129. Gémeos

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Boa noite, família 😘

Querem saber uma coisinha?
Faz hoje, exatamente, 4 meses que esta história começou a ser publicada 🍾

Obrigada por estarem sempre desse lado!

Venham daí... 😘

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Com o passar dos dias, sabiam que os gémeos estavam cada vez mais perto de nascer. Os dias da Maraisa, e da Marília, era em função da espera que esse momento acontecesse.

A loira era seguida de perto pela médica, e sabiam que a qualquer momento o parto podia acontecer.

Há alguns dias que a Marília andava a sentir sinais do parto, e isso aumentava muito a ansiedade de todos, mas principalmente a das quase mamãs.

Era sexta à noite, e elas estavam as duas em casa. Estavam a ver um filme na sala, abraçadas, enquanto a Maraisa mimava muito a mulher, quando a Marília deu um gemido.

Maraisa: Amor, estás bem? - falou calmamente, mas preocupada

Marília: Maraisa, eu acho que a bolsa estourou - disse assustada

Maraisa: Como assim? - arregalou os olhos

Marília: Maraisa, os bebés vão nascer - disse séria

A morena abriu um enorme sorriso e deu um beijo rápido na mulher.

Maraisa: Não saias daqui, vou pôr tudo no carro - sorriu e levantou-se de um salto

Enquanto a Marília esperava na sala, a morena correu até ao andar de cima, e trouxe as quatro malas para baixo, as dos gémeos, da Marília e uma com coisas suas para ficarem com eles. Foi até ao carro, atirou-as lá para dentro e voltou até à sala.

Maraisa: Já aqui estou - segurou as mãos da mulher - vamos?

Marília: Não nos deixas? - pediu com cara assustada

Maraisa: Nunca amor, eu não vou sair de perto de vocês, prometo - deu-lhe um selinho e a loira abriu um sorriso

Marília: Vamos então, que temos aqui dois apressados - brincou

Com a ajuda da mulher, a Marília foi até ao carro, e a Maraisa conduziu o mais rápido que conseguiu, e com o máximo de cuidado. Pelo caminho falaram com a médica, que as iria esperar no hospital onde os bebés iam nascer.

A morena, deixou a mão livre, porque a outra segurava o volante, na barriga da loira.

Maraisa: Aguentem, seus fortões, estamos quase no hospital - sorriu para a loira - e tu também, minha super mulher

A Marília levou uma das mãos sobre a da mulher, e fez-lhe um carinho. O caminho não era longo, mas naquela noite, parecia-lhes interminável.

Ao chegarem ao hospital, um enfermeiro apareceu com uma cadeira, e a médica ao lado, para levarem a Marília para dentro.

Maraisa: Amor - baixou-se à altura da loira, já sentada - eu vou só arrumar o carro e buscar as malas, não demoro nada a voltar para o pé de ti, prometo

Marília: Não demores - pediu

Maraisa: Prometo - deu-lhe um selinho - amo-te muito

A Maraisa estacionou no primeiro lugar vago que encontrou, tirou as malas da parte traseira, e entrou no hospital. Na recepção perguntou pela Marília e indicaram-lhe onde era estaria.

Reencontro com o PassadoOnde histórias criam vida. Descubra agora