ᴍʏ ʟɪᴛᴛʟᴇ ᴀɴɢᴇʟ (ᴜᴍᴀ ғᴀɴғɪᴄ ᴅᴇ ʟᴏʀᴇᴅ- ɪɴᴠᴏᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ ᴅᴏ ᴍᴀʟ)

part of me

Assim que Ed termina a melodia com as cordas, ele apoia o violão no chão, dando espaço para que Lorraine pudesse finalmente reagir da maneira adequada.

Ainda sentados lado a lado, ela abraça o marido com uma força que ninguém diria que alguém tão magra poderia ter, apoiando sua cabeça no peito do rapaz.

O moreno respirou fundo ao sentir o cheiro doce do cabelo de Lorraine invadir suas narinas... Era quase como um sonho, de tão perfeita que era. Podia sentir seus braços delicados por volta de seu corpo, além da respiração leve da mulher em seu peito. Seu coração estava em uma velocidade quase anormal quando se deu conta do que se tratava: ela amava ela. Mais do que qualquer coisa naquele mundo. Daria tudo para que ela pudesse ter a vida que tivera antes daquela loucura toda começar... Apenas, antes de descobrir estar grávida.Ed também a envolve em seus braços, deixando-a tão confortável que ficaria ali para sempre, quente e protegida. Amada.

- Eu te amo. - Lorraine sussurra, fechando os olhos e respirando fundo.

- Eu te amo mais, Lou. - Ele diz, em alto e bom som e logo beija o topo da cabeça da pequena clarividente.

- Você é a parte mais importante de mim... - A mulher fala, agora erguendo a cabeça para olhar o homem nos olhos, sem soltar seus braços do corpo dele.

Sem reação, ele apenas sorri, mostrando os dentes brancos que haviam em sua boca. Sentindo seu coração bater ainda mais forte. Ela era sua força.

Seus lábios são grudados como iniciativa de Lorraine, que o beijava delicadamente, com as mãos agora cruzadas na nuca do homem, o puxando para si, Ela o empurra, deitando-o na cama e ficando ao seu lado, ainda beijando a boca carnuda e macia do homem que amava. Naquele momento, era como se não tivessem problemas a resolver. Apenas como se fossem recém-casados, antes de toda aquela loucura que estavam passando.

As mãos de Ed vagueiam levemente sobre os cachos castanhos soltos da mulher, acariciando-a enquanto se beijavam com paixão.

“Não a toque!” - A frase passa por sua mente. Na verdade, era isso que passava em sua mente a anos: não a tocar sem autorização. Sempre, desde que tiveram seu primeiro contato mais íntimo, nunca se permitiu tocar maliciosamente a pele sensivel de Lorraine Warren sem antes lhe acolher e pedir autorização.

Seus lábios se desencontram, dando a ele, alguns segundos para a olhar nos olhos como se estivesse pedindo algo, apenas em silêncio.

Ela abre um sorriso de lado e volta a beija-lô, vez ou outra desviando seus beijos até o pescoço do marido. Queria aquilo. Precisava dele! Bom... Precisava do Ed dela, e ele estava cada vez mais próximo de voltar a aquilo. Sua mão agora descia pelo corpo de Ed, sendo parada pelo zíper da calça Jeans do homem.

Se sentindo nervoso com a situação, sem a autorização necessária para toca-la, ele a empurra na cama, estando agora ele ao lado da mulher deitada, voltando a grudar os lábios com tesão. Suas línguas travavam uma batalha épica para permanecer no comando. E, seu pênis, começando a enrijecer. Estava nervoso apenas por medo de machucar a mulher, que, no momento, parecia querer aquilo mais do que tudo, com os olhos sedentos em vontade.

Não demora para que ele se posicione sobre ela, não esquecendo de apoiar todo seu peso em seu próprio braço para que seu peso não machucasse a pequena clarividente.

Em maneira de evitar algo mais íntimo, ele apenas beija o pescoço de Lorraine. Estava inseguro com aquilo ainda: não havia lembrado de tudo. Desde a última vez, apenas lembrara o quanto o bem estar da esposa era importante para que isso acontecesse. Era importante para ele. Então, isso mudava tudo. Mudava o fato de ele nunca transar com a mulher apenas para benefício próprio como havia feito da última vez. Essa parte dele, que ainda estava surgindo, se importava muito com os detalhes, uma vez que, quando se conectavam daquela forma, ia muito além do físico — sempre se entregavam de corpo e alma.

Lorraine se sentia úmida. Seu corpo estava dominado pela vontade de se sentir conectada a ele novamente daquela forma. Suas pernas estavam trêmulas igual suas mãos enquanto tentava sem sucesso abaixar o zíper da calça do marido.

De repente, os dois são interrompidos por um som estrondoso de coisas sendo arremessadas no andar de baixo. Eles se separam, se encarando envergonhados