16. Pesadelo

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Nesse domingo, a Maiara estava em casa dos pais. O irmão estava a recuperar bem, e ela mantinha-se ali a maior parte dos dias.

Nos últimos dias ela tinha-se encontrado com o Santiago, e tinham o seu habitual sexo sem compromisso. A ruiva tinha uma grande estima por ele, apesar de o achar lindo, e do homem a tratar sempre com carinho e respeito, ela não gostava dele. Além disso, ele vivia, e trabalhava num país bem distante, por isso, uma relação entre eles era impensável.

Ela estava no jardim de casa dos pais, a trabalhar, para adiantar algumas coisas, enquanto o irmão e o Santiago estavam no andar de cima. Os pais ainda não tinham chegado, e a Fátima estava de folga nesse dia.

A ruiva, ouviu tocar na campainha de casa, levantou-se e foi até lá.

Maiara: Fernando, olá - sorriu simpática

Fernando: Olá, Mai - falou com um sorriso

Maiara: Entra, os meus pais não estão, mas não devem demorar - sorriu

Fernando: Tudo bem, posso esperar? Tenho umas coisas para entregar ao teu pai

Maiara: Claro - sorriu - queres beber alguma coisa?

Ele não quis nada, e a ruiva foi buscar as coisas dela e ficou na sala com ele, enquanto lhe fazia companhia. Ela estava no computador, a trabalhar concentrada.

Fernando: Mai - chamou-a depois de algum tempo - tenho saudades tuas

Maiara: Fernando, para - falou séria - entende de uma vez que eu não quero nada contigo

Fernando: Mas nós éramos tão felizes - suspirou

Maiara: Tu eras, eu não - respondeu assertiva - e eu lamento, mas não vou viver infeliz, para te fazer bem

Fernando: Mas... - sentou-se ao lado dela

Maiara: Não há mas, Fernando - falou séria - bolas, nós acabamos há 2 anos, esquece-me de uma vez - levantou-se do sofá

Fernando: É impossível eu esquecer-te - falou sério

Maiara: Pois, então faz terapia, uma viagem, qualquer coisa - suspirou - mas deixa-me em paz, segue a tua vida, porque eu segui a minha

Fernando: Mai, por favor - levantou-se e segurou os ombros dela - não me faças imaginar que outro te tem - falou com um tom frio - deixa-me provar-te que ainda podemos ser felizes juntos

Maiara: Eu tenho sido simpática contigo, mas isso acabou - falou nos olhos dele - mete na cabeça que eu não te quero

Fernando: Vais querer, sim. A bem, ou a mal - segurou os braços dela com força

Maiara: O que é que... - ela não conseguiu acabar a frase e sentiu o coração muito acelerado

Nesse momento, foi deitada ao chão por ele, que se colocou por cima dela. A ruiva tentava desenvencilhar-se dos braços dele, mas o homem tinha muito mais força que ela. Enquanto lhe segurava os braços com uma das mãos, a outra subia pelas pernas dela e tentava forçar um beijo, tapou-lhe depois a boca com a mão livre.

Fernando: Eu amo-te, Mai - falava sério - eu quero-te, e vou ter-te - falava nos olhos dela - e eu vou ter-te a bem, ou a mal, mas tu és minha

A ruiva nesse momento chorava de desespero e medo. Ela queria chamar o irmão e o amigo, mas não conseguia ter força para tirar a mão dele dali.

Fernando: A culpa é tua, por eu fazer isto, Mai - falava num tom baixo e assustador - podias ter sido minha a bem

Ela tentava pedir-lhe com o olhar que não fizesse nada, mas valia de nada. O homem, começou a desapertar as próprias calças e a ruiva chorava mais de desespero.

Reencontro com o PassadoOnde histórias criam vida. Descubra agora