56. Admiração 🗝️

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━━ 𝐁𝐀𝐑𝐁𝐀𝐑𝐀 𝐁𝐈𝐓𝐓𝐄𝐍𝐂𝐎𝐔𝐑𝐓

Coloco a lasanha na mesa e vejo ele aprovar o cheiro e a aparência, mesmo sem dizer nada. Me sento na mesa, ficando de frente com ele e vejo que não está se servindo na lasanha. Depois que se serve, pego um pedaço para mim. Não tinha feito muito, como era apenas nós dois, então talvez não sobraria. Se sobrasse, era pouco.

- Está boa? - pergunto e aí noto que é sua terceira garfada.

- Muito. - tomou o suco. - Está de parabéns. - dou um sorriso e começo a comer a minha parte.

Começamos a conversar, agora normalmente, já que minha raiva por ele havia passado. Fui falando sobre algumas coisas da faculdade e ele foi me contando algumas coisas sobre seu trabalho. Eu não sabia quase nada de de como era seu trabalho. E estou feliz por ele estar me contando e de eu estar descobrindo isso. Confesso que estou gostando de saber mais sobre como é ser o chefe da máfia dos Estados Unidos.

Sério, é louco ainda quando eu paro e penso. Eu estou namorando com o maior mafioso dos Estados Unidos. Victor Castelli é meu namorado. E eu sou a namorada dele. Não é louco isso?

- Às vezes fico pensando... É muito louco imaginar que eu namoro com o maior mafioso dos Estados Unidos.

- Isso é bom ou ruim?

- Cada um tem seus lados. Mas é mais pro lado bom. - ele não disse nada. - Nunca imaginei que estaríamos juntos, em um relacionamento sério.

- Eu muito menos. - come seu último pedaço de lasanha.

- Se arrepende de alguma coisa, até aqui?

- Não. Só no começo, quando você me odiava e morria de medo de mim. - reviro os olhos, bebendo meu suco.

- É passado.

- Eu detestava quando agia como se eu fosse a pior pessoa do mundo. Me dava uma sensação ruim. Não gostava quando me olhava com medo.

- Agora te olho com admiração. - ele me fita. - Admiração, porque vejo o homem incrível que você é, fora daquela pose arrogante de mafioso. Esse seu eu, que é educado, gentil e simpático, que me conquistou. - ele sorri.

- Que belas palavras.

- Belas e verdadeiras.

- Nunca ninguém disse uma coisa desse tipo pra mim.

- Me sinto lisonjeada então. - dou um sorriso, terminando de beber meu suco.

Acabando com o jantar, depois de termos comido a sobremesa, fui limpar os pratos, talheres e copos que havíamos sujado. Victor ficou comigo na cozinha, me pedindo para largar a louça e deixasse para as empregadas lavarem, mas não parei.

- Será que pode me obedecer? - senti seu corpo colar no meu e sua boca foi para meu pescoço.

- Não é muita coisa. - enxaguei os copos e ele permaneceu me beijando no pescoço.

- Vamos fazer outra coisa. - disse baixinho, tirando meu cabelo do ombro, lhe dando mais acesso ao pescoço.

- Não tenho nada em mente. - digo com certeza dificuldade, porque agora nem estava prestando atenção no que estava fazendo e sim, estava ofegante.

- Mas eu tenho. - ele me virou e atacou minha boca, com necessidade, porque até agora não havia me beijado. E claro que no fundo eu estava sentindo falta do seu beijo.

Sou colocada em cima do balcão, enquanto Victor se encaixa entre minhas pernas, me beijando mais intensamente ainda. Sua mão brinca com a barra do meu short e certeza que está louco para tirar, então decide me pegar no colo e provavelmente fazer isso no quarto. Assim que estamos com a porta fechada e trancada, minha blusa é arremessada para fora do meu corpo e logo sua camisa também. Assim que sou deitada na cama, meu short também é tirado e jogado para algum canto.

𝐓𝐇𝐄 𝐒𝐄𝐂𝐑𝐄𝐓Onde histórias criam vida. Descubra agora