Agentes (One-shot)

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(Eu não revisei ainda, ignorem os erros de português, são 02:00 AM, depois eu reviso isso)
(Simplesmente me deu vontade de escrever uma coisa maior e diferente do comum e.. é isso ae, isso se passa na noite antes do cap anterior, beijos.)

  Um perfeito dia de merda, era essa a definição de Dara para o dia que estava tendo até então, como se não bastasse estar numa ressaca demoníaca, agora tinha que lidar com um sermão de seu capitão.
  Olhando bem agora, por que caralhos não tinha seguido a faculdade de medicina? Por que diabos lhe pareceu uma boa ideia investir na carreira de investigadora? Sinceramente, se pudesse voltar no tempo, faria tudo completamente igual porque é teimosa demais para admitir que foi uma decisão de merda.

– Então você achou que a maneira mais eficiente de seguir com a operação seria usando seu corpo, agente?! – O homem de cabelos grisalhos berrava furioso

– Primeiramente sim, provavelmente seria muito fácil conseguir isso usando meu corpo, porém eu não fiz isso porque tenho o mínimo de ética e senso, e especialmente porque não quero ou preciso. Segundo, por que você está presumindo que eu dormi com algum dos alvos? Acha que eu sou algum tipo de vadia com tesão em criminosos?

– Eu não estou presumindo nada, estou apenas pondo os fatos na mesa. Você passou a noite com os alvos, vai mesmo me dizer que passaram a noite conversando alegremente como garotinhas numa festa do pijama?!

"Passamos a noite falando da sua mãe, aquela vagabunda" esse foi o pensamento que veio á mente de Dara enquanto ela respirava fundo para não falar merda.

– Passamos a noite discutindo assuntos fúteis, bebemos demais e acabamos falando bastante das nossas vidas de merda e das pessoas idiotas que temos que lidar todos os dias.

– Agente, essa é uma operação essencial e se você não possui a capacidade de agir com o mínimo de respeito ou maturidade com seus superiores, eu vou ter que educadamente retirar você dela.

– Senhor, vocês me chamaram aqui apenas porque achavam que eu tinha dormido com os indivíduos, até então a operação tem sido um sucesso e creio que consegui me aproximar bastante do Sr. Tellini, a menos que vocês realmente possuam uma queixa grave sobre minha conduta, creio que não podem me retirar da operação a menos que recebam a ordem de algum superior. Se pareci grossa em algum momento, foi apenas porque respondi no mesmo tom com o qual você estava usando para se dirigir a mim, se achou que fui incoveniente seria interessante rever suas atitudes também.

– Conseguiu se aproximar do alvo? Então vamos lá, faça um relatório e mostre o seu "avanço" na operação. – O homem respondeu praticamente ignorando todo o resto da fala de Dara

  Dara se levantou da cadeira de maneira sútil, saiu da sala em silêncio e no instante em que fechou a porta, revirou os olhos e deu um suspiro cansado, aquela não era a primeira vez que era basicamente chamada por nada por seu capitão. Se dirigiu até sua sala, entrou nela e trancou a porta se jogando em sua cadeira logo em seguida.

– Porra Chico, cadê você desgraçado.. – Sussurrou para si mesma esfregando os olhos logo em seguida

  Ficou em silêncio e começou a pensar nos acontecimentos anteriores, relembrando de tudo que aconteceu antes de chegar neste ponto estressante de sua carreira.

~

  Taylor Swift - Shake It Off, era isso que Dara ouvia enquanto lentamente acordava, suas costas estavam um caco, seus olhos estavam pesados e sua mente estava em Nárnia. Se levantou, sentou novamente na cama pois sua pressão caiu de maneira violenta, levantou mais uma vez e então foi até a sala, encontrando Chico, seu melhor amigo que dividia apartamento com ela.
  Chico estava cantarolando a música mas parou ao ver ela, acenou e voltou cantarolar enquanto digitava a algo em seu notebook, a mulher apenas deu de ombros e saiu fazendo levemente a coreografia da música, cansada ou não, amava Taylor Swift.
  Estava na cozinha quando o refrão da música começou, Chico e ela começaram a cantar num volume um tanto exagerado e ouviram o vizinho de cima gritar "4:30 DA MANHÃ PORRA!", a vontade dos dois era de aumentar o volume, porém não podiam receber mais uma queixa do síndico do prédio.
  Pegou uma caneca com detalhes de ET, encheu de café e bebeu de uma só vez enquanto olhava pela janela a cidade começando a acordar.

Interferência - SDOLOnde histórias criam vida. Descubra agora