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— eu queria bater um lero contigo — saio com Cecília do banheiro, estávamos tomando banho

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— eu queria bater um lero contigo — saio com Cecília do banheiro, estávamos tomando banho.

— fala —coloco a minha bebê na cama com Filipe e vou procurar uma roupa para mim.

— eu preciso que.. bem eu queria saber se você liberar conta a história para os meninos, no caso Cabelinho e TZ — ele fala sem graça.

Pego um short jeans desfiado e um cropped de uma manga só branco e visto.

— eu... — vou para o quarto — sei que é para ajudar na minha proteção e na da Ceci, então pode contar.

— eu chamei eles pra vim aqui hoje — pego um vestido para Cecília e dou para o Filipe.

— ne pai, coloca a frauda e veste a roupa — mando um beijo para ele — é sobre os meninos, amanhã vamos ter que fazer compras, só o Cabelinho come a metade da dispensa.

Ele concorda rindo e vai fazer o que eu mandei. Para o almoço eu fiz o básico mesmo, arroz, feijão e carne, fiz uma boa quantidade pois vamos ter visita, além de que esses meninos comem demais senhor.

— FILIPE A PORTA — grito o senhor de idade com problemas auditivos para poder abrir a porta.

— JÁ VOU PORRA — ele grita para quem está do outro lado.

— fala meu irmão, CECI — Cabelinho é o primeiro a entrar.

— larga a minha filha — Filipe se afasta do gibi humano.

— acorda coroa, ela prefere o novinho aqui — ele passa a mão no corpo.

— novinho acabado assim? — Xamã passa na frente dele — oi coisa.

— oi Geizon — abraço ele — Filipe quer conta para os meninos.

— ele me falou, sei que vai ser difícil falar disso mais uma vez, porém eles precisão saber para a gente conseguir te proteger.

— eu entendo, eu disse que contaria — ele sorri me confortando — BORA COMER MEU POVO.

— agora você falou minha língua — Tz vem para a cozinha.

Filipe passa o almoço todo com Cecília querendo roubar comida do seu prato.

— que isso minha filha, já basta o Cabelinho ser morto de fome — ele tira a mão dela da mesa e leva um pouco de arroz para sua boca.

— é o paizão do ano — Tz gasta com Ret.

— é o que invejoso?

Coloco os macho para lavar os pratos e vou para a sala mexer no celular, mando mensagem para Mari dizendo que vou demorar um pouco para voltar para o salão, eu tinha mais duas clientes para atender na parte da tarde.

— então sobre o que é essa reunião?— Cabelinho se joga no sofá.

— senta direito que tu não tá na sua casa — bato na perna dele.

— bem, a conversar é com a Paty — Filipe senta do meu lado pegando Cecília que já estava dormindo em seu colo.

— fala aí Paty — Tz se junta a gente é todos já se encontram na sala.

Olho para o Filipe que segurava minha filha em seu colo, olho para o Tz que sempre me ajudou sem nem pedir algo em troca, olho para o Cabelinho que me fez ri em dias que ele nem sabia como estava difícil até de respirar, olho para o Xamã que sempre foi meu ponto seguro, quem me ajudou apesar dos erros que cometi com ele, olho para o Teto que voltou para minha vida para mais uma vez me proteger.

— eu era mulher do Matuê.... — conto tudo para os meninos, eu tento omitir algumas coisas, mas de resto foi tudo.

Mas dessa vez uma coisa aconteceu, eu não chorei, essa história não arrancou tudo de mim como antes, eu em sentia segura em contar ela, me sentia bem em desabafar com esse homens que hoje em dia são a minha família.

— porra — Cabelinho é o único a falar algo.

— eu não... eu não sei o que dizer— Tz passa a mão na cabeça.

— eu acho que não tem muito o que dizer, só que agora temos que cuidar delas, quando esse demônio vim, vai vim com tudo, preciso de vocês para me ajudar a protegê-las — Filipe diz firme — quero atenção redobrada, segurança máxima.

Filipe com esses ataques de super protetor me deixa levemente na dúvida, se eu acho bom ou meio psicopata, mas aí já é o Filipe, psicopata já é de lei mesmo.

— tá bom pai do ano — Tz faz piada para aliviar o clima.

— olha como ela é a minha cara — Filipe mostra o rosto de Cecília.

— confia — digo rindo.

— essa daí é uma mini Patrícia— concordo com Cabelinho.

— bem rapazes, acho que vocês estão com a vida ganha, mas eu não, então tchau — dou um beijo na cabeça de minha filha e mando o Filipe colocar ela no berço e esperar Carol chegar para ficar cm ela — vamos Tetin.

No salão as horas passaram voando, quando vi já tinha acabado minhas clientes e já estava voltando para casa. Passei em um mercadinho daqui mesmo e comprei umas coisas que faltam lá em casa, Teto e outro menino que trabalha para Filipe me ajudaram a trazer as compra.

Em casa Carol estava lendo um livro enquanto Ceci brincava no cercadinho de brincar dela, isso foi moda de Filipe e Xamã. Os meninos deixam as coisas na cozinha e eu vou arrumar elas, Carol vem para a cozinha me ajudar e o Teto olha a bebê.

— você gosta dele ?— pergunto quando vejo a morena em minha frente olhando para o garoto na sala.

— eu? Eu não...— ela parece repensar no que disse — eu só... acho melhor ficar sozinha mesmo.

— ninguém merece ficar sozinha — digo guardando as coisas na geladeira.

— meu mereço....segundo meu pai — ela fala a última parte baixo.

— Carol tá.... — sou interrompida por Filipe.

— oi gata — ele beija minha boca.

Uma de suas mãos vai até meu pescoço e da uma enforcada.

— Filipe — tento alerta ele sobre Carol, mas a mesma já foi embora.

— o que? Ela já foi e você vem — ele me prende em seus braços e ataca minha boca.

Ultimamente a gente está assim, se agarrando em todo canto, não vou mentir, eu gosto muito disso, mas eu não sei em que ponto estamos, ele não fala e quando tento perguntar ele desvia do assunto, tento dizer sobre e ele desconversa, tem vez que é muito difícil entender ele.

Ele paga de cachorro sem dono, mas quando vamos dormir me abraça tão forte que o ar me falta muitas vezes, quando vamos transar já não é só carnal, e isso não é só coisa da minha cabeça, pois até o jeito dele meter em mim é mais carinhoso, menos quando ele quer algo mais selvagem.

— mais tarde eu quero você na minha cama, só de calcinha e sutiã, de quatro e com essa bunda gostosa bem empinada pra mim— ele leva seus lábios em meu ouvido — pois hoje eu vou comer seu belo cuzinho.

No Morro Filipe RetOnde histórias criam vida. Descubra agora