Alguns dias antes.
Ramon
Estava cansado de correr e me esconder, agora os russos estão na minha cola, querem que eu pague as dívidas de Condello, e eu preciso salvar a minha Antonella, ela precisa de mim. Voltaremos para casa logo meu amor, eu e você.
Eu estava ali parado em frente a casa deles, dentro de um carro alugado. Ele tocava nela como se fosse dele, aquilo estava me matando por dentro, ela é minha, ela tem que ser tocada por mim.
Estava vigiando e esperando o momento certo, eles sempre tiravam um dia na semana para reuniões e todos os seguranças saiam de seus lugares, e era essa brecha que eu preciso. Eles ficam aproximadamente 30 minutos fora, é o tempo que preciso para encontrar os documentos que Condello assinou e pegar minha gatinha.
Eu estava um pouco machucado, entrei em algumas brigas com os russos, falei que conseguiria o que eles querem, mas preciso levar ela comigo, precisamos voltar a Calábria e tomar o que é meu.
Voltei a olhar para a casa, Antonella sorria, e era o sorriso mais lindo do mundo, estava se olhando no espelho até que Fillipo a abraça por trás, vejo ele tirar uma alça do vestido dela e beijar, ela estava deixando que ele a tocasse. Prostituta, sempre usando homens, e eu só queria que nesse momento ela estivesse me usando. Olhar para ela daquele jeito, sem roupa, meu membro estava ficando duro de imaginar ela, na minha frente, abri o zíper da calça e o botão, comecei a me masturbar olhando para ela. Que sena linda, Antonella encostada no vidro da janela de seu quarto, com os seios ali todo de fora, aqueles seios na minha boca, continuei me masturbando até não aguentar mais e gozar. Gemendo alto e olhando para ela que me dava uma visão maravilhosa de sua intimidade e seu corpo nu.
Arrumei-me no carro e sai com ele dali, precisava por meu plano em prática e salvar a minha gatinha.__________________________Antonella.
- Se afasta Fillipo, eu vim buscar minha mulher.
Ramon estava alucinando, tinham armas apontadas de todos os lados e mesmo assim ele insistia em me segurar. Respirei fundo, eu preciso fazer algo, Fillipo me olhava e eu via o desespero em seu rosto, assim como eu, eles estavam todos gritando e aquilo só me assustava mais. Fixei meus olhos nos de Fillipo e mexi a mão para que eles se acalmassem.
- Ramon, por favor, eu faço o que quiser. - Ele beijava meu pescoço e percebi que ele encostou algo em minha cabeça, senti meus olhos arderem e as lagrimas começarem a rolar pelo meu rosto.
- A gente vai para casa gatinha, casaremos. - Ele falava enquanto depositava beijos em meu pescoço, a mão que estava livre percorria meu corpo alisando ele, e eu só conseguia sentir nojo daquele toque. - Ele te tirou de mim, e eu vou tirar tudo dele.
- Vou com você, só se acalma. - Ele subia mais a mão em minha coxa e percebi Fillipo avançar mais para frente gritando com Ramon, meu coração cada vez mais acelerado. - Por favor, eu tô gravida.
Não foi preciso de mais nada, Ramon soltou a arma e me puxou me virando para ele, o olhei e ele estava ajoelhado na minha frente, suas mãos foram para meu ventre e ele alisava e beijava minha barriga. Olhai para Fillipo que me encarava e balancei a mão pedindo calma a eles. Ramon estava chorando, com o rosto em minha barriga, depositando beijos e falando sem parar que ia ser pai. Eu precisava afastar ele, precisava fazer algo, e a única coisa era manter todo aquele teatro.
- Sim, vai, por isso que você precisa ficar calmo, o bebê precisa de você bem. - Ele me olhou e sorriu, estava louco, e eu não sabia mais o que fazer na situação. - Olha, a gente vai voltar para casa.
Tentei tirar o máximo de atenção possível dele, para que ele olhasse apenas para mim e foi o que ele fez, enquanto eu falava Fillipo foi se aproximando lentamente até conseguir pegar a arma no chão. Um dos seguranças que estava atrás dele o mobilizou e o jogou no chão, meu corpo no mesmo instante ficou mole e cedeu, Fillipo me segurou a tempo e tudo estava rodando.
Olhei para meu namorado que estava comigo em seu colo e era a visão mais linda, meus olhos começaram a escurecer, tudo o que eu via era uma tela preta na minha frente, e a voz de Fillipo me chamando, era como um anjo cantando melodias para me fazer dormir.
_____________________Fillipo
Segurei ela em meus braços, Antonella estava pálida, seu corpo mole sobre o meu, olhei para Ramon que nos fitava e gritava no chão. Naquele momento eu só queria tirar ela dali, por ela em um lugar seguro, proteger a minha mulher e nosso filho. Peguei ela no colo a levando dali, olhei para Fred que estava atrás de mim.
- Levem ele para o Galpão.
- Devemos fazer algo, senhor?
- Não, ainda não.
Ele assentiu com a cabeça e voltei para dentro de casa, levei Antonella para nosso quarto e a deitei na cama, ela estava gelada, não conseguia acordá-la, então resolvi pegar álcool e um pano. Embebedei o pano e passei sobre o nariz dela, a fazendo despertar lentamente. Olhamo-nos e não aguentei, abracei ela com força, que retribuiu e pude sentir as lagrimas quentes dela molhando minha roupa.
- Está tudo bem, Baby, acabou.
Ela me abraçou com mais força e nada falava, não parava de chorar e então a coloquei em meu colo segurando.
Antonella passava um ar de força, qualquer um que olha para ela a vê como uma mulher cheia de coragem, precisou ser forte, precisou criar essa casca, mas, na verdade, ela é doce, cheia de amor, carinho com uma coração mole. Ela precisa ser cuidada, precisa de alguém que fique, que segure em sua mão, que a segure e não solte.
- Eu jamais vou te deixar ta entendendo? Vocês são a minha vida agora, você é meu refúgio, meu equilíbrio natural. - Levanto o rosto dela e nos olhamos. - Ninguém, nunca mais vai por a mão em você e te machucar.
Ela me olhou com tanta ternura e amor, não consegui me segurar e beijei aqueles lábios, beijei com amor, com desejo, com paixão. Ficamos ali por horas abraçados e nos confortando.
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Amor por um fio. (Concluído)
RomanceAntonella e Fillipo acabam se conhecendo na Sicília, em uma pequena viagem de negócios, o rapaz se encanta com o jeito imponente da moça, mas o que ele não sabe é que Antonella é filha de um de seus maiores rivais, o que era para ser negócios acaba...