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Fillipo se aproximou de mim, seu membro fazendo volume na calça e tirei os dedos da minha intimidade, ele se ajoelhou na minha frente e passou a mão em minha perna até chegar em minha calcinha e a puxou tirando, mordi meu lábio e o fiquei encarando.

- Seus funcionários vão ouvir.

- É só você gemer bem baixinho.

Ele me puxou pelo quadril e senti seu lábio em minha intimidade, sua língua quente em meu clitóris, fazendo movimentos circulares, comecei a gemer baixo, ele me chupava com tanta vontade, senti sua língua dentro de mim e não me controlei, soltei gemidos mais altos. Fillipo me olhou e passo um dedo na boca, pegou minha calcinha cheirando e guardou ela em seu bolsa.

Um barulho na porta, eram batidas.

- Estou ocupado Anna.

- Senhor, sua mãe está na recepção.

Olhei para Fillipo que levantou e ajeitou a roupa.

- Já estou indo. - Ele me deu a mão e me levantei me ajeitando. - Já venho Baby, se comporta.

Ele me deu um beijo leve e saiu, ajeitei minha roupa e fui ao banheiro que tinha em sua sala, fechei a porta e ajeitei meu cabelo, retoquei o batom e escutei passos na sala, fiquei em silêncio.

- Ashley voltou sozinha Fillipo, e você não deu a mínima para saber se ela está bem. - É a voz da mãe de Fillipo e ela estava nervosa.

- Mãe, eu tenho coisas mais importantes a me preocupar, e Ashley não é uma dessas coisas.

- Antonella é? Ashley me contou que ela estava lá, que você correu para ela, essa menina destruirá você.

- Já conversamos sobre isso.

Respirei fundo e sai do banheiro olhando para os dois, Beatrice me olhou e encarou Fillipo.

- Vou dar licença para vocês. - Sai da sala em silêncio, fechei a porta e ouvi gritos, me sentei na recepção e as meninas me olhavam, sorri para elas e vi Fillipo saindo da sala.

- Vamos.

Levantei-me e vi Beatrice sair da sala.

- Fillipo, você não me deixe falando sozinha, eu ainda sou sua mãe.

- Anna, desmarca qualquer coisa que eu tiver pelo resto do dia, e peça para o corretor entrar em contato comigo, quero ver as casas que ele me indicou. - Senti Beatrice atrás de mim e Fillipo se por no meio.

- Eu pedi para você Antonella, você vai destruir meu filho.

- Me desculpa. - Era a única coisa que eu conseguia falar para ela naquele momento.

- Vai para o carro Baby, eu já te encontro lá.

Ele deu um beijo em minha testa e se voltou para sua mãe.

- Chega mãe, não vou estar em casa para o jantar.

Sai andando e ele ficou lá, desci pelo elevador para o carro, senti uma mão em meu braço me puxar entre os carros, me arrastou e me encostou em uma parede, olhei para ele me encarando.

- Ramon, o que você quer aqui?

- Só queria sentir seu cheiro.

Ele começou a passar a mão em mim, seu lábio roçava em meu pescoço enquanto eu sentia a respiração quente dele, tentei empurrar ele, mas eu não tinha forças, ele me segurou com uma mão e a outra, passou entre minhas pernas.

- Ta sem calcinha, mais fácil para te foder.

- Ramon por favor, me solta.

- Gatinha sinto sua falta, volta para mim.

Ele passou os dedos em minha intimidade e meu coração se acelerou, eu estava com medo, meu corpo tentava me avisar que aquele toque não era bom como antes, minha cabeça começou a doer, eu tentava gritar, mas não conseguia.

- A gente vai voltar, e derrubaremos Fillipo juntos.

- Eu não vou derrubar ninguém.

Ele tirou a mão da minha intimidade e levou ao meu pescoço apertando com força, senti o meu ar sumir, minha respiração ofegante e meu pulmão se esforçando para me trazer o ar de volta até, que ouvi a voz de Fillipo.

- Antonella não desceu?

- Não a vimos senhor.

Ramon soltou meu pescoço devagar e sussurrou para mim.

- Não grita, ou mato você.

- Me deixa em paz, você já tem o que quer.

- Quero você, e vou ter.

Escutei passos em nossa direção e Ramon se assustou, ele me jogou no chão entre os carros e saio correndo, ouvi Fillipo mandar os seguranças segurem e foi até mim.

- Baby, o que aconteceu?

Ele me pegou em seus braços e comecei a chorar, o abracei, eu não conseguia falar, ele me pegou em seus braços e me levou para o carro, me sentei tentando me acalmar.

- Me tira daqui. - Ele beijou minha testa e fechou a porta, deu a volta se sentando no banco do motorista e saiu com o carro acelerando ele, ficamos o caminho todo em silêncio, e as palavras de Ramon estavam na minha cabeça, eu queria ele e todos da família longe de mim.

- Eu to com você Baby.

Fillipo parou o carro e colocou a mão sobre a minha, olhei para ele e estava ali, a minha paz, naqueles olhos cor de mel que fazia todo o mundo ser apenas um nada.

- Quem Ramon estuprou?

- Antonella, não é hora para isso.

- Preciso saber.

- Era ele que fugiu?

- Só me fala, quem Ramon estuprou?

Ele ficou em silêncio por um tempo desviando o olhar, passei a mão em seu rosto o virando para mim. Ele me olhava com raiva, em seu olhar o ódio tomava conta e sua expressão que era doce mudou.

- Você.

Respirei fundo e tirei a mão de Fillipo, aquilo não pode ser verdade, ele não faria isso, Ramon e eu crescemos juntos, por que ele realizaria algo tão nojento?

- Baby, era Ramon naquele estacionamento?

Encostei-me no banco me encolhendo, apertei as pernas com meu corpo e comecei a chorar, Fillipo me chamava e eu só conseguia ouvir ruídos, minha cabeça estava doendo, meu coração acelerado, minha respiração fraca. Aquelas mãos me tocando, me usando e eu não pude fazer nada, ele me tratou como uma prostituta qualquer e fez do meu corpo um lixo.

Fillipo ligou para alguém e contou o que aconteceu, em seguida ele voltou a acelerar o carro me levando para uma casa, era enorme aquele lugar e estava cheia de seguranças. Ele parou o carro e me tirou de dentro me pegando no colo, entrou comigo, mas eu não conseguia prestar atenção em nada a minha volta, eu estava em estado de choque.

Fillipo me deixou ali, em um quarto frio, sozinha, me deu um beijo antes de sair.

- Vou proteger você, nem que eu tenha que matar ele. - Ele saiu do quarto ao terminar de falar e sumiu, não pude mais ouvir passos, nem vozes.

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Amor por um fio. (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora