𝐓𝐇𝐄 𝐒𝐄𝐂𝐑𝐄𝐓

53. Encontro de casais 🗝️

━━ 𝐁𝐀𝐑𝐁𝐀𝐑𝐀 𝐁𝐈𝐓𝐓𝐄𝐍𝐂𝐎𝐔𝐑𝐓

Acordo, me remexendo na cama, sentindo uma preguiça de abrir os olhos e de realmente acordar. Passo minha mão ao meu lado, em busca de algum corpo musculoso, mas não acho. Abro bem pouco os olhos, recebendo a claridade das cortinas e vejo que estou realmente sozinha na cama. Levanto as mãos para cima da cabeça, me espreguiçando e solto um gemido baixo. Abro mais os olhos, já acostumada com a claridade do quarto e me viro, me sentando na cama.

— Ahhh! — grito assutada, erguendo o lençol, para cobrir totalmente meus seios. Victor ri, bebendo alguma bebida, sentado na poltrona, com a parte de cima nua, deixando exposto seu lindo abdômen. — O que está fazendo ai? — abraço o lençol. — Pensei que estivesse trabalhando. — ele deixa o copo que estava bebendo vazio e se levanta, vindo até mim.

— Por que está se tampando? — coro, abraçando mais o lençol. — Que eu me lembre, vi e beijei cada centímetro desse corpo. — ele diz, soando mais sexy do que imagina e sobe em cima de mim, me fazendo deitar novamente na cama, ainda escondendo minha nudez.

— Mas hoje não vai ver. — falo, ainda sentindo minhas bochechas coradas. Mantenho o lençol em cima do meu peito e seu rosto se aproxima do meu, mas não sou beijada na boca e sim no pescoço.

— Que eu saiba — um beijo suave. —, o que é lindo tem que ser mostrado. — outro beijo. — E seu corpo é lindo, mas só tem que ser mostrado a mim, porque me pertence agora. — diz, fazendo-me sentir mole com sua fala, que a cada palavra, soa mais sexy do que já é. — Você nem imagina o quanto estou realizado de ter feito minha noite passada. — sussurrou contra minha pele. — Quero que saiba, que o que eu costumo conseguir, vira eternamente meu e de mais ninguém. — mais beijos. — Então, guarde na sua lembrança a quem você sempre irá pertencer e nunca se esqueça disso.

Seus beijos vão descendo, me fazendo morder o lábio, para não soltar um gemido baixo. O jeito que acabou de falar, que agora eu era dele, somente dele, me fez perceber que estou rendida a ele. E ele por mim. Sei que no fundo estamos rendidos um ao outro e isso vai demorar para acabar. Eu amo ele. E amo demais. E, sinceramente, estou adorando a ideia de pertencer a Victor, assim como ele me pertence agora. Não quero nunca deixar de ser sua. E como Victor mesmo disse, tudo o que consegue, vira eternamente seu e de nenhuma outra pessoa. E estou satisfeita com isso.

Mantenho o lençol por cima de mim, mas toda a força que eu o segurava, estava indo embora. Sem eu esperar, sua mão arranca o lençol de cima de mim, me fazendo ficar nua — de novo — diante dele. Grito em surpresa, mas sou calada por sua boca, que me beija da melhor forma possível que posso ser beijada. Sua mão passeia pelo meu corpo, livremente, passando por minhas curvas, que não são muitas e eu não protesto em nada.

Ficamos nos amassos e nas mãos bobas por um tempo, até que disse que estava com fome. Mas não era mentira, eu realmente estava. Mal sabia que horas eram, mas já estava na minha hora de comer. Victor saiu de cima de mim, sorrindo convencido, por ter me visto nua e eu reviro os olhos, tentando não ficar envergonhada.

Eu sei que ele agora conhece cada centímetro do meu corpo, cada lugar, mas ainda sinto vergonha. Pois é, ela voltou, mesmo depois de ontem.

— Levante e se vista para tomar o café da manhã. — ele fala, se virando e entrando no seu enorme closet.

Procuro meu vestido em algum canto do quarto, enquanto me cubro de novo com o lençol e vejo ele todo amassado no outro lado do quarto. Quando vou me levantar para pegá-lo, Victor aparece de volta no quarto, com uma peça de roupa nas mãos.

— Vista. — ele põe as peças em cima da poltrona que estava antes sentado. Me enrolo no lençol, levantando da cama e indo até a poltrona.

Pego a roupa, vendo que fez uma combinação boa e sorrio de lado pra ele, que está olhando para a cama. Victor volta a me olhar e eu me viro, arregalados os olhos quando vejo uma marca de sangue no lençol.