Ela só queira poder ser feliz, ela só queria acreditar que poderia ser feliz, mesmo quando sua realidade não estava de acordo com seu sonho, para ela nunca foi fácil. Ela só queria conhecer o mundo, mas o mundo não queira conhecer ela, porem ele a d...
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Primeira noite dormindo na mesma cama que o Filipe, se eu estou assustada? Sim, se eu queria estar no outro quarto? Sim, mas esse infeliz não ajuda em nada, me diga, para que ele quer que eu durma com ele? Pelo amor de Deus, isso não entra na minha cabeça.
-- se pensar mais vai sair fumaça da sua cabeça-- Xamã, que estava na casa veio se sentar comigo na cozinha, eu estava dando comida a Ceci.
-- isso é sem necessidade alguma.
-- eu sei, mas tudo tem que parecer mais real o possível, a Aliança não vai perdoar o Ret se souber que ele os engaram, imagina um de vocês soltam que não dormem juntos? seria o começo de uma investigação e eles iriam saber de tudo-- pensando por esse lado -- papo reto, ele é super controlador, naipe obsessivo, mas ele só quer ajudar.
-- eu só tenho medo de como isso vai acabar-- olho para minha filha quase dormindo na cadeira de alimentação.
-- só umas trepadinhas, nada demais -- bati nele -- larga de caó meu, dá pro cara, tá fazendo nada mesmo, já vão dormir na mesma cama.
-- você é um otário.
Me levanto pegando a Ceci e indo para o quarto, mesmo Filipe MANDANDO ela ter um quarto só para ela, a mesma continua com um berço no quarto que eu vou dividir com ele. Troco a roupinha dela, que já tinha tomado banho e coloquei ela no berço. Como não iria descer novamente eu fui tomar banho.
O banheiro do quarto era enorme, tinha duas pias apoiadas na pedra de mármore preto e um espelho gigante, as coisas de Filipe estavam jogadas pela pia, então as coloquei de um lado e minhas coisas no outro, pente de cabelo, escova, maquiagem, perfume e outras coisas de cabelo, na parte do box tinha agora shampoo, condicionador e mascaras de hidratação.
Quando voltei para o quarto Filipe já se encontrava nele, deitado na cama mexendo em seu notebook ele parecia resolver coisas seria, ele já estava de samba canção, sem camisa e suas correntes, seu cabelo ainda verde estava todo bagunçado, sua barba para fazer o deixava com a aparência mais velha e cansada, suas expressões serias transpareciam a seriedade de suas atividades naquele comento. Quem o via achava que era só mais um homem resolvendo problemas de trabalho, que não teria coragem de matar ninguém, talvez só ameaçar.
-- vai continuar me olhando ou vai deitar ? -- sua voz saiu baixa e seria.
Vou ate a cama em passos lentos e me sento de costas para ele, ao deitar na cama ainda permaneço de costas para o mesmo.
-- Patrícia eu não vou te matar, não por agora.
-- É O QUE? -- me viro para ele.
-- agora você olha para mim?
-- sem graça-- digo voltando a deitar, mas dessa vez olhando para o mesmo.
Ele deixa o notebook de lado e também se deita olhando para mim.
--você não tem medo de que isso de errado? --pergunto baixinho.
-- tenho, mas tento não pensar --ele fala baixinho também.
-- por que estar me ajudando ? -- eu já queria fazer essa pergunta a um bom tempo.
-- não sei, acho que é a forma que achei de tentar me redimir pelas coisas que já fiz.
-- você se arrepende de ter entrado para o trafico?
-- não e sim, não sei ao certo, mas acho que foi a escolha certa naquele momento, provavelmente já estaria morto se não fosse por isso, a vida é feita de escolhas e essa foi a minha -- sua voz era pacifica, ele não parecia arrependido, mas nostálgico.
-- você já fez muitas coisas ruins?
-- ruins que você fala for matar? Sim, mas nessa vida, ou você mata ou é morto, não tem muito para onde correr -- ele se arruma na cama-- já acabou o interrogatório, ou posso ir dormir?
--boa noite, Filipe.
-- nossa, assim no seco? sem um beijinho no seu homem? -- ele faz drama.
-- que meu homem, Filipe? -- digo rindo.
-- esse gostoso bem aqui do seu lado.
-- nos seus sonhos né? -- não tinha como ri dessa situação.
-- que mulher ruim eu fui arrumar -- ele olha para o teto como se estivesse falando com alguém -- sim flor da noite, meu beijo.
-- você só pode estar brincando?
-- estou com cara de quem tá brincando? -- ele levanta uma de suas sobrancelhas.
-- Filipe...... esta bem -- me estico até ele para beijar seu rosto, mas o safado vira a cabeça e no fim demos um selinho -- mas é um palhaço.
-- boa noite, pequena -- ele fecha os olhos.
Pego alguns travesseiros e faço uma barreira para dividir a cama, Filipe é pior que uma cobra traiçoeira, daqui a pouco ele me agarra no meio da noite.
Quando acordo um peso na minha cintura se fez presente e um calor me acordaram, quando lembro de onde estou, vejo Filipe, ainda dormindo, agarrado a mim. Seu braço estava ao redor de minha cintura e suas pernas se prendiam nas minhas, a barreira de travesseiro não ajudou a mantê-lo longe de mim, quando tento sair de seu aperto ele me puxa mais e consigo sentir seu pau na minha bunda, ele estava duro e dava para sentir que ele era bem grosso e grande.
PUTA MERDA
Quando finalmente sair de seu abraço fui até minha filha que ainda dormia, no banheiro fiz minhas necessidades e tomei banho, aproveitei para larvar o cabelo e deixei secar naturalmente, coloquei uma leg preta e uma blusa soltinha para ir para o salão. No quarto me deparo com a cena de Filipe sentado na cama segurando a Ceci, ela estava em pé em seu colo puxando seu cabelo verde.
-- menina agressiva -- ele diz quando nota minha presença -- ela acordou e como você tava no banho eu a peguei.
-- tudo bem, ela parece gostar de você -- vou até eles e beijo a bochecha gordinha dela -- pelo menos alguém gosta.
-- eu não ganho um beijo de bom dia? Serio que tipo de mulher você é? -- ele me entrega a menina.
-- a do tipo que não sou sua mulher de verdade.
-- mas deveria fingir melhor, agora mesmo vou te levar para o salão e você vai ter que me beijar no meio da rua-- ele sorri malicioso.
-- nos seus sonhos.
-- é o que vamos ver-- ele vai para o banheiro.
Realmente ele me trouxe para o salão, tia Amália ficou com a Ceci e eu vim trabalhar.
-- meu beijo, amor -- seu sorriso prepotente se fez presente.
-- eu te odeio.
Coloco minhas mãos em cada lado de seu rosto e juntos nossos lábios, minha intenção era só dar um selinho, mas ele me puxou pela cintura e enfiou a língua em minha boca. Sua boca tinha gosto de pasta de menta, suas mãos foram para minha bunda e apertou com uma certa força, uma delas foram para meu cabelo ainda meio molhados e puxou fazendo nossas bocas se separarem, o mesmo leva seus lábios para meu pescoço dando um beijo e uma mordida na região.
-- você e a Ceci vão almoçar comigo hoje, como uma família feliz, se a costuma princesa que eu vou te beijar a cada oportunidade que tiver, afinal sou seu homem e você é minha mulher -- eu ainda estava meia atordoada pelo beijo quando ele se foi deixando um tapa forte em minha bunda.
Umas pessoas que estavam ali ficaram me encarando, mas balancei a cabeça para recobrar minha consciência e entrei no salão.