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Antonella

Ele ficou em silêncio, não me respondeu nada, seus braços que me seguravam com força naquele instante estavam frouxas em volta do meu corpo, a respiração dele ficou mais lenta, ele estava me olhando e aqueles lindos olhos castanhos pareciam estar em um universo paralelo ao meu.

- Você está gravida? - Aquilo saiu tão calmo, parecia que Fillipo estava falando sem ao menos entender o que saia de sua boca. - Vou ser pai?

- Se você não quiser, entendo, como disse, vou embora, volto para casa e sumimos da sua vida.

Ele me olhou serio quando terminei de falar, senti Fillipo voltar a me abraçar com força, ele beijou minha testa e percebi que ele estava chorando. Calma, Fillipo Gambino esta chorando, me soltei dele e o olhei, me ajeitei sentando em seu colo, colocando uma perna de cala lado do seu corpo, passei os dedos em seu rosto limpando as lagrimas.

- Amor, o que foi?

- Você ta falando sério mesmo?

- E por que eu brincaria com isso?
Levantei-me e ajudei Fillipo a se levantar, ajudei ele a terminar de tirar as roupas, liguei o chuveiro e deixei a água quente para que ele pudesse tomar um banho, ele entrou no box e fiquei ali admirando o meu homem. Como consegue ser tão gostoso, sexy, bruto e, ao mesmo tempo, fofo. Me virei para sair e deixar ele se acalmar, até que o escutei resmungar e me voltei para ele que me olhava.

- Vem tomar banho comigo.

Sorri e tirei minha roupa, entrei com ele que me puxou agarrando meu corpo e me dando beijos pelo pescoço, as mãos dele percorrem meu corpo fazendo cada pedaço tocado queime, meus hormônios começam a pedir por ele, cada célula do meu corpo imploram pelo corpo dele, no meu. Olho para Fillipo que não demora a me beijar, nossas linguás se encontram, e eu quero mais, preciso dele, preciso sentir que mesmo com tudo se destruindo a nossa volta, que o nosso amor ainda estava ali, vivo.

Ele me encostou na parede e depositou beijos dos meus lábios até o pescoço e foi descendo até encontrar o caminho para meus seios que era a parte do meu corpo que ele mais gosta, senti sua mão em minha coxa subindo até minha intimidade. Eu gemi, implorei por ele, até que senti seus dedos dentro de mim, me invadindo, me fazendo delirar.

- Preciso tanto disso. - Falei quase implorando para ele, que prontamente me invadiu com mais um dedo, e eu gemia alto seu nome.

- E eu preciso de você Baby.

Fillipo me levantou e passei as pernas em volta de sua cintura, ele desligou o chuveiro e me carregou até o quarto, me deixou na cama e se encaixou entre minhas pernas e senti seu membro em minha entrada e me invadindo, me preenchendo.

- Aii Fillipo. - Ele metia com mais força cada vez que eu gemia seu nome. - Eu te amo.

Ele me olhou e passou a mão em meu rosto acariciando, seus movimentos estavam mais fortes, e ele me puxou virando nossos corpos e me deixando por cima, me sentei sobre o membro dele e comecei a me mover para cima e para baixo. Aquela era a melhor sensação de todas, aquele homem era tudo o que eu precisava, seus toques, seus gemidos, como ele me olha enquanto goza.

- Assim Baby, goza no pau do seu homem. - Ele urrava na cama enquanto me dava tapas na bunda, rebolei nele até que não aguentei mais, meu corpo não aguentava mais segurar, então me deitei sobre ele e tive um dos melhores orgasmos da minha vida.

Fillipo continuou até gozar e me apertar em seu corpo, estávamos molhados, exaustos e com tesão, tesão que nunca acaba por esse homem. Joguei-me ao seu lado na cama, olhei para meu namorado que com os olhos fechados sorria.

- Nunca mais pense em ir embora, entendeu? - Ele se vira me olhando.

- Me desculpa, eu só estou com medo, e se eu tivesse me afastado como sua mãe pediu.
Fillipo me interrompe.

- Chega Baby, vamos resolver tudo.

Eu queria poder acreditar em suas palavras, mas não estamos em um livro de romance, muito menos em um filme, essa era a nossa vida, e estava tudo uma bagunça, um turbilhão de confusões que não tinham fim.

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Uma semana depois.

Eu estava terminando de me arrumar, Fillipo havia ido resolver algumas coisas com Fred e seus seguranças, escutei barulho vindo do escritório dele e resolvi ir ver se ele já tinha voltado, sai pelo corredor a caminho da sala que estava com a porta encostada, a empurrei.

- Amor, já voltou. - Paralisei, ele estava ali em pé, estava procurando algo nas gavetas, tinham papéis jogados para todos os lados, eu não conseguia me mexer, nem gritar, estava presa naquele lugar, tudo começou a rodar. Meu corpo estava mole, tentei me segurar em algo até que senti as mãos fortes dele me segurando e me puxando dali, tampou minha boca e eu tentava gritar, tentava fugir, tentei bater nele, mas era mais forte que eu.

O medo me invadiu, é isso, eu estava com medo, aquela mesma sensação de antes, aquele mesmo medo dos toques dele, dos beijos. Eu tinha nojo, e eu estava com nojo de mim mesma por não ter corrido a tempo, nojo por deixar ele se aproximar de novo, mas não era minha culpa.

Ele me carregou até os fundos da casa e me tirou dali, pelo portão dos fundos da casa que estava sem nenhum guarda, me tirou da minha proteção, do meu refúgio.

- O que você está fazendo?

- Estou salvando você Gatinha, está correndo perigo não entende?

- Deixa de ser maluco, estão todos te procurando, já sabem seus planos e assim que encontrarem vão te matar.

- Não, eles querem a gente junto, seu pai quer, ele disse para mim.

Ele estava alucinado, louco, eu conseguia ver em seus olhos, ele delirava, parecia estar em um mundo diferente, ele falava do meu pai como se ele ainda estivesse entre nós. E eu, eu precisava dar um jeito de fugir dele.

- Vamos conversar ok? - Tentei sair de perto dele, que me segurou e me mandou fazer silencio. Escutei a voz de Fred próxima à gente e gritei. - Socorro.

Ele me olhou e me deu um soco no rosto, porra isso doeu, e muito, senti tudo girar e me segurei em uma árvore para não cair. Ele voltou a tampar minha boca e escutei a voz de Fillipo de longe, olhei e ele estava no portão nos olhando, com uma arma apontada em nossa direção.

- Solta ela Ramon.

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Nota: Oi! Estou iniciando e preciso da sua ajuda, se estiver gostando deixe uma estrelinha para fortalecer a pequena autora e comenta o que está achado, a sua opinião sempre será muito bem-vinda e nos ajudas a melhorar a cada dia.


Amor por um fio. (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora