11. Pequena atração 🗝️

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━━ 𝐁𝐀𝐑𝐁𝐀𝐑𝐀 𝐁𝐈𝐓𝐓𝐄𝐍𝐂𝐎𝐔𝐑𝐓

Peguei rápido minha bolsa e saí do quarto, indo até a cozinha onde Carol estava. Me despedi dela e saí de casa. Já estava na hora de ir para o restaurante. Desci do elevador e caminhei pela hall de entrada no prédio até a saída dele. Caminhei pela calçada, esperando um táxi passar e comemoro por ter conseguido um. Entro no carro e falo para o taxista o endereço.

Depois de pagar o moço, agradeço ele e desço do carro, que já está em frente ao restaurante. Entro no estabelecimento, já procurando por ele e eu o vejo já em uma mesa, apenas me esperando. Quando me vê, dá um sorriso de canto e fica me observando indo até ele.

— Está bonita. — ele elogia e eu tento não corar.

— Obrigada... — coloco uma mecha do cabelo atrás da orelha e me sento de frente com ele.

— Tudo bem? — resmungo um "uhum", me remexendo na cadeira. — Que bom.

— Será que podemos pedir a comida? Estou com fome. — falo meio sem graça e ele assente, apontando com o queixo para o cardápio.

— Pode escolher seu prato. — pego o cardápio e começo a olhar os pratos. — Qualquer um. — fala e eu o olho por cima do cardápio, mas volto para os pratos.

Escolhendo o meu, ele também escolhe o dele e então o garçom é chamado. Victor pede nossos pratos e pede um vinho para bebermos. O melhor vinho. Com o pedido em mãos, o garçom nos deixa sozinhos e por incrível que pareça, me sinto mais confortável na mesa.

— Como passou esses quase dois dias? — ele me questiona.

— Bem. Meus dias são resumidos em trabalho e faculdade.

— E você trabalha com o quê? — ele cruzou os dedos em cima da mesa.

— Trabalho em uma galeria. Uns quinze minutos a pé daqui.

— Gosta de arte?

— Muito. — sorrio. Aquilo era um assunto que eu gostava de conversar. — Adoro pintar. Desde criança, sempre gostei de pintar. Na varanda no meu apartamento tenho meu espaço de pintura.

— Pinta telas? — assinto. — Interessante. — diz, parecendo interessado no assunto.

— Já pintei algumas vezes e vendi meus quadros na galeria que trabalho. Sempre fico feliz quando compram um quadro meu. — sorrio de lado, junto dele.

— Pinta profissionalmente?

— Carol sempre diz que pinto super bem e que deveria colocar meus quadros em galerias de arte, mas não tenho muito interesse no momento. Pinto apenas para me distrair e porque gosto. Ah, e Carol é minha amiga.

— Gostaria de ver um quadro seu qualquer dia. — meu sorriso fica torto.

— Quem sabe...  E você, o que gosta de fazer? — pergunto interessada também. Cruzo os braços e apoio eles na mesa.

— Meu passa tempo preferido não te falar qual é, porque sei que não vai gostar, mas curto beber. Minha bebida preferida é Uísque. — resmungo com um "hummm". — Você bebe?

— De vez em quando. Não sou muito fã de álcool. Bebo só quando vou em festas.

— Certo... — olho para o garçom, vendo ele se aproximar com o nosso vinho na bandeja. Ele nos serve e abre o vinho, colocando um pouco em cada taça e depois sai. — Você tem irmãos?

— Não. Sou filha única. — ele resmunga em concordância. — Você tem?

— Tenho dois. Minha irmã mora comigo, mas meu irmão mora em outro país. Assim não tem problemas toda hora. — deu de ombros, nem parecendo ligar para isso.

𝐓𝐇𝐄 𝐒𝐄𝐂𝐑𝐄𝐓Onde histórias criam vida. Descubra agora