Injustiça pt.2

1.3K 97 224
                                    

(Eu derreti escrevendo essa porraaaaa)

  Após um longo e cansativo dia de limpeza, Dara, Lírio e Chico saíram para se resolver com Morato que aparentemente não ficou nada feliz em receber um bolo do grupo. Xande e Guizo não foram pois Dara ordenou que eles se resolvessem logo, afinal tinham passado o dia sem se falar e a garota tinha certeza de que se visse os dois brigando outra vez iria amarrar ambos num porão e deixá-los lá por uma semana.
  Guizo tinha acabado de sair do banho, vestiu uma roupa qualquer e desceu para procurar Xande, não encontrou o cabeludo em lugar algum da casa, presumindo que este estaria em seu quarto fazendo seu drama habitual. Foi até o quarto de Xande e bateu na porta, sem reposta.. bateu novamente e nada, decidindo então entrar de uma vez.
  Ao abrir a porta, viu Xande deitado na cama, as luzes já estavam apagadas e o skatista parecia pronto para dormir. Entrou, fechou a porta, caminhou de forma calma até a cama e então se deitou, abraçando as costas do outro e depositando um selinho em sua nuca.

– Sai, não quero falar com você nunca mais hoje.

– Para amor.

  Xande sentiu o coração falhar uma batida, em seus incríveis 13 dias de relacionamento essa era a primeira vez que Guizo o chamava assim.

– Amor o caralho, você não me ama.

– Cê acha isso?

– Sim.

– Por que?

– Não se faça de desentendido, Guilherme.

– Heh, gosto de ouvir você chamando meu nome. – Guizo apertou mais o abraço, estava praticamente encoxando o namorado

– Eu não vou cair nessa.

– Vai, dessa vez sem nenhuma brincadeira idiota. – Começou a dar vários selinhos na nuca de Xande

– Promete?

– Prometo.

  Xande enfim se virou para Guizo, sendo recebido por vários selinhos do outro e deixando um sorrisinho bobo escapar. Segurou o rosto do namorado e então começou  retribuir os selinhos, se sentou na cama e Guizo prontamente subiu em seu colo, passando os braços por seu pescoço, Xande agarrou a cintura do menor com uma das mãos enquanto passava a outra por debaixo da camisa deste, levando ela até seu mamilo e o pressionando.

– O piercing..

– Seria mais fácil se eu conseguisse ver onde que eu tô pegando.

– É só acender a luz, animal.

– Ignorante. – Largou o outro e se levantou fazendo o possível para não tropeçar em nada, finalmente achando o interruptor e acendendo a luz

  Voltou para perto da cama e ia tirar a camisa mas foi impedido por Guizo que o puxou pelo colarinho, mal caiu na cama e foi virado, com o outro subindo em cima de si de novo e novamente iniciando um beijo não muito calmo. Não conseguiu evitar sorrir em meio ao beijo, era a primeira vez que via Guizo assim.
  Isso seria difícil, agora tinha mais um vício para lidar em sua vida e esse novo vício tinha nome e sobrenome. Sentiu a mão de Guizo passar pela barra de seu short e de sua cueca e apertar o seu membro, separou brevemente o beijo apenas para recuperar o fôlego.

– Fica por cima. – Ouviu Guizo praticamente sussurrar enquanto o puxava novamente para o beijo

  Obedecendo ao namorado, segurou a cintura do outro e inverteu as posições, aproveitou que estava próximo a seu criado mudo e usou uma das mãos para abrir a gaveta e puxar o lubrificante. Quase derrubou o frasco quando Guizo passou as pernas por seu quadril e o puxou para si, mantendo essa posição por alguns segundos.

Interferência - SDOLOnde histórias criam vida. Descubra agora