Depois de muito amor,ficamos deitadas,com Effy sobre mim. Ela não conseguia tirar o sorriso dos lábios. E eu estava viajando por entre pensamentos distintos,mas todos voltados à Effy.
Elasa latiu para voltar ao seu cantinho. Effy pegou-a e colocou-a entre nós,o que a deixou muito feliz. Após alguns minutos, levanto-me e vou ao banheiro.
-Mas como saber se ela é minha? Nós tivemos uma noite maravilhosa,mas e se não foi importante pra ela?...-,algumas dúvidas me incomodaram.
Lavei o rosto e tentei esquecer tais pensamentos. Voltei para a cama,e as duas já estavam dormindo. O sono não vinha,parece que ele se atrasou,ou se já passou,encontrando apenas Effy e Elasa.
-Tudo bem... Vou atrás de fazer algo.-,levantei,coloquei algo e saí.
Não havia ninguém pelos corredores,um cenário típico de filmes de terror,onde a qualquer momento aparece um cara vestindo preto e uma faça na mão. Mesmo achando isso absurdo,fiquei alerta. As paredes que compõem os corredores,são cheias de fotos,troféus,informações,avisos.. Mas nenhuma diz o que a maioria queria saber.
-Fomos todas jogadas aqui,por quem deveria cuidar de nós. Pessoas reclamam da vida o tempo todo,mas não sabem o que é realmente ter uma vida ruim. Hipócritas!..-,algo me interrompe.
Barulho de vozes. Vou a peocura,sigo as vozes por entre os corredores. Avistei duas meninas,ela estavão brincando e colando panfletos nas paredes. Me veio a curiosidade de saber do que se tratava. Mas eu não iria aparecer para elas. Esperei.
-Mas o que será que as fizeram levantar da cama a essa hora,e ainda por cima,sair colando panfletos nas paredes.-,disse em voz baixa.
Logo após a saída delas,fui ver o que era. Dei passos longos e rápidos,ao chegar não tive reações. Fiquei paralisada,quase em transe.
A confusão se misturou com o medo. Eu não sabia o que achar daquelas panfletos ou até dizer sobre. Não sei quantos minutos,horas ou anos fiquei ali. Mas me pareceu uma eternidade. Analisei cada palavra,vírgula e ponto." Uma redação exemplar",diria a professora de produção textual.
- Meu Deus! Mas como isso foi acontecer?-,penso.
-Effy nunca mais vai falar comigo,certamente...-,digo aflita.
Saio pelo corredores arrancando os panfletos. Elas colocaram em todas as paredes,daria trabalho,mas fui .
-Como vou fazer isso antes que todas acordei? Droga !-,digo enquanto arranco alguns.
-Quer saber,deixa. Eu não vou tirar todos mesmo.-,disse e voltei pro quarto.
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Porque eu sei.. Que é Amor.
RandomHistória lésbica. Sophia uma garota de 15 anos que não vê a sua sexualidade como um bicho de 7 cabeças.Ela em meio a bagunça interna,descobre de forma repentina o que é amar. E que a sua bela,porém conturbada vida amorava não está nos padrões da soc...