33. Fechar as portas 🗝️

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━━ 𝐕𝐈𝐂𝐓𝐎𝐑 𝐂𝐀𝐒𝐓𝐄𝐋𝐋𝐈

Acho que nunca acordei tão puto da vida, como acordei hoje.

Não entrava na minha cabeça, que Bárbara não acreditava em mim. Como ela pode ser burra? Como ela pode não acreditar em mim? Caralho, a gente aparenta ser muito fiel um com o outro e agora ela faz isso? Como ela pôde duvidar de mim? Por que ela não está com medo, como sempre fica? Eu disse coisas que ela deveria ficar com medo, mas não, ela duvidou de mim e achou que aquilo era uma brincadeira. Mas o que caralhos deu nela de fazer isso?

Essas e muitas mais perguntas não entravam na minha cabeça de maneira nenhuma. Não aceitava a idéia que ela achou que era uma mentira a história e que inventei ela por conta de ciúmes. Esse cara tá mexendo muito com a cabeça dela e tá deixando ela uma outra pessoa. Preciso logo dar um fim nele, antes que ele faça algum mal a ela e a mim.

Não quero que ela corra perigo, mesmo duvidando de mim e não acreditando no que disse. Eu não sei quando esse cara pretende agir e não quero esperar muito tempo pra pegar ele. Bárbara está sendo burra de não acreditar em mim e não quero que sofra a consequência sobre essa opção.

Descendo do quarto, para ir tomar café e tentar tirar esse assunto da minha cabeça, dou graça quando não vejo nenhum sinal de Arthur. Eu explodiria se ele começasse a me irritar e certeza que o resultado não seria bom. Me sento na minha cadeira, contente por tomar café sozinho. Não estou afim de falar com absolutamente ninguém.
Mas minha felicidade por esse motivo estava alta, mas caiu quando minha irmã entrou na cozinha, toda sorridente.

— Bom dia, maninho! — ela se sentou ao meu lado e eu fiquei quieto. — Credo, nem me responde. — pego a xícara do café e dou um gole. — Convidei a Carol com e Babi para tomarem café mais tarde. — continuei calado e ela se calou por um tempo, mas voltou a falar. — Qual o rolo de vocês dois? Estão ficando, é? — dou outro gole no café e tiro meu foco do pequeno vaso que tem em cima da mesa. — Será que dá pra me responder?

— Não tô querendo papo. — respondo grosseiro e tento finalizar logo meu café para eu ir embora logo.

— Tá bom. Mas eu sei que você gosta dela. Mesmo não dizendo. — vi seu sorriso. — Adoraria ter ela como cunhada. — ela mordeu a torrada e me olhou. — Mesmo não tendo tanta amizade com ela, ela tem jeito de ser legal. Então, eu gostaria dela ser minha primeira cunhada. — me levantei da cadeira e saí dali, antes que eu perdesse a paciência. — Faça esse sonho se tornar realidade. — escutei ela gritar e tentei ignorar.

Esse assunto logo cedo não. Agora Milena deu de ficar me insistindo para que eu Bárbara namore, só para ter uma cunhada. Não quero que isso aconteça. Na verdade, nunca mais minha cabeça me atormentou mais sobre esse assunto sobre a nossa relação. Não penso mais sobre o que é certo e o que é errado sobre nós.

Isso é bom ou ruim?

Continuo sentindo desejo por ela? Continuo e isso não nego. Se acho errado sentir desejo por uma virgem de 19 anos? Acho, mas nem penso sobre isso mais. Agora sei que seu corpo me deseja também e penso que agora não é mais tão errado como antes. Eu sei que lá no fundo, ela pede para eu foda ela. Eu sei e não sou burro. Só não sei como estou conseguindo viver sem uma transa. Faz semanas que não transo com nenhuma mulher e confesso que estou sentindo falta, mas não é uma coisa que me faça morrer.

Não sou que nem Arthur.

Mas a maneira e continuar como estou, até eu decidir sentir desejo por uma outra mulher, que não seja Bárbara.

━━ 𝐁𝐀𝐑𝐁𝐀𝐑𝐀 𝐁𝐈𝐓𝐓𝐄𝐍𝐂𝐎𝐔𝐑𝐓

— Milena chamou a gente pra ir tomar café depois do trabalho. — comento com Carol.

𝐓𝐇𝐄 𝐒𝐄𝐂𝐑𝐄𝐓Onde histórias criam vida. Descubra agora