Foi um erro

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Helena

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Helena

Sai do quarto apressada com dois objetivos em mente. Pegar o grimório da Bonnie e convencer Damon a enterrar os corpos. Se fossemos fazer um funeral de caçador _ que eu tenho certeza seria a sugestão do Sam _ tudo seria em vão, eles não teriam um corpo para voltar. Estava tão perdida em minha mente que me assusto quando vou de encontro a uma parede de músculos, logo braços me envolvem me impedindo de cair. - Sam? _ encaro seus olhos verdes preocupados. Honestamente eu não queria vê-lo, não queria um confronto agora, eu precisava de um tempo pra pensar como eu diria para ele que nosso beijo, aquela atitude minha foi um erro. Agora não era o momento nem de longe, mas quando seria? Até quando eu arrastaria essa situação? Era errado de todas as formas. Com ele, comigo e principalmente com Dean.

- Vim ver como você estava. _ ele fala me soltando e pondo as mãos nos bolsos da calça jeans um pouco desconfortável, o que me faz apertar os lábios. Ele nunca ficou desconfortável antes em minha presença. Mas eu entedia eu fiz tudo ficar estranho entre a gente. A culpa era toda minha.

- Eu tô bem. Vou ficar bem. _ afirmo com a cabeça e o silêncio pesa. Outra coisa que nunca aconteceu. Nunca houve um momento de silêncio desconfortável entre nós porque era fácil demais sermos Helena e Sam na presença um do outro. A gente se conhecia muito bem, afinal de contas ele era meu melhor amigo, não tinha como ser diferente. Ele sabia antes mesmo de eu saber o que eu queria e quando precisava de conforto mesmo disfarçando. Ele sabia tudo, todos os medos e preocupações, sonhos e alegrias. Esse era o Sam, o filtro entre eu e o mundo. Eu precisava dele. Não romanticamente agora eu sabia, mesmo acreditando que seria muito fácil me apaixonar por ele, mas tinha o Dean e eu o amava e nunca poderia ser outra pessoa porque ele existia. Ele era tudo o que eu queira. E eu precisava do Sam sim mas como o meu amigo de antes, que se eu fizesse algo errado me defenderia com unhas e dentes dos outros, mas entre nós me colocaria no meu lugar. Esse era o Sam, ele era doce mas firme. E eu precisava dele na minha vida. Eu só não sabia se ele iria querer o mesmo depois de eu dizer o que precisava. Eu me confundi e a ele e agora precisava resolver e ao mesmo tempo tentar mantê-lo ao meu lado. Uma maldita egoísta que não queria perder nada. Essa era eu. Mas... eu estava errada? Estava errada em querer as pessoas que eu amo por perto? Até onde isso era errado?

- Eu... _ ele passa a mão na barba por fazer e desvia o olhar. - Sua mãe foi comprar alguma coisa pra gente comer. _ balanço a cabeça concordando. Silêncio de novo. O que eu diria? Como posso começar a resolver o nosso problema? Como posso fazer tudo ser como antes? Ele claramente não queria falar sobre e apesar de a minha mente estar dando voltas nisso eu estava com medo de dizer o que precisava.

- Hum... Sam... eu... _ eu travo completamente. Eu era uma vergonha completa. Fui eu que praticamente pulei no colo dele e agora nao consigo dizer o que quero. Que idiota, estraguei tudo. Ansiosa mordo o lábio até sentir o gosto do sangue na minha boca. A angústia me tomou por completo. Eu não queira perdê-lo e isso tava me atormentado, temia que se dissesse o que eu queria dizer eu o perderia. Eu era egoísta em u nível diferente, mesmo sendo difícil pra ele eu o queria por perto e adimitir isso me colocava no patamar dos monstros a nossa volta, eu não era melhor do que eles. Eu não merecia nenhum dos dois. Torcia as mãos suadas uma na outra perdida na minha cabeça.

- Eu sei Helena... _ ele quebra o silêncio me trazendo de volta a realidade. - Você não precisa explicar nada. _ estava de cabeça baixa nem conseguia me olhar e eu sabia que o havia magoado e a certeza fez meu coração ficar pequenininho. Eu era o caos completo na vida de todos eles afundando todo mundo. - Você ama o Dean, eu sei. Foi um erro. _ apertei os lábios e abaixei a cabeça envergonhada sem conseguir encará-lo. Eu não conseguia emitir um único som e ele suspira desanimado. - Não foi nada demais. Foi só um beijo. Vamos esquecer isso. _ ele parecia quebrado e pela primeira vez eu não poderia ajudá-lo porque foi eu quem fez isso.

- Desculpa. _ foi tudo que consegui dizer antes dele me deixar sozinha. Soltando o ar pela boca bati a cabeça levemente na parede. Burra. Maldita burra que faz todo errado.

- Se você quiser, ainda pode ir atrás dele, tenho certeza que Sam Winchester te aceitaria sem nem piscar. _ Elaijah me dá um baita susto e olho pra ele de cara feia.

- Não é esse o caso e você sabe. _ respondo indo em sua direção nos encaramos em silêncio. Elaijah era bom em me entender também. Ele conhecia minhas dúvidas.

- Eu peço que me perdoe Helena. _ junto as sombrancelhas sem entender. - Por não ter me esforçado mais em protegê-la de meu irmão. _ desconfortável viro o rosto sem conseguir encará-lo colocando os braços para trás trocando um pé pelo outro.

- Não tem importância Elaijah. Você fez o que pôde, afinal de contas ele era seu irmão. _ suspiro pesado. - Como alguém com experiência em vivência com irmãos eu sei como é difícil pra você. E... _ olho em seus olhos. - Meus pêsames... De qualquer forma você o perdeu hoje. _ ele trava a mandíbula e concorda.

- Acho que aconteceria eventualmente. _ apesar das palavras frias ele parecia desanimado. - Ao menos nossa irmã não precisa mais se esconder por causa dele. _ eu concordo com a cabeça, ele havia mencionado a irmã uma ou duas vezes, mas não sabia nada sobre ela de fato.

- E como você está? As mordidas eu quero dizer, ainda doem? _ mudo de assunto apontando para seu peito, também era um assunto complicado porque foi por causa do irmão que ele se machucou mas um pouco neutro de qualquer forma.

- Essa é a beleza de ser um ser imortal eu acho. Estou completamente curado. _ concordo com a cabeça. Isso era bom.

- Fico feliz. _ sorrio e sem saber mais o que dizer pergunto. - Você viu o Damon? _ ele concorda apertando os lábios.

- Está na varanda. _ pausa. - Bebendo. _ meu coração afunda um pouquinho mais. Acenando com a cabeça e dando um fraco sorriso pra ele vou em direção a escada indo atrás do meu amigo vampiro. Talvez lhe dar um pouco de esperança. Se... ele quiser falar comigo.

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