17- Chuva, cortes e beijos

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- onde estavam com a cabeça!? - Patrick grita batendo o punho na mesa. - os quatro sairam escondido até uma boate, enfrentaram dois demônios. Depois dois de vocês fugiram deixando os outros dois companheiros para trás!

- não foi culpa deles. Nós que pedimos que voltassem -Max tentou explicar.- se fossemos todos, ele iria nos seguir.

- além do mais, como poderíamos saber que íamos nos deparar com demônios? - Lyla se defende.

- é por isso que deveriam estar em seus quartos, senhorita Yamamoto! - Patrick retruca.

- então vocês realmente se encontraram com Asmodeus? - questiona senhorita Bird, a mesma estava sentada em um canto da sala. A mesma sala do dia em que chegaram - e saíram vivos.

- ainda estou sem acreditar nisso - Max falou.

- nós não o matamos, longe disso. - disse Uriel entre um ou outro murmúrio de dor. - mas por enquanto é motivo para se comemorar.

Patrick andou ele, apontando o dedo indicador na cara de Uriel. O rosto contorcido em indignação, Uriel lhe lançou um sorriso de canto debochado. Ele arfava como um cão em dia de verão, a mão tremulante oscilava.

- Acha isso engraçado ahn? acha que merecem comemorar algo? - Patrick falou cuspindo as palavras.

O anjo revirou os olhos enquanto ele continuava impiedoso.

- vocês não tem nada o que comemorar. Tiveram sorte por terem saído vivos. Se ele quisesse vocês poderiam ter experimentando de uma morte lenta e inimaginável. Ele é um príncipe infernal, aquilo não era metade dos poderes relatados durante a história. Sabe se lá o que ele está fazendo agora no inferno, mas contente com certeza não deve estar.
você pode ser um anjo Uriel, mas não passa de um garoto como todos os outros e sabe disso. - Patrick concluiu.

Uriel se levantou em um salto ficando cara a cara com Patrick.

- já chega! os dois. Vocês violaram as regras e colocaram suas vidas e a missão em risco, então pagaram por isso. - a voz de srta Bird saiu potente e séria. - Vamos Patrick.

A mulher que usava saltos prada em um horário onde todos em sã consciência deveriam estar dormindo deu as costas para eles. Andes de sair, ela se virou apoiando-se no arco da porta.

- bom trabalho garotos. - então sumiu de vista.

Eles se entre olharam então Lyla suspirou dramática.

- Até que não foi tão ruim assim. - disse ela. - achei que séria bem pior.

- tá brincando né? - Zack indagou à encarando como se não acreditasse no que tinha acabado de ouvir. - você só pôde estar brincando.

- O quê?!

- olha eu vou dormir que eu ganho mais - Zack falou impaciente. - e vocês deveriam fazer o mesmo.

- boa noite? - Lyla vociferou quando ele saiu.

- boa noite. - respondeu amargo deixando o cômodo.

- o que deu nele? - ela perguntou.

- não liga para isso. Zack é meio extremo de mais. - Max explicou.- dê um tempo para ele digerir. Amanhã ele deve estar melhor.

- Tudo bem, acho que também vou me deitar. - disse ele entre um bocejo. -vocês vêm?

- vamos sim.

- certo, boa noite pessoal. - Lyla se despediu no corredor dos quartos, as luzes já estavam todas apagadas e a lua coberta pelas nuvens de chuva.

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