Prologo.

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Fillipo

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Fillipo

Entrei na sala olhando para o meu pai, logo percebo a sua cara de desconforto olhando para o celular, fico em silêncio até me aproximar do mesmo e com calma falo.

- O que foi Pai? Notícias ruins? - sentei-me no sofá mais próximo a ele esperando por uma resposta que poderia deixar-me desapontado.

- Estamos com problemas, Condello não quer conduzir um acordo. - Ele deixou o celular de lado se voltando para mim, estava com os olhos serrados. - Eles querem de qualquer jeito entrar nos Estados Unidos, se isso acontecer perderemos todas as nossas vendas e eles comandam tudo.

Ele levantou-se, caminhou até o barzinho, se serviu com um pouco de Whisky e gelo e voltou a se sentar, percebo que ele está nervoso e pensativo. Abro os botões do meu palito e encosto-me no sofá.

- Já te falei, são negócios, eles não querem perder a chance de nos derrubar. - Olha para a porta após ouvir um barulho e logo vejo Mônica entrando, o meu pai logo muda de assunto e sorri para a sua esposa que vai caminhando pela sala na sua direção. - Bom, tenho um jantar de negócios mais tarde, adeus. Mônica, avisa os meus irmãos que depois venho vê-los.

Levanto-me do sofá e vou caminhando para a porta principal, escuto de longe Mônica reclamando com o meu pai e reviro os olhos, bato a porta atrás de mim e vou para o meu carro, entro no mesmo o ligando e indo em direção a minha casa que ficava a alguns quarteirões de distância.

O meu pai sempre deixava os negócios para estar com ela, e eu jamais entendi isso, já que com a minha mãe as coisas eram bem diferentes, ele sempre nos deixava sozinhos em casa para cuidar dos assuntos importantes dele. Chego na minha casa deixando o carro em frente a porta principal, escuto algumas vozes e entro sem fazer barulhos, caminho pelo corredor em direção as escadas para o segundo andar e de longe escuto uma voz doce e delicada chamando pelo meu nome, me viro olhando em direção a mesma.

- Fillipo, meu filho, eu estava-te esperando, lembra que marcamos hoje para você conhecer aquela moça? - a minha mãe toda animada vindo na minha direção.

- Mãe, hoje eu não posso, vamos marcar para outro dia? - Pego nas mãos da minha mãe dando um beijo em cada uma e sorrindo para ela, percebo a animação no seu rosto sumir. - Prometo que não furarei com a senhora na próxima. - Olho para ela sorrindo, sinto ela apertar as minhas mãos e sorrir de volta.

- Você está fugindo de encontros, sempre que arrumo um para você arruma desculpas, ou coloca os negócios do seu pai em primeiro lugar. - Percebo a rispidez no seu tom de voz ao falar do meu pai. Escuto outras vozes vindo da Sala, volto a olhar para a minha mãe, sorrio de canto e solto as suas mãos.

- Ela já está aí não é mesmo? - mudo a minha expressão de alegria e fico sério, olho para o relógio no meu pulso percebendo que ainda tenho duas horas livres. - Não posso demorar, terá que ser um encontro breve.

Fico olhando a minha mãe ir caminhando, os seus cabelos longos e loiros balançando nas costas, com um vestido abaixo do joelho vermelho, vou com passos lentos seguindo a mesma e deparo-me com uma morena sentada no meu sofá, olho atento para ela, cabelo curto na altura dos ombros, olhos verdes, atento-me ao corpo dela, quando se levanta, cintura fina e seios volumosos, percebo a sua mão estendida, estendo a minha a cumprimentando e dou um beijo na sua mão.

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Amor por um fio. (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora