Ajuda inesperada

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Me vejo cercada por  quatro caras bem maiores que eu e bem furiosos, tento manter a calma  e procuro um espaço entre eles pra poder correr de volta ao bar, ao menos  perto o suficiente para que Damon me  ouça. - Finalmente te achei. _ o homem do bar se aproxima devagar. - Maldita. _ antes que eu possa fazer qualquer movimento ele puxa  meus cabelos perto do couro cabeludo, arrncando uns fios, me fazendo soltar um gemido de dor. - Achou mesmo que andando com os Salvatore outra vez não iriamos atrás de voce Katherine? _ Ai  eu entendo, ele  não estava atrás de mim, estava atrás da minha ancestral morta, ele  nem sabia quem eu era e pelo jeito nem que ela havia sido assassinada. - Por sua causa Klaus tem nos perseguido a séculos. _ pega meu braço com força exagerada e praticamente me arrasta até um beco mais escuro, sendo seguidos pelos outros brutamontes silenciosos. - Mas nada que o klaus fará _ aperta mais meu braço me fazendo resmungar de dor involuntáriamente, seu rosto a sentimretros do meu, seu bafo de alcóol me dando enjoo. - Chegará perto do que eu vou fazer._ eu já estava tremendo bem antes de toda aquela ameaça e um suor  gelado se instala no meu corpo. Eu com certeza era amaldiçoada, não tinha porque tanta merda acontecer comigo uma atrás da outra se não fosse. Com a  garganta seca e o panico deixando meu coração acelerado eu surto totalmente e me debatendo chamo por Damon no tom mais alto e desesperado que eu tinha de voz até ela falhar devido a bofetada que recebo no rosto, eu caio batendo a cabeça em alguma parte de um carro estacionado perto, sinto o gosto de sangue na boca e uma tontura me faz tropeçar e cair mole no chão, ergo a mão automaticamente até o ponto de dor em minha cabeça e sinto o quente e molhado do sangue, com um zubido no ouvido e a visão turva observo o sangue em minha mão. 

- Ei Cedros... voce tem certeza que essa garota é a katherine? _ um dos homens pergunta enquanto tento me sentar onde estou me apoiando no carro mesmo, a vontade de vomitar me toma e aperto os olhos com uma careta.

- É  claro que é  ela, é  só olhar pra essa vadia, está exatamente igual desde a última vez que a vi._ sinto a incerteza em sua voz. 

- Eu... eu não sou a katherine. _ eles me encaram. - Meu nome é...  Helena e eu sou humana, _ puxo o folego e faço uma pausa. -  Sou uma duplicata.  _ o homem ri desacreditado e os  outros parecem em dúvida. 

- Voce diria qualquer coisa pra nos  convencer. _ se abaixa me encarando friamente. - Mas não vao rolar não de novo, eu sei qual é a sua  vadia. Nunca mais vai me  fazer de idiota. _ eu vou te entregar ao klaus e ganhar minha liberdade.  _eu rio sem humor. 

- Chegou tarde amigão. _ digo amarga, uma bola se formando em minha garganta sinto as  lágrimas nos cantos do olhos e meu labíos  tremem. - O desgraçado do klaus matou a katherine a meses. _ um soluço escapa da minha garganta. - E eu sei... porque eu tava lá. _as lágrimas descem, meus olhos se fixando em um ponto qualquer, a lembrança daquela noite cruel muito claras em minha mente. Me sentindo latérgica não processo o tapa que recebo e sem forças fico caida no chão, não consigo comprender então quando uma luta se segue em seguida bem diante dos  meus olhos, duvido da minha sanidade quando com a visão turva vejo Damon, Stefan e klaus matarem os  desconhecidos rápidamente sem esforço.

- Voce parece péssima linda. _ klaus se abaixa e tenta me tocar mas com um eu empurro sua mão e procuro Damon com os  olhos ele  sorri ladino.

- Damon... _ meu tom soa  baixo e fragilizado eu me sentia fraca e amedrontada e a única pessoa que eu confiava ali era ele, que se aproxima em passos rápidos ficando próximo o suficiete de mim para afastar klaus. 

- Tudo bem Helena eu to aqui.  _ com gentileza ele me pega em seus braços ficando em pé enquato falo.

- Não conta pro Dean. _ klaus ri desacreditado sendo acompanhado por  Stefan que me olha friamente e sinto Damon ficar tenso.

- Isso não importa agora Helena. _ ele me  carrega com facilidade até o nosso carro sendo seguido pelo irmão e o infeliz do híbrido. Stefan abre a porta do passageiro e nos encara como se estar ali com a gente fosse apenas um incomodo enquanto Damon me ajuda a sentar ele  se abaixa tocando perto do meu joelho . 

- Escuta voce... tem duas opcoes, ok? Vamos para um hospital... cuidar dos seus machucados ou...

- Me dá seu sangue. _ toco sua mão agradecida. - Sei como funciona. _

- Corajosa. _  se klaus não fosse tão demoniaco eu podia jurar que ele  quase gostou de mim naquele momento mas o ignoro como se ele  não estivesse lá.

 - Não vou chegar no bunker desse jeito. _ me dirijo a Damon que encara aflito. 

- Helena... meu sangue vai focar no seu organismo por 24 horas se... se alguma coisa acontecer nesse meio tempo e  voce  morrer. Voce...

- Viro vampira. Já sei. _ dou de ombros. - Não vai acontecer e não importa, dos  males o menos, se  acontecer e eu não acho que vá, eu me  livro daquele ali... _aponto  para klaus com a  cabeça. - E de quebra fico jovem e bonita para sempre. Só vantagens. _ sorrio descontraida apesar das dores que eu tentava ignorar,  klaus ri divertido mas Damon não acha graça. 

- Ela  tem razão._ Stefan solta indiferente.

- Tudo bem. _ ele concorda mesmo receoso. - Já te deram sangue de vampiro alguma  vez? _ pergunta mordendo o próprio pulso e faço uma careta involuntaria diante do machucado me seu pulso, nem ligo mais pra como suas feiçoes mudam quando ele mostra as presas, tanto tempo vivendo no quartel com minha mãe e Elaijah e seus funcionários imortais, me fizeram indiferente as trasnformaçoes físicas deles.

- Espera. _ klaus comanda e  desaparece em velocidade de vampiro nos deixando confusos, mas aparece logo em seguida. - Aqui. _ e estende um copo de para mim desviando o olhar desconfortável, eu aceito estranhando a gentileza se é que isso existe no vocábulario dele, damon dá de ombros pegando o copo da minha mão e deixando o sangue cair dentro dele ele  resmunga.

- Ao menos acho que não vai ser dessa vez que Dean vai enfiar uma estaca no meu coração. _ele sorri de lado me entregando o copo  que eu pego abaixando a  cabeça sorrindo sem graça. 

- Hã... sobre isso...  

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