Ela só queira poder ser feliz, ela só queria acreditar que poderia ser feliz, mesmo quando sua realidade não estava de acordo com seu sonho, para ela nunca foi fácil. Ela só queria conhecer o mundo, mas o mundo não queira conhecer ela, porem ele a d...
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— eu vim te vê, Ret — ela diz se aproximando dele.
— quem deixou a Carol passar ?— ele fala no radinho.
— Carla — ela diz irritada.
— Carla, tanto faz, quem deixou ela entrar ?— ele fala mais uma vez.
— chefe o Carlinhos teve que ajudar uma pessoa aqui e ela acabou passando — o cara no outro lado da linha fala.
— vocês são quatro aí embaixo e três na minha casa, bando de incompetentes do caralho.
— chefe...
— chefe meu caralho, assim como foi ela poderia ser outra pessoa, quem falou onde era minha casa?
— parece que foi um vizinho que falou.
— quero ele na minha sala amanhã no primeiro horário.
— sim Ret.
Ele desliga o radinho e se vira para a Carla que permanece calada em sua frente.
— lindo, não fica assim — ele a interrompe ela a puxando para dentro da casa.
— acho que as coisas vão esquentar por aqui— Tz cantarola.
— será que ele vai matar ela?— Mariana me pergunta.
— Deus sabe o que vai acometer— olho mais uma vez para a porta que eles passaram.
— GENTE, eles que se resolvam lá, bora comer que a carne tá pronta — Xamã diz e todos voltam a beber e fazer o que estava fazendo antes.
Após passar uns 30 minutos nem Ret e nem a menina apareceram, Xamã me falou que Ret odeia quando invadem a privacidade dele e que esse vacilo dos meninos pode prejudicar quando for alguém querendo matar ele, ou invadir o morro. Posso entender sua preocupação, então com certeza cabeças vão rolar por aqui.
Minha filha faz um barulho no meu colo e logo em seguida uma careta engraçada, ela deve estar fazendo o famoso número dois, espero seu momento ali e logo pego suas coisinhas procurando um banheiro mais perto para poder trocá-la.
Dentro da casa está um silêncio, mas aí escutou um gemido alto, alto mesmo.
— AI RET — meu Deus.
Era só o que me faltava, trocar a fralda da minha filha ao som de gemidos escandalosos. Ela não podia gemer mais baixo não? Ninguém merece.
Troco a fralda de Ceci e dou peito para ela, mesmo depois da introdução alimentar ela ainda pega peito, eu deveria não deixar, mas eu acho esse momento tão importante e também fico refletindo o quanto eu daria minha vida por esse menina, como ela se tornou meu mundo e que eu nasci de novo junto com ela.
Me sento no sofá e fico brincando com o cabelinho dela enquanto ela já fica sonolenta.
— os meninos ainda estão aí?— a voz de Ret corta o silêncio.