Core poupée, a Garota do Cabelo de Boneca( +18)

42 Me chama

- Eu não sei viver sem você Sam . - Poncho falou deitado nu e enrolado em mechas do cabelo ainda molhado da jovem .

- Não tema no tempo certo iremos nos encontrar novamente e aí não terá ninguém para nos atrapalhar. - Samantha falava olhando para o nada aninhada no peito do rapaz usando uma camisa de time de hockey Ducks.

- E quanto tempo vai demorar isso? - Poncho perguntou enquanto tentava virar o corpo de Samantha para que pudesse ver o seu rosto.

-Não sei depende de você. - quando não tiver mais : e si? Eu volto; mas para isso terá que viver sua vida. É muito difícil lutar contra um mito, na nossa cabeça a pessoa que nunca tivemos sempre será melhor do que a que temos, sempre será perfeita. Sabe quando a grama do vizinho deixa de ser perfeita?

Poncho fez uma cara de quem não fazia ideia.

- Quando ela passa a ser sua. Se você comprar o terreno do vizinho, estando morando naquela casa terá tempo para ver os defeitos da grama que outrora era perfeita para você . - Samantha falou.

-Eu achei que iríamos nos acertar e finalmente íamos namorar e aí você vem me falar que nós vamos dar um tempo indefinido. Continuará a não ler minhas mensagens?- Poncho perguntou já ansioso enrolando o cabelo de Sam nos dedos.

-Eu posso ler só não prometo que irei responder. Quanto mais rápido você vê que a grama não é tão verde mais rápido eu irei voltar.

-Mas Sam , quem garante que eu não irei gostar da grama amarela ou de uma grama artificial ou sei lá ; o que eu gosto é de você com todos os seus defeitos que são : atirar melhor do que eu e querer ficar longe de mim.

Os dois riram e começaram a se beijar.

-Você não vai ficar atrás de mim, nem me rastrear. - Samantha falou tirando uma mecha de cabelo do rosto de poncho .

-E quando eu senti saudades?

- Poncho vou te contar uma história de quando eu tinha 10 anos: como eu já te falei, quando eu tinha mais ou menos essa idade eu já gostava de você , mesmo você sendo magrelo e com o cabelo desgrenhado. Por vezes; na hora da saída eu pensava muito em você e sempre quando eu fazia isso você aparecia atrás de mim andando na sua bicicleta azul, você poderia ter ido pelo outro caminho que era bem mais curto, mas você estava ali atrás de mim como eu havia imaginado.

- Isso pode ser só coincidência. - Poncho falou sorrindo.

- Muitos anos depois descobri que essa conhecidência se chama lei da atração e que se eu tivesse um pensamento genuinamente bom sem nenhuma dúvida que poderia acontecer ele iria se tornar real.

- Essa é a minha bruxinha. - Poncho falou abraçando Samantha.

Samanta e Poncho passaram o resto da noite abraçados e conversando sobre coisas banais .

A seis da amanhã Samantha acordou Poncho.

- Poncho acorda infelizmente você tem que ir embora.

- Eu não tenho roupa para ir embora , minha roupa está toda encharcada, seria bom arrumar um jeitinho de secar minha roupa enquanto isso eu durmo mais um pouquinho.

- Para. Porque eu tenho que dar o exemplo. Eu já fiz errado de deixar você dormir aqui a essa hora minha avó já deve saber de tudo , quem sabe até minha tia também saiba, minha avó vai comer o meu rim quando chegar aqui.

- Engraçado eu achei que as bruxas só comessem corações. - Poncho falou rolando na cama de olhos fechados e nu .

- Coloquei sua calça jeans para secar no aquecedor sua camisa ainda está molhada mas posso te emprestar a que estou vestindo Ela é minha tamanho XXL acho que cabe em você mas é emprestada. - Samantha falou tirando a camisa de hockey e ficando nua o que fez poncho que já estava sentado na cama levantar e abraçar Samantha.