, não ele me trazer de volta para casa. Então ele não sabia, ele não sabia quem era Ramon, não sabia quem era meu pai. Me sinto mais aliviada e percebo Mirian ao nosso lado.

- Amiga você está bem? - Ela perguntou toda eufórica e sorri para ela.

- Eu to bem, deve ser a pressão.

Tento acalmar eles que não saiam de cima de mim.

Sinto o toque de Fillipo e Mirian se levanta saindo do quarto e nos deixando sozinhos. Ele fica ali parado me olhando, e era reconfortante enquanto me dava medo saber que no instante em que ele soubesse tudo, aquele olhar seria de ódio. Eu queria me afastar dele, correr, mas meu corpo não deixava, meu corpo queria ele e eu não entendia o porquê, não entendia esse sentimento era diferente.

- Você está bem mesmo? - Sem tom de voz era preocupado.

Balanço a cabeça confirmando, percebo ele se aproximar mais de mim, seu cheiro, seu toque em meu rosto, seu lábio se aproximando do meu, e meu corpo automaticamente respondendo os seus toques, e ele percebeu isso, encostou o lábio no meu, e não resisto mais. Eu precisava daquele beijo, precisava sentir meu corpo queimar de novo com todos os toques.

Fillipo segura em meu rosto me dando um beijo com tanto desejo que retribui da mesma forma, sua mão percorria meu corpo, fazendo aquela sensação de fogo entre minha intimidade voltar, e quando percebi já estava molhada.

Levantei-me sem para o beijo, sentei sobre ele, sentindo seu membro que já estava duro entre minha intimidade, seus dedos começaram a tirar minha blusa e eu deixei, meu corpo nessa hora falava muito mais que a minha razão, ajudei ele a tirar minha blusa.

Tiro a dele e ficamos nos olhando, vejo seu sorriso e não era mais o mesmo sorriso cheio de sarcasmo e de poder que ele tinha quando vi ele da primeira vez. Em um movimento rápido ele me vira, ficando por cima, sinto seu lábio descendo em meu pescoço e ir para o meu seio descoberto, sua linguá em meu mamilo deixando cada vez mais arrepiado e sinto chupar com vontade, o que faz eu soltar um gemido ainda baixo.

Ele abre minha calça e seus dedos vão de encontro a minha intimidade, que já estava molhada e sinto seus dedos em meu clitóris, ele inicia movimentos circulares fazendo meu corpo todo reagir e vou gemendo e me contorcendo na cama. Não era como os outros, ele era mais carinhoso, os toques de Fillipo eram leves, e meu corpo queimava de uma maneira que nunca queimou antes. Quando parou de chupar meus mamilos ele me olha.

- Você me deixa louco Baby, minha vontade é de foder você e fazer você gemer até me implorar para parar. - Ele falava baixo e com a voz tão gostosa que eu ficava cada vez mais molhada.

Sinto seus dedos descendo e indo para a entrada da minha intimidade, meu corpo implora por aquilo, eu queria ser preenchida por dentro, queria sentir Fillipo me foder e queria gemer para ele até não ter mais voz para isso. Sinto seus dedos entrarem em mim e ele pegar no meu ponto G com uma facilidade, ele mexia os dedos, e eu rebolava para ele implorando por mais e meu corpo não negava o que queria.

De repente escuto barulho de porta batendo e me assunto.

Ramon estava ali parado, olhando para mim e Fillipo, seu olhar cheio de ódio e raiva, eu podia sentir a sua fúria a metros de distância.

Foi tão rápido que eu não tive tempo de reagir, Ramon já estava indo para cima de Fillipo que rapidamente se esquivou e colocou o corpo na frente do meu me protegendo, mesmo sabendo que não era a mim que ele queria bater, ele estava ali.

- Matarei você, imundo, quem você pensa que é Fillipo Gambino? Você não está em suas terras. - Ramon estava gritando e fez eu me lembrar de duas noites atrás, me arrepiei e toquei em Fillipo tentando levantar.

- Chega Ramon. - Me coloco entre os dois.

- Bem que me avisaram Antonella, você não passa de uma Prostituta. - Ele me olhava com nojo e na mesma hora desabei os ombros.

E quando percebi Fillipo já estava em cima de Ramon, eram tanto socos que eu não conseguia o controlar, ele estava fora de si e gritava o xingando.


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Amor por um fio. (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora