singing

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Lorraine pisca de forma demorada, crendo ser novamente coisa de sua mente. E não demora muito até que ela percebesse que realmente era: a forma havia sumido.

Respirou pesado novamente, tentando entender o porquê daquilo, olhando em sua volta. Não tinha nada ali, apenas ela, assustada como nunca esteve.

O silêncio da casa é preenchido pelo som de um violão. O som das cordas soavam de maneira doce, mas a espantou. E se o tal demônio tivesse pego o violão que Ed costumava tocar e estivesse tentando atingi-lá?

Ed tocava para ela desde que namoravam. Ela amava ouvir, e, sempre fora o mesmo violão — o que o pai dele havia dado a ele no aniversário de dezeseis anos.

Ela fica parada por uns segundos, procurando a coragem necessária para ir ao quarto, de onde vinha o tal som. “Você está enlouquecendo.” - Ela pensou, andando com pressa agora, indo pelo corredor, rumo ao quarto em que o barulho era feito

Ao adentrar o quarto, pôde ver Edward sentado a cama com o instrumento em mãos. Ele a olha sorrindo, fazendo as pernas da morena bambearem por um segundo.

Ed sempre fora ótimo nisso: deixar ela boba por ele. Tanto pelo seu sorriso, quanto pelo seu jeito de ser. Ele sabia disso, havia se lembrado disso em sonho. Se lembrado do quanto um amava o outro, por infinitos motivos

Outra coisa a qual era ótimo e sempre fora, era o improviso. E era isso que faria: tiraria um sorriso de Lorraine, mesmo em meio ao caos. Faria ela se sentir calma mesmo que por um minuto, e amada como era antes de seu acidente.

Passando os dedos lentamente pelas cordas e criando uma melodia tranquila, ele aponta com o queixo para que Lorraine se sentasse, e ela assim faz, mesmo com certo receio.

- Nós arriscamos tudo... Deus sabe que tentamos. E durante todo esse tempo, eu sabia que ficaríamos bem.
Então, nos sirva uma bebida e vamos passar a noite acordados. Veremos tudo que nós podemos viver nesse amor em câmera lenta. - Ele canta, olhando fixamente aos olhos azuis da mulher, que agora estavam marejados e brilhantes.

- Oh... Ed... - Ela choraminga, esfregando os olhos.

- Então me beije onde eu me deito... Minhas mãos sobre suas bochechas. Crescemos bastante desde aquele dia no cinema... - Com a voz doce e leve, ele continua, fazendo com que Lorraine realmente derrubasse algumas lágrimas emocionadas naquele momento. - Eu tenho te amado desde que tínhamos dezessete anos. Bem antes de pensarmos do mesmo jeito.
Sobre ser amado, e estar apaixonado.

- Eu te amo... - Lorraine suspira sorrindo ao secar as lágrimas com a manga de sua blusa.

Tudo o que posso fazer é dizer: “Estes braços foram feitos para te abraçar”. E eu quero te amar como você me amou... Quando tínhamos dezessete anos.




Gente KKKKKKKKKKKK, se vocês vocês me xingarem no privado, eu não vou lembrar de atualizar não

ᴍʏ ʟɪᴛᴛʟᴇ ᴀɴɢᴇʟ (ᴜᴍᴀ ғᴀɴғɪᴄ ᴅᴇ ʟᴏʀᴇᴅ- ɪɴᴠᴏᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ ᴅᴏ ᴍᴀʟ)Onde histórias criam vida. Descubra agora