Extra

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Inacreditável como ele estava surtando, falava coisas como se fossem verdades, Ramon não lembrava nem que Condello foi morto por ele. Ficamos horas ali tentando tirar informações dele e nada, tudo o que ele falava eram distorções de fatos e o tempo todo implorando para soltar ele. Segundo Ramon, ele precisava voltar para a mulher e o filho, e cada vez que eu escutava o nome de Antonella sair de sua boca, meu ódio crescia.

- Já chega, filho da puta. - Rosnei para ele e cheguei mais perto, estava cansado já de tantos gritos vindo dele. - Você é um doente, você vai pagar por tudo o que fez Antonella sentir, eu faço questão de ver você sentir todas as dores e em cada uma delas você vai se lembrar dela. - Peguei ele pelo pescoço, o enforcando e o joguei no chão.

- Senhor, já está tudo pronto.

Eu queria que ele morresse de uma vez, mais eu precisava ter o prazer de ver ele sentir todas as dores, ele precisava sofrer assim como fez minha mulher sofrer por todos os meses tentando fugir dele, por todos os toques sem consentimento dele. Ele ia sentir cada dor, cada sensação de impotência que fez ela sentir e eu mesmo garantirei isso.

Fredericco amarrou nas pernas dele uma âncora, iniciei com o Embarque Aquático, coloquei el seu rosto um pano e joguei aguá até ele começar a se afogar e parei, depois voltei a fazer e fiz isso umas dez vezes. Ele estava cansado, sua respiração já não era mais a mesma e implorava para eu parar.

O sentamos de novo e Fred começou dar a ele leite com mel, o forçando a beber até ele não aguentar mais. Assim que termina, jogo leite com mel em seu corpo já sem a roupa e levamos ele para fora, onde estamos é um lugar deserto, um galpão no meio do nada, o morador mais próximo fica a mais de 2.500 km.

Colocamos o corpo de Ramon em cima de uma madeira e o amarramos, colocamos ele na beira do lago, no fundo do galpão e nos sentamos nos bancos que ali estavam. Ficamos ali por horas olhando ele deitado enquanto gritava e chorava, seu corpo estava sendo devorado por ratos, abelhas e vermes, ele estava em desespero, implorando para matar ele logo. Mas não, qual a graça teria se eu não pudesse fazer ele sentir toda aquela dor, ele precisava disso, assim como eu precisava sentir todo o prazer que é ver esse estuprador de merda sofrer.

Assim que percebemos que ele já estava bem fraco, seu corpo estava com feridas enormes e os ratos já estavam chegando em seus órgãos, empurramos o corpo de Ramon no lago junto da âncora e vimos seu corpo afundar de uma vez. Olhei para Fred que se limpava e começou a limpar todos os vestígios de Ramon.

- Menos um lixo podre no mundo.

- Que isso fique entre a gente, Antonella não pode saber, ok? Não quero que ela saiba o que fazemos aqui.

- Sim, senhor Fillipo, ela não saberá.

- O Russo que estava nos cobrando, onde você jogou o corpo? - Antonella não sabia o que fizemos com o russo, e era melhor assim.

- Está no fundo do lago, senhor, torturamos menos, mas ele nos passou informações suficientes.

- Ótimo, amanhã vai em meu escritório e começaremos por o plano em prática, acabaremos com o resto de poder que os Condellos ainda tem.



Oi, meus amores, chegamos ao fim, sim...

Bom, como sabem, esse é meu primeiro livro, tentei não deixa muito longo, como eu tinha poucos leitores me acompanhando e não tinha muitas opiniões sobre, acabei seguindo a história com o pouco que eu tinha de ideias que as pessoas iam falando. Eu sei, esse final foi cruel, mas Fillipo é nosso amorzinho, porem entre o amor e a família...Beijinhos, logo mais volto com uma nova história.

Amor por um fio. (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora