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Luanna p

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Luanna p.o.v

Já era tarde, hora da festa de Bella. Sinceramente acho que Bella não aprovaria isso se eu ou nosso pai tivesse feito, mas como foi Alice, a fadinha que não desiste, acho que ela acabou cedendo quando percebeu que não tinha chance.

-No que está pensando? -Jasper pergunta enquanto brinca com meus dedos.

-Em como acho que essa festa vai ser um desastre. -respondo risonha.

-Com certeza vai, mas Alice não iria desistir tão fácil. -comenta com um sorrisinho. Logo se levanta e me puxa pra fora da cama para descermos pra festa.

Jasper continua cauteloso sobre Bella, tenta ao máximo não ficar muito perto pois tem medo de perder o controle. Eu o entendo, deve ser muito difícil pra ele, ele jamais machucaria minha irmã de propósito.

Nós ficamos um pouco afastados do centro da sala e esperamos Alice descer com a aniversariante, assim que ela aparece no meu campo de vista ela paralisa por um momento e depois desce as escadas.

-Desculpe por tudo isso. Tentamos impedir a Alice. -Carlisle comenta ao se aproximar.

-Como se isso fosse possível. -Esme comenta e a abraça- Feliz aniversário Bella.

-Obrigada.

Alice acabou ficando empolgada demais e tirou uma foto do momento, assim que Bella percebeu olhou meio desconfortável para Alice.

-Eu... achei na sua bolsa. Se importa?

-Namorando uma mulher mais velha? Sexy. -Emmett comenta e olha pra Edward.

-Você primeiro. -a fadinha fala entregando o presente a Rosalie, que apenas a olhou e entregou o presente a Bella.

-É um colar. Alice que escolheu. -Rosalie fala.

-Obrigada.

Alice puxa Edward de onde estava e juntos os dois para uma foto em casal no meio da sala. Depois pega um presente que estava em cima da mesa e entrega falando:

-Esse é do Emmett.

Bella balança o pacote, mas não tem nada dentro e então olha pra Emmett.

-Já instalei na sua picape. Finalmente um som decente pra aquela lata velha.

-Não... fala mal da picape. -Bella fala.

-Abre o do Carlisle. -Alice pede entregando o presente em suas mãos, logo em seguida entregando um pra mim também. Assim que recebo o presente olho para Carlisle.

-Uma coisinha pra iluminar o seu dia. -Carlisle responde ao meu olhar.

-É, vocês andam muito pálidas.

-Obrigada, mas não precisava. -os agradeço enquanto abraço os dois.

Bella tenta abrir o presente, mas acaba se cortando e um filete de sangue saía do corte minúsculo.

Então tudo aconteceu com muita rapidez. Jasper que estava atrás de mim começou a correr enlouquecidamente atrás de Bella, como se ela fosse sua presa. Assim que Edward percebeu jogou minha irmã sobre a mesa. Ela desabou, espalhando o bolo e os presentes, as flores e os pratos. No fim ela aterrissou na bagunça de cristal espatifado.

Jasper se lançou sobre Edward e o som era como o estrondo de pedregulhos rolando em uma ladeira.

Houve outro barulho, um grunhido terrível que parecia vir do fundo do peito de Jasper. Ele tentou passar por Edward, batendo os dentes a centímetros do rosto dele.

Emmett pegou Jasper por trás no segundo exato, fechando-o em um aperto de aço, mas Jasper lutava, os olhos desvairados e vazios focalizados apenas nela.

Tentei me levantar, que pelo susto havia caído, e fiquei a frente de Jasper tentando trazer a sua concentração em mim.

-Jasper, por favor olha pra mim. -demorou algum tempo, mas depois de alguns segundos Jasper olhou nos meus olhos e eu tentei o acalmar com a onda de companheirismo, mas ela é apenas eficaz se nos beijarmos, então foi isso o que eu fiz, o beijei.

Era apenas um selinho para o acalmar de todas as emoções que ali estava ocorrendo, então assim que acabamos Carlisle mandou a gente sair enquanto limpava tudo.

Acompanhei Jasper, Emmett e Rosalie até a varanda até as coisas acalmarem. Jasper estava bem pra baixo, tenho certeza que estava se culpando até o último segundo.

-Jazz... -o chamei meio receosa- Tá tudo bem, não foi sua culpa. -terminei levantando o seu rosto.

-Você sabe que sim! -Jasper se levantou e passou as mãos entre os cabelos- Se eu fosse mais controlado nada disso teria acontecido. Sua irmã teria tido um aniversário normal.

Olho para o resto dos vampiros a nossa volta pedindo com o olhar que nos deixasse sozinhos, o que eles entenderam e fizeram imediatamente. Volto o olhar pro vampiro que ainda estava nervoso, chego mais perto e delicadamente, olhando no fundo dos seus olhos, pego suas mãos e coloco ao meu redor, logo depois coloco minhas mãos em seu pescoço e o puxo pra baixo o fazendo ficar em um abraço acolhedor. Eu sabia que vampiros não podiam chorar, mas em meu coração se Jasper pudesse chorar com certeza o faria agora.

Jasper aceitou o abraço com prontidão e tentou me abraçar o máximo que ele podia sem me machucar. Depois de longos minutos apenas aproveitando o silêncio, o conforto, a nossa própria companhia, fui o largando devagar para que ele percebesse que eu queria conversar agora.

O puxo para um banco que havia ali, nos sentamos e esperei o momento certo para começar.

-Sei que isso te machuca, muito mais do que qualquer coisa. -pego sua mão e acaricio- E também sei que não posso pedir pra você esquecer isso, porque não cabe a mim o fazer. -suspiro e continuo- Todo mundo tem medo de alguma coisa, mas a gente só pode ter medo do próprio medo. Ouvi isso em um filme um dia, mas no meu pensar eu acho que pra você poder perder o medo você tem que combate-lo de frente. Isso assusta, e muito, mas é assim que vivemos. Já percebeu que nunca sobreviveríamos sem o medo? -molho os lábios- Tipo, se você encontrasse um assassino você automaticamente começa correr e gritar de medo, não é? Mas e se não tivéssemos medo, o que aconteceria? -esperei o mesmo responder.

-Morreríamos. -sussurra.

-Isso. -fico feliz por ele estar entendendo- O que eu estou tentando dizer é que... é normal. Você só precisa de mais tempo pra controlar isso, e tá tudo bem, cada pessoa tem o seu ritmo e no seu caso eu acho que é mais porque você não passou tanto tempo longe do sangue quanto a sua família. -coloco a mão em seu queixo e direciono seu olhar pra mim- Se você precisar de um tempo pra pensar, eu vou estar aqui te esperando. Sabe que essa escolha é sua e não minha, mas adoraria se me mandasse e-mails só pra eu não ficar preocupada. -termino rindo e ele me acompanha.

-Eu te amo. -ele fala olhando no fundo dos meus olhos- Não sei como você é minha companheira.

-Eu te amo, -falo com um sorriso leve no rosto- e eu também acho que eu sou muita areia pro seu caminhãozinho. -rimos e logo nos beijamos. 




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