Amigo Colorido

nunca fui fraco

Em uma tarde no hospital a enfermeira responsável por cuidar de Denis vai ate ele para da os seus remédios necessários para a sua recuperação. A jovem enfermeira pega então um comprimido, ela logo olha para um lado e para o outro e diz antes mesmo de da o copo com água ao garoto.

- enfim sozinho, como se sente sem seus pais te atormentando?

Denis - você acha que é quem para falar assim deles?

- calma, não era a intenção te ofender.

Denis - me da logo esse copo e saia!

logo a enfermeira da o copo com água a Denis e rapidamente ele estende a sua mão para pega-lo, ela então acaba que reparando no dedo mindinho de Denis, o seu dedo estava extremamente mais machucado que a última vez que viu. A enfermeira fica assustada e logo pergunta a Denis;

- seu dedo já estava assim antes de vim ou se machucou aqui?

Denis - pq quer saber?

- é meu dever cuidar bem de cada pessoa que é meu paciente.

Denis - eu estou bem obrigado.

- ok, com licença. (disse ela e em seguida saiu do quarto)

A enfermeira passou suas últimas horas pensando em Denis, mesmo ele a tratando mal todas as vezes que ela iria atende-lo. Em sua última visita percebeu que Denis estava muito desconfortável com os seus pais, principalmente com o seu pai. Ela então resolveu tomar uma outra atitude, já que Denis não se abria com ela.

Por acaso ela é muito próxima do segurança que cuida das câmera presentes pelo hospital, então ela resolve falar com o seu amigo Antônio indo ate sua salinha de monitoramento do prédio.

- oi Antônio, queria uma ajudinha.

- iae gata, fala.

- bom, queria saber se posso da uma olhada em algumas gravações do corredor 7 e sala 3

- depende gata, você quer ver o que em?

- eu estou suspeitando de agressão dentro da sala de recuperação.

- ixxi, não é possível mozinho.

- hm!

- mas eu sou um gênio bebe, a porta da sala 3 fica quase de frente para a câmera, girando um pouco da para ver mais ou menos o que se passa lá dentro. confere aqui e ver se é mesmo essa sala.

- caramba Antônio, é essa mesmo, abre ai as imagens do dia 16 por favor.

Antônio então abre todas as gravações desde o dia 16 e acabam vendo o pai de Denis o agredindo, algo em comum entre elas era a porta com uma pequena abertura. Desta abertura se via Denis tentando esconder os seus dedos colocando debaixo de se, ou ate mesmo lutando contra a força de seu pai.

- muito obrigada mas eu não aguento mais ver isso, agora eu preciso ajudar essa garoto.

- eu estou com você. Vou te ajudar no que precisar, mais toma cuidado fofa.

- ok, obrigada mais uma vez.

No dia seguinte Denis se encontrava sozinho, a enfermeira então foi ate ele para tentar uma conversa.

- oi, posso entrar?

Denis - já entrou mesmo ne.

logo a enfermeira sem jeito deu um leve sorrisinho de canto, Denis então sorriu pela primeira vez para ela, seu sorriso foi o mais sincero e contagiante e logo os dois caíram na risada. Denis então parou de rir e a encerrou com um sério olhar e disse.