40. Apaixonado por você 🗝️

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━━ 𝐕𝐈𝐂𝐓𝐎𝐑 𝐂𝐀𝐒𝐓𝐄𝐋𝐋𝐈

Estava tomando meu café da manhã normalmente, até que escuto a porta de casa sendo aberta com pressa, então me levanto, já preparado se for alguém estranho entrando ou algo do tipo. Isso não acontece, mas mesmo assim. Quando apareço na sala, me deparo com Arthur sendo carregado por Marcos e Yuri e era nítido de ver que estava bêbado. Certeza que passou a noite comendo mulher por aí, porque seu pescoço, sua camisa e sua boca está toda marcada de batom vermelho.

— Que merda você fez? — disse bravo, podendo sentir de longe o cheiro de bebida.

— Eu tava comendo mulher e você? — disse em um tom irônico e percebi sua voz mole. — Ah, é. Você não come mais. — riu. — Tá só esperando a marmita abrir as pernas. — voltou a rir e senti meu interior ferver.

— Cala sua boca, seu bêbado. — rosnei. Ele se soltou de Marcos e Yuri, que estavam calados.

— Eu tô mentindo por acaso? — andou até mim, quase caindo e se equilibrou para ficar em pé. — Tá esperando a sua garotinha abrir as pernas pra você comer ela e depois descartar, como sempre faz.

— Seu desgraçado. — voei pra cima dele, mas Marcos me segurou, junto de Yuri.

— Victor, calma. — Marcos disse.

— Isso, tenha calma. Já já ela cai nesse seu conto e abre as pernas. — tentei sair do braços de Marcos e de Yuri, mas não consegui. Arthur vai até o bar e pega uma bebida e abre ela, bebendo-a.

— Me soltem! — ordenei, mas não me obedeceram.

— Será que ela é virgem ainda? — Arthur riu, bebendo outro Uísque direto da boca. Tentei me soltar de novo, mas foi falho. — A boceta dela ser virgem ainda. — sorriu malicioso. — Que bom, né? Assim você é o primeiro a comer. — riu e me soltei dos braços de Marcos e de Yuri e voei pra cima de Arthur, dando um murro em sua cara.

— Você cala a sua boca, seu desgraçado! — berrei.

— Victor? — minha mãe chamou. — Ah, céus! O que você fez? — minha correu até mim, mas foi até Arthur, que estava caído no chão, com a boca sangrando.

— A próxima vez que esse filho da puta vir sobre mim ou de outra pessoa, eu mato ele. — alertei e ela me olhou, sem ter noção do que fazer. Saio dali, indo em direção a porta e saio de casa.

Escroto. Desgraçado. Filho da puta. Pau no cu!

A próxima vez que ele vir falar sobre esses assuntos escrotos e absurdos, não vai ser só um murro que eu vou dar e sim, uma bala perfurada na cabeça.

━━ 𝐁𝐀𝐑𝐁𝐀𝐑𝐀 𝐁𝐈𝐓𝐓𝐄𝐍𝐂𝐎𝐔𝐑𝐓

— Bom diaaaaa! — pulei na cama dela, que resmungou em protesto. — Vamos acordando, bela adormecida?

— Que horas são? — resmungou de novo.

— Quase 11 horas.

— Eu tô de folga, deixa eu dormir. — resmungou mais uma vez, agora cobrindo o rosto com o outro travesseiro e abraçando mais sua pelúcia.

— A gente não ia sair?

— Vamos mais tarde.

— A gente combinou de almoçar lá no shopping.

— Mas eu não tô com fome agora.

— Mas mais tarde sim. E outra, o filme tá marcado para 2h30, então, pode levantar, porque até a gente se arrumar e ir, já fica mais perto do horário. — me levantei da cama e tirei o cobertor dela.

𝐓𝐇𝐄 𝐒𝐄𝐂𝐑𝐄𝐓Onde histórias criam vida. Descubra agora