Pequeno Infarto

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Rimos um pouco com o comentário de Megie, mas logo tudo voltou ao clima tenso de antes, quando minha mãe recebeu uma mensagem de texto e fechou o sorriso. Eu poderia não identificar os sinais visuais de minha mae por não ter estado ao seu lado tempo o suficiente para aprender,mas senti que algo tinha acontecido.

-O que houve mãe?-,perguntei gerando um silencio no quarto.

-Más notícias filha..-,ela dá uma pausa.

- Mais?? Isso só pode ser macumba, por que sempre que acontece algo bom,tem um porém trágico. Mas manda a bomba mãe.-,lhe respondo.

-Cristal vai viajar para fora do país..-,a interrompo.

- E o que estamos esperando para ir atrás dela?? Não viu deixar ela escapar assim,não mesmo.-,digo já agitada.

-Não tem possibilidade de irmos filha, pois seu pai determinou que não nos aproximemos dela..-,a interrompo novamente.

-Mãe, que o diretor me desculpe,mas não vou cumprir essa determinação. Ele não pode simplesmente dizer que não devemos ir vê-la,até porque eu faço tanto parte dessa historia quanto ele. Não vou desistir do grande amor da minha vida assim, posso não ser a garota mais determinada do mundo,mas também não sou a mais idiota.-,olho para todas no quarto,que por sua vez se entreolham.

Minha mãe deu alguns passos e cruzou os braços, Megie me olhava intrigada e Julie voltou a atenção para o celular. Todas pareciam estar a procura de uma solução,mas sem nenhuma pressa, era como se a situação não fosse tão importante. E eu já tinha inúmeras arquitetadas,mas sozinha a execução não seria perfeita. Levei as mãos à cabeça e respirei fundo. Não estava desesperada,pois no fundo a esperança sempre conforta.

- Vamos ficar aqui paradas? Acho que não, não é?!-,disse e saí do quarto.

Não demorou muito e elas apareceram. Olhei de lado e as ví me seguindo. Ninguém perguntou nada,apenas andaram. Aquilo estava me incomodando, Cristal é tudo para mim e elas nem ao menos perguntam como iremos vê-la.

-Esqueci da Elasa!!-,disse quase gritando,dei meia volta e corri de volta para o quarto.

Chegando lá a cachorra não estava,procurei em todos os lugares e nada dela aparecer. Saí novamente e fui até elas.

-Vocês viram a Elasa?-,eu já estava quase saindo de si.

Elas se olharam e negaram com a cabeça. Franzi a sobrancelha e bufei. Estava tudo errado,tudo.

-Mas que diabos vocês tem? Já estou ficando irritada. Alguém pode me dizer o que está havendo?-digo ainda bufando de raiva.

-E o que quer que façamos filha?..-a interrompo.

-Que no mínimo se mostrem preocupadas? Vocês estão estranhas.-,digo,- Quer saber,tanto faz.-,reviro os olhos e saio.

-Para onde vai Sophia?-Megie grita.

-Tarde demais.-,dou um "tchau" e desapareço no corredor.

Liguei para meu pai:

Início de ligação
-Alô?-,meu pai diz.

-Pai preciso de ajuda. Só tenho o senhor.-,digo em tom dr nervosismo.

-Claro filha,pode contar comigo para tudo. Em que posso ajudar?-,ele diz.

-Preciso que o senhor encontre onde Cristal está e em qual aeroporto ela vai embarcar..-

ligação interrompida

-Pai? Alô?-digo sem saber o que houve.

Cheguei na entrada fo hospital e esperei algum táxi aparecer.

Porque eu sei.. Que é Amor.Onde histórias criam vida. Descubra agora